We Are The Damned inclui no line-up 4 (ex)elementos de bandas como From Now On, Painstruck, Devil In Me, Twentyinchburial e BlackSunrise. “The Shape Of Hell To Come” (quantas variações deste título já vimos?) é o disco de estreia produzido, misturado e masterizado pelo Dinamarquês Palle Schultz. Na nota de imprensa refere-se “são a personificação e o exemplo de música pesada sem compromissos nem clichés, um género desvalorizado em Portugal desde sempre”; “não cedendo a moralismos musicais a líricos”; “vontade inabalável e honesta de triunfar”; “fazendo dos WATD uma banda única em Portugal”; “premiado com um grammy… Palle Schultz”. O típico exagero de nota de imprensa. Não estou com isto já a dizer que a banda, ou o disco em revisão, são maus. Já lá vamos. Apenas estou a salientar o exagero a as frases chavão com que as bandas são apresentadas. Não é uma banda única. Clichés tem muitos. Demais até. Que sejam honestos naquilo que fazem e que tenham de triunfar, não ponho em causa. E em relação a “música pesada sem compromissos nem clichés, um género desvalorizado em Portugal desde sempre”, isso é perfeitamente discutível. É até pretensioso da parte da banda apresentar-se como o único caso do género em Portugal. Mais uma vez, exageros de nota de imprensa.
Agora, quanto à banda e ao disco propriamente ditos. 12 temas originais e uma versão de “Parasite” dos Kiss, fazem estes 55 minutos. Mescla de Thrash, Death, Hardcore, Punk, Sludge, Stoner e Hard Rock, entre outros subgéneros da música pesada. A excessiva fusão de géneros e a heterogeneidade apresentada em “The Shape Of Hell To Come” são demais para o seu próprio bem. Durante quase 1 hora de música podemos discernir influências tão diversas como Converge, Venom, Poison The Well, Arch Enemy, Misfits, Motorhead, Refused, Satyricon, Mastodon, Black Sabbath, Botch, Raised Fist ou High On Fire, entre muitos outros. A diversidade nos backgrounds dos elementos da banda, acredito.
Não é um mau disco, pelo contrário, tem até bastantes pontos positivos mas, como já referi, a sua heterogeneidade e o facto de ser algo derivativo não abonam em seu favor. Mesmo assim, muito acima daquilo que todos os dias vem de fora e de tudo aquilo que enche as famigeradas tabelas de venda. Prefiro 10 vezes esta proposta dos WATD do que toda a tabela de vendas Portuguesa. 65% www.myspace.com/wearethedamned / http://www.ragingplanet.pt/ / www.myspace.com/ragingplanetrecordsportugal
RDS
Agora, quanto à banda e ao disco propriamente ditos. 12 temas originais e uma versão de “Parasite” dos Kiss, fazem estes 55 minutos. Mescla de Thrash, Death, Hardcore, Punk, Sludge, Stoner e Hard Rock, entre outros subgéneros da música pesada. A excessiva fusão de géneros e a heterogeneidade apresentada em “The Shape Of Hell To Come” são demais para o seu próprio bem. Durante quase 1 hora de música podemos discernir influências tão diversas como Converge, Venom, Poison The Well, Arch Enemy, Misfits, Motorhead, Refused, Satyricon, Mastodon, Black Sabbath, Botch, Raised Fist ou High On Fire, entre muitos outros. A diversidade nos backgrounds dos elementos da banda, acredito.
Não é um mau disco, pelo contrário, tem até bastantes pontos positivos mas, como já referi, a sua heterogeneidade e o facto de ser algo derivativo não abonam em seu favor. Mesmo assim, muito acima daquilo que todos os dias vem de fora e de tudo aquilo que enche as famigeradas tabelas de venda. Prefiro 10 vezes esta proposta dos WATD do que toda a tabela de vendas Portuguesa. 65% www.myspace.com/wearethedamned / http://www.ragingplanet.pt/ / www.myspace.com/ragingplanetrecordsportugal
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