Disco de estreia para esta banda Sueca Lechery (ora nome esquisito!). A banda foi formada por Martin Bengtsson (voz / guitarra, ex-Arch Enemy, ex-Armageddon), e é completada com Martin Karlsson (baixo), Fredrik Nordstram (guitarra / teclas) e Robert Persson (bateria). O disco foi produzido por Rickard Bengtsson, que já havia produzido as 2 demos da banda, e que já trabalhou com bandas como Arch Enemy, Armageddon e Spiritual Beggars. São 10 temas em quase 49 minutos de puro Heavy Metal com reminiscências do Metal Alemão dos 80s, algum NWOBHM e algum Heavy / Power Sueco dos 90s. O som é potente, tal como se quer no Heavy Metal, mas tem uma melodia constante que cativa. Não é o melhor disco do género, mas que é bom, lá isso é. Uma boa aposta para fãs de Accept, UDO, Saxon, Europe, Hammerfall, Bloodbound, etc. 75% http://www.lechery.se/ / http://www.metalheaven.net/
RDS
Friday
Sandalinas – Fly To The Sun (2007) – Metal Heaven
Este é o segundo trabalho, sob esta designação, do guitarrista de origem espanhola Jordi Sandalinas. Novo trabalho, nova banda, nova editora. Depois de ter editado “Livin On The Edge” em 2005 através das Massacre, eis que surge a Metal Heaven para lançar a nova proposta. Quanto à banda, desta feita Sandalinas conta com a ajuda de Rick Altzi (voz, At Vance), Patrik johansson (bateria em estúdio, Yngwie Malmsteen), Mick Cervino (baixo em estúdio, Blackmore’s Night) e Elias Holmild (teclas, Dragonland). Ao vivo juntam-se à banda Álvaro Svanerö (bateria) e Mat Saint (baixo). Além desta banda principal há também participações do teclista Derek Sherinian (Dream Theater) e dos guitarristas Chris Caffery (Savatage) e Andy LaRocque (King Diamond). LaRocque foi também, tal como no primeiro registo, o produtor do disco e responsável pela masterização. Se todos estes nomes não bastarem, juntem-lhes ainda uma capa da autoria de Derek Riggs (Iron Maiden, Gamma Ray, etc). Hard ‘N’ Heavy ora a meio-tempo, ora rápido, mas sempre com muita melodia, e com a ocasional balada roqueira. Excelentes riffs de guitarra, uma voz potente mas melódica q.b., secção rítmica potente. Ao todo são 12 temas em cerca de 48 minutos muito acima da média. Para fãs da faceta mais melódica do Hard Rock e do Heavy Metal. 75% http://www.sandalinas.com/ / www.myspace.com/sandalinas / http://www.metalheaven.net/
RDS
Zero Tolerance #20 – Nov/Dec 07 (Magazine)
Chegou-me às mãos esta semana o novo número da revista Britânica Zero Tolerance. Em termos gerais, a ZT orienta o seu trabalho para o Metal extremo nas suas mais variadas vertentes: Death, Black, Grind. Há ainda ocasionais passagens pelo Thrash, Doom e Sludge, e algum material nas linhas Crust, Industrial e Dark Folk. Inclui as habituais notícias, entrevistas, reportagens, críticas a discos / vídeos / jogos / concertos, algumas secções temáticas (p.ex. arte, cinema ou uma secção para músicos) e um CD gratuito. Tem muito boa apresentação, material bem escrito, muito humor à mistura. Ao todo são 128 páginas a cores recheadas de material das vertentes mais extremas do Metal e não só.
Quanto a este número em particular, passo a identificar o seu conteúdo. A capa é feita com as Japonesas Gallhammer, as quais são incluídas numa reportagem acerca do papel das mulheres na música extrema (com a participação da ex-Swans Jarboe). Outra reportagem aqui incluída é sobre a questão dos downloads na Internet. Bandas aqui entrevistadas são Impaled Nazarene, Primordial, Bestial Mockery, Anaal Nathrakh, Nordvargr, High On Fire, Down, Exodus, Severe Torture, entre outras. Realço ainda uma secção habitual da revista intitulada “Beneath The Remains”, a qual neste número é dedicada ao Crust Japonês.
No CD incluem-se 17 temas que oscilam entre os géneros acima mencionados. Algumas das bandas incluídas são Severe Torture, Vesania, Helrunar, October File, Exodus., Agnostic Front, Soilwork, DAM, Hangman’s Chair ou Gallhammer.
Há umas semanas atrás vi esta revista (era o número anterior) à venda numa papelaria / tabacaria perto de casa. A ZT é, portanto, distribuída e vendida em Portugal. Para fãs de música extrema. O preço? £3.20. Em Euros é que não sei, mas deve andar nos 7 Euros.
-Quanto a este número em particular, passo a identificar o seu conteúdo. A capa é feita com as Japonesas Gallhammer, as quais são incluídas numa reportagem acerca do papel das mulheres na música extrema (com a participação da ex-Swans Jarboe). Outra reportagem aqui incluída é sobre a questão dos downloads na Internet. Bandas aqui entrevistadas são Impaled Nazarene, Primordial, Bestial Mockery, Anaal Nathrakh, Nordvargr, High On Fire, Down, Exodus, Severe Torture, entre outras. Realço ainda uma secção habitual da revista intitulada “Beneath The Remains”, a qual neste número é dedicada ao Crust Japonês.
No CD incluem-se 17 temas que oscilam entre os géneros acima mencionados. Algumas das bandas incluídas são Severe Torture, Vesania, Helrunar, October File, Exodus., Agnostic Front, Soilwork, DAM, Hangman’s Chair ou Gallhammer.
Há umas semanas atrás vi esta revista (era o número anterior) à venda numa papelaria / tabacaria perto de casa. A ZT é, portanto, distribuída e vendida em Portugal. Para fãs de música extrema. O preço? £3.20. Em Euros é que não sei, mas deve andar nos 7 Euros.
RDS
Qwentin - Entrevista
1 – Qwentin (curta biografia, pontos altos, discografia, etc):
Qwentin é um todo feito de cinco partes. Cinco cabeças que, quando juntas, formam uma só identidade, um contador de histórias chamado Qwentin. Um viajante, um sonhador que acredita que todas as línguas do mundo são perceptíveis se nos predispusermos a compreendê-las. Esse foi um dos princípios basilares da fundação da banda, em 2003, numa garagem no limite urbano do Cartaxo, cidade onde crescemos. O outro princípio foi a questionável necessidade de refrães: "se a vida não tem refrães; se os filmes não têm refrães; por que razão hão-de as músicas ter partes repetidas só para respeitar uma convenção estrutural que não sequer está escrita em lado nenhum?". Foi, então, no início de 2003, que o Qwentin começou a compor temas sem refrães e em diversas línguas. Às composições foi acrescentado outro pormenor de estilo: a inclusão de elementos (narrativos e/ou musicais) que estimulassem a curiosidade do ouvinte, que o intrigassem, e que desafiassem a sua imaginação. E a ausência de uma "mensagem", de uma "lição de moral" a impingir ao ouvinte.
Daí até ao álbum, foi um longo caminho de quatro anos - com passagens pelo Festival Tejo (em 2003, 2004 e 2005), pelo Hard Rock Café Lisboa (2005), pelo Santiago Alquimista (2005) ou pela Day After (2005), entre tantos outros sítios; e duas passagens pelos estúdios Toolateman (Carcavelos), para gravar 2 EP, que viriam a servir de base de trabalho para o álbum "Première!"; e duas trocas de baterista, em 2005 e em 2006; e de muito trabalho criativo, para criar o inatingível "álbum perfeito" para a "estreia perfeita". Em finais de 2006, a banda reuniu-se num estúdio em Braga - e aí, temperados pelo clima invernoso da Cidade dos Arcebispos e acompanhados pelo produtor Daniel Cardoso, concretizámos esta amálgama de ideias em disco.
2 – “Première!” (processos de composição e gravação):
Depende das situações. As músicas surgem de forma muito espontânea e tanto podem nascer de uma "jam", como de um "riff" carismático que alguem trouxe de casa. Depois funciona por camadas. Quando já temos um "mood", pensamos nas linhas de voz. «Será que este "mood" deve ser cantado?» Se sim, «que fonética de que língua assenta aqui bem?» Cada música é um pequeno filme, e isso influencia muito a forma de pensar as diversas partes do tema, que devem ser musicadas conforme o que está a acontecer no «ecrã mental» de Qwentin, e que, em última instância, toma a proporção de um argumento cinematográfico.
A gravação do Premiére foi uma experiência alucinante. Decorreu ao longo de um mês, de forma sequenciada, no estúdio Ultra Sound, em Braga. Braga é uma cidade apaixonante, com pessoas que te acolhem muito bem e te levam para festas... As vozes femininas dos temas "Uomo-Tutto" e "Il Commence Ici" são de pessoas que conhecemos por lá...
3 – Letras (influências, temas, mensagens):
O Qwentin não tem, propriamente, uma mensagem. A última coisa que estas músicas pretendem é dar lições. São, basicamente, histórias, com princípio, meio e fim, que exploram facetas - umas óbvias, outras menos óbvias - da vida quotidiana, frequentemente sob o ponto de vista de um viajante em permanente busca de novas experiências, novas aprendizagens, novas formas de perceber a realidade.
Basicamente, são inspiradas por coisas tão simples (ou complicadas, consoante o ponto de vista) como a vida, o mundo, a verdade, a mentira, as pessoas que conhecemos.
Quer dizer, é possível que as músicas dêem que pensar ao ouvinte; mas não lhe tentam impingir uma lição, um "modo certo de pensar/fazer algo".
4 – Uso de diversas línguas:
Quando já temos um "mood", pensamos nas linhas de voz. «Será que este "mood" deve ser cantado?» Se sim, «que fonética de que língua assenta aqui bem?»
Para mais, o uso de diversas línguas é um reflexo da crescente europeização e globalização. E depois, porque é que se tem de cantar sempre em Inglês?A tendência dos músicos portugueses foi, em grande parte dos casos, tentar uma aproximação musical à cultura anglo-saxónica. O que acontece é que, exceptuando algumas honrosas excepções, os músicos portugueses nunca foram muito bem sucedidos nessa abordagem. É uma questão cultural que extravasa também a barreira linguística. Os americanos têm o Blues e nós o Fado. Não quer dizer que nós por cá não saibamos rockar, simplesmente temos de assumir um ângulo diferente, mais nosso, e partir daí para o mundo.
Tocar música "global", como nós fazemos, não significa cantar na língua mais global de todas (i.e., o Inglês). Significa fazer música cuja potência artística transcenda as barreiras culturais. Como o Blues, por exemplo.
5 – Capa do disco (quem, porquê, significado, …):
A imagem - gentilmente cedida pelo fotógrafo norte-americano Barry Weatherall - é a expressão visual perfeita do título que já tínhamos, há muito, escolhido para o álbum. "Première!" preenchia diversos requisitos: é uma palavra com significado igual em diversas línguas (apesar de ser uma palavra francesa, sem adaptação); está fortemente relacionada com o mundo do espectáculo, como um todo, e com o mundo do cinema, em particular; e significa "estreia", que é aquilo que este álbum é: a estreia de Qwentin numa "longa metragem".
Para além de recorrer (fruto do acaso) ao leque de cores de Qwentin, a imagem transmite a teatralidade do conceito; e aquela tímida mão, que espreita da cortina, recorda aquele «nervoso miudinho» que se sente nos momentos que antecedem uma estreia (ou qualquer outro grande momento de uma vida). É o Qwentin que lá está, a espreitar-nos por detrás da cortina, de cada vez que pisamos um palco...
6 – Rui Duarte (Ramp):
A voz é um instrumento como qualquer outro. Determinadas vozes ficam bem em determinados "moods". O "Mind (the) Thieves" pedia uma voz como a do Rui - um amigo de longa data que sempre nos apoiou. E um grande vocalista de uma grande banda (que inspirou boa parte da nossa aprendizagem musical). O resultado final excedeu as nossas expectativas - o Rui vestiu mesmo a "camisola" de Qwentin.
7 – Projecções vídeo e teatralidades ao vivo:
A apresentação ao vivo é mais de metade da força do Qwentin. O guarda-roupa, a caracterização, a utilização de elementos teatrais (sejam interacções entre os músicos, seja com recurso a actores), a não-comunicação verbal directa com o público (o contacto é puramente físico, através de olhares, de linguagem corporal - a comunicação verbal é feita através de um narrador, uma "voz-off", que intercede em momentos-chave) e o recurso a imagens vídeo (que dão ao público uma ou outra pista para descodificar o "argumento" de cada tema interpretado) fazem do concerto de Qwentin uma poderosa experiência audiovisual, situada bem para lá de um mero espectáculo ao vivo.
8 – Influências musicais e outras:
Os gostos dentro da banda abarcam praticamente todo e qualquer estilo de música alguma vez criado. O Rock/Pop é o estilo de eleição, mas todos gostamos de música, seja qual for o estilo. Por vezes, é na musica mais ensossa do músico mais desinteressante que encontramos um determinado pormenor que nos abre uma série de portas à criatividade.
9 – Filmes recomendados pela banda:
Os melhores filmes, e os que mais influenciam a nossa música, são aqueles que acontecem na vida real. Apesar de tratarmos, nas nossas músicas, de temas como a fantasia e a ficção científica, isso não significa que não tenham um fundo de verdade...
10 – Raging Planet Records:
A ligação com a Raging Planet começou com um convite para integrarmos uma colectânea, com edição prevista para o início de 2008. O Daniel Makosch desafiou-nos a fazer a "cover" de um clássico da música portuguesa - optámos por fazer o "Zuvi Zeva Novi", de Mler Ife Dada.
Entretanto, tínhamos o disco finalizado e pronto a distribuir. Após uma série de reuniões para acertar todos os detalhes importantes, partimos para a edição conjunta - uma parceria que esperamos que se fortaleça e dê muitos frutos para ambas as partes, nos anos vindouros.
11 – Promoção ao disco:
13 Novembro: entrevista no Curto Circuito (Sic Radical);
15 Novembro: concerto no Bar Europa (Lisboa) - apresentação do álbum;
23 Novembro: concerto no Centro Cultural do Cartaxo;
08 Dezembro: concerto no Bar Som Líquido (Tavira), com Guernica Havoc;
09 Dezembro: showcase na Fnac da Guia (AlgarveShopping) - promoção do álbum;
20 Dezembro: concerto na escola Restart (Lisboa);
11 Janeiro: concerto no Centro da Juventude das Caldas da Rainha.
12 – Mensagem final:
O desconhecido começa já ali ao lado, naquela esquina que dobramos todos os dias sem pensar muito nisso.
Recordando "A Ilha", de Aldous Huxley: «"Aqui e neste momento, rapazes", salmodiou o pássaro. "Aqui e neste momento, rapazes."»
E claro... Não acreditem, é tudo verdade.Ass: Qwentin (foi mesmo respondido por todos os membros - Bárány Qwentinsson, Drepopoulos Qwentinsson, Gospodar Qwentinsson, Morloch Qwentinsson, Qweon Qwentinsson)
Qwentin é um todo feito de cinco partes. Cinco cabeças que, quando juntas, formam uma só identidade, um contador de histórias chamado Qwentin. Um viajante, um sonhador que acredita que todas as línguas do mundo são perceptíveis se nos predispusermos a compreendê-las. Esse foi um dos princípios basilares da fundação da banda, em 2003, numa garagem no limite urbano do Cartaxo, cidade onde crescemos. O outro princípio foi a questionável necessidade de refrães: "se a vida não tem refrães; se os filmes não têm refrães; por que razão hão-de as músicas ter partes repetidas só para respeitar uma convenção estrutural que não sequer está escrita em lado nenhum?". Foi, então, no início de 2003, que o Qwentin começou a compor temas sem refrães e em diversas línguas. Às composições foi acrescentado outro pormenor de estilo: a inclusão de elementos (narrativos e/ou musicais) que estimulassem a curiosidade do ouvinte, que o intrigassem, e que desafiassem a sua imaginação. E a ausência de uma "mensagem", de uma "lição de moral" a impingir ao ouvinte.
Daí até ao álbum, foi um longo caminho de quatro anos - com passagens pelo Festival Tejo (em 2003, 2004 e 2005), pelo Hard Rock Café Lisboa (2005), pelo Santiago Alquimista (2005) ou pela Day After (2005), entre tantos outros sítios; e duas passagens pelos estúdios Toolateman (Carcavelos), para gravar 2 EP, que viriam a servir de base de trabalho para o álbum "Première!"; e duas trocas de baterista, em 2005 e em 2006; e de muito trabalho criativo, para criar o inatingível "álbum perfeito" para a "estreia perfeita". Em finais de 2006, a banda reuniu-se num estúdio em Braga - e aí, temperados pelo clima invernoso da Cidade dos Arcebispos e acompanhados pelo produtor Daniel Cardoso, concretizámos esta amálgama de ideias em disco.
2 – “Première!” (processos de composição e gravação):
Depende das situações. As músicas surgem de forma muito espontânea e tanto podem nascer de uma "jam", como de um "riff" carismático que alguem trouxe de casa. Depois funciona por camadas. Quando já temos um "mood", pensamos nas linhas de voz. «Será que este "mood" deve ser cantado?» Se sim, «que fonética de que língua assenta aqui bem?» Cada música é um pequeno filme, e isso influencia muito a forma de pensar as diversas partes do tema, que devem ser musicadas conforme o que está a acontecer no «ecrã mental» de Qwentin, e que, em última instância, toma a proporção de um argumento cinematográfico.
A gravação do Premiére foi uma experiência alucinante. Decorreu ao longo de um mês, de forma sequenciada, no estúdio Ultra Sound, em Braga. Braga é uma cidade apaixonante, com pessoas que te acolhem muito bem e te levam para festas... As vozes femininas dos temas "Uomo-Tutto" e "Il Commence Ici" são de pessoas que conhecemos por lá...
3 – Letras (influências, temas, mensagens):
O Qwentin não tem, propriamente, uma mensagem. A última coisa que estas músicas pretendem é dar lições. São, basicamente, histórias, com princípio, meio e fim, que exploram facetas - umas óbvias, outras menos óbvias - da vida quotidiana, frequentemente sob o ponto de vista de um viajante em permanente busca de novas experiências, novas aprendizagens, novas formas de perceber a realidade.
Basicamente, são inspiradas por coisas tão simples (ou complicadas, consoante o ponto de vista) como a vida, o mundo, a verdade, a mentira, as pessoas que conhecemos.
Quer dizer, é possível que as músicas dêem que pensar ao ouvinte; mas não lhe tentam impingir uma lição, um "modo certo de pensar/fazer algo".
4 – Uso de diversas línguas:
Quando já temos um "mood", pensamos nas linhas de voz. «Será que este "mood" deve ser cantado?» Se sim, «que fonética de que língua assenta aqui bem?»
Para mais, o uso de diversas línguas é um reflexo da crescente europeização e globalização. E depois, porque é que se tem de cantar sempre em Inglês?A tendência dos músicos portugueses foi, em grande parte dos casos, tentar uma aproximação musical à cultura anglo-saxónica. O que acontece é que, exceptuando algumas honrosas excepções, os músicos portugueses nunca foram muito bem sucedidos nessa abordagem. É uma questão cultural que extravasa também a barreira linguística. Os americanos têm o Blues e nós o Fado. Não quer dizer que nós por cá não saibamos rockar, simplesmente temos de assumir um ângulo diferente, mais nosso, e partir daí para o mundo.
Tocar música "global", como nós fazemos, não significa cantar na língua mais global de todas (i.e., o Inglês). Significa fazer música cuja potência artística transcenda as barreiras culturais. Como o Blues, por exemplo.
5 – Capa do disco (quem, porquê, significado, …):
A imagem - gentilmente cedida pelo fotógrafo norte-americano Barry Weatherall - é a expressão visual perfeita do título que já tínhamos, há muito, escolhido para o álbum. "Première!" preenchia diversos requisitos: é uma palavra com significado igual em diversas línguas (apesar de ser uma palavra francesa, sem adaptação); está fortemente relacionada com o mundo do espectáculo, como um todo, e com o mundo do cinema, em particular; e significa "estreia", que é aquilo que este álbum é: a estreia de Qwentin numa "longa metragem".
Para além de recorrer (fruto do acaso) ao leque de cores de Qwentin, a imagem transmite a teatralidade do conceito; e aquela tímida mão, que espreita da cortina, recorda aquele «nervoso miudinho» que se sente nos momentos que antecedem uma estreia (ou qualquer outro grande momento de uma vida). É o Qwentin que lá está, a espreitar-nos por detrás da cortina, de cada vez que pisamos um palco...
6 – Rui Duarte (Ramp):
A voz é um instrumento como qualquer outro. Determinadas vozes ficam bem em determinados "moods". O "Mind (the) Thieves" pedia uma voz como a do Rui - um amigo de longa data que sempre nos apoiou. E um grande vocalista de uma grande banda (que inspirou boa parte da nossa aprendizagem musical). O resultado final excedeu as nossas expectativas - o Rui vestiu mesmo a "camisola" de Qwentin.
7 – Projecções vídeo e teatralidades ao vivo:
A apresentação ao vivo é mais de metade da força do Qwentin. O guarda-roupa, a caracterização, a utilização de elementos teatrais (sejam interacções entre os músicos, seja com recurso a actores), a não-comunicação verbal directa com o público (o contacto é puramente físico, através de olhares, de linguagem corporal - a comunicação verbal é feita através de um narrador, uma "voz-off", que intercede em momentos-chave) e o recurso a imagens vídeo (que dão ao público uma ou outra pista para descodificar o "argumento" de cada tema interpretado) fazem do concerto de Qwentin uma poderosa experiência audiovisual, situada bem para lá de um mero espectáculo ao vivo.
8 – Influências musicais e outras:
Os gostos dentro da banda abarcam praticamente todo e qualquer estilo de música alguma vez criado. O Rock/Pop é o estilo de eleição, mas todos gostamos de música, seja qual for o estilo. Por vezes, é na musica mais ensossa do músico mais desinteressante que encontramos um determinado pormenor que nos abre uma série de portas à criatividade.
9 – Filmes recomendados pela banda:
Os melhores filmes, e os que mais influenciam a nossa música, são aqueles que acontecem na vida real. Apesar de tratarmos, nas nossas músicas, de temas como a fantasia e a ficção científica, isso não significa que não tenham um fundo de verdade...
10 – Raging Planet Records:
A ligação com a Raging Planet começou com um convite para integrarmos uma colectânea, com edição prevista para o início de 2008. O Daniel Makosch desafiou-nos a fazer a "cover" de um clássico da música portuguesa - optámos por fazer o "Zuvi Zeva Novi", de Mler Ife Dada.
Entretanto, tínhamos o disco finalizado e pronto a distribuir. Após uma série de reuniões para acertar todos os detalhes importantes, partimos para a edição conjunta - uma parceria que esperamos que se fortaleça e dê muitos frutos para ambas as partes, nos anos vindouros.
11 – Promoção ao disco:
13 Novembro: entrevista no Curto Circuito (Sic Radical);
15 Novembro: concerto no Bar Europa (Lisboa) - apresentação do álbum;
23 Novembro: concerto no Centro Cultural do Cartaxo;
08 Dezembro: concerto no Bar Som Líquido (Tavira), com Guernica Havoc;
09 Dezembro: showcase na Fnac da Guia (AlgarveShopping) - promoção do álbum;
20 Dezembro: concerto na escola Restart (Lisboa);
11 Janeiro: concerto no Centro da Juventude das Caldas da Rainha.
12 – Mensagem final:
O desconhecido começa já ali ao lado, naquela esquina que dobramos todos os dias sem pensar muito nisso.
Recordando "A Ilha", de Aldous Huxley: «"Aqui e neste momento, rapazes", salmodiou o pássaro. "Aqui e neste momento, rapazes."»
E claro... Não acreditem, é tudo verdade.Ass: Qwentin (foi mesmo respondido por todos os membros - Bárány Qwentinsson, Drepopoulos Qwentinsson, Gospodar Qwentinsson, Morloch Qwentinsson, Qweon Qwentinsson)
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http://www.qwentin.com/ / http://www.ragingplanet.web.pt/ / www.myspace.com/ragingplanetrecordsportugal
Banshee And Something Else We Can’t Remember - Entrevista
1 – Banshee And Something Else We Can’t Remember (curta biografia, pontos altos, discografia, etc):
Os Banshee And Something Else We Can’t Remember formaram-se em 2002 em Setúbal depois algumas transformações na formação da banda hoje a banda divide-se entre Setúbal e Palmela e da qual fazem da parte: David (Guitarra e Voz), Jójó (Baixo), Mike (Trompete), João (Bateria) e Ricardo (Voz).
Em 2004 Gravamos o primeiro trabalha o EP “Drunk Broke But Happy” no Margem Sul Estúdios com o Francisco Santos e o Ricardo Barreto. Entramos numa fase de promover e nos mostrar ao mundo correndo o país de norte a sul. Curiosamente o EP também suscitou interesse fora das nossas fronteiras não só em fans como também imprensa e em 2005 fomos eleitos pelo site americano famouspunk.com como best internacional 2004. Já em 2006 no fim do verão fizemos uma tour em Espanha que serviu como uma pré-apresentação do álbum a um público totalmente desconhecido.
Até chegar-mos a 2007 onde lançamos o nosso primeiro trabalho o álbum “This Place Is a Zoo”.
2 – “This Place Is A Zoo” (processos de composição e gravação):
O álbum “This Place Is a Zoo”começou em processo de composição imediatamente a pormos o EP cá fora. Curiosamente 4 dos temas de fazem parte do álbum foram, escritos cerca de 3 a 4 dias antes de irmos para estúdio pois achávamos que o material que tínhamos não era bom o suficiente. Uma verdade é que desde que a banda se consolidou com a formação actual as musicas tomaram formas e sonoridades completamente diferentes. Grande parte do álbum foi feito em estúdio com a ajuda do Produtor Francisco Santos e com a assistência de Ricardo Barreto.
3 – Eddie Ashworth & Jason Livermore / Bill Stevenson:
A primeira pessoa a encorajar-nos a tentar algo com um passo acima curiosamente foi o Francisco Santos.
Quando estávamos na fase inicial de gravações em estúdio a Masterização já ficou pré-acordada com Bill Stevenson e Jason Livermore.
Procuramos um produtor que completa-se como banda para misturar o álbum e depois de muitos contactos e já a esperança perdida surgiu-nos uma resposta bastante positiva por parte do Eddie Ashworth e um entusiasmo enorme. Concluídas as gravações deu-se então a fase de mistura e de masterização a qual Eddie Ashorth sempre nos ajudou e acompanhou até ao resultado final.
4 – Letras (influências, temas, mensagens):
As nossas letras falam basicamente sobre experiências a nível pessoal ou social. Este álbum fala metade em experiências pessoais e metade em sociais. O tema “This Place Is a Zoo” é uma critica social em que comparamos a sociedade com a vida animal ou o tema “ We got To Fight and stand up” em que apela em que temos de nos revoltar contra este mundo de destruição, de guerra, de fome em que se segue logo o tema “Every Second In every Hour” fala sobre a verdade e em que temos de fazer escolhas e ai é que aprendemos e se fizermos as escolhas erradas devemos continuar a lutar pelas certas e não ficar rendido as escolas certas. Claro que depois há o tema acústico e evidentemente é um tema de fala de amor como mais alguns temas do álbum, o amor é um sentimento existente em todo o ser humano e deve-se falar nisso ou exprimir sobre isso quando assim nos sentimos.
5 – Capa do disco (quem, porquê, significado, …):
A Capa do disco ficou a cargo do nosso amigo de longa data Filipe Oliveira que é uma pessoa que sempre nos ajudou a ultrapassar vários obstáculos. O conceito girou todo em redor da banda e do título do álbum. Na capa do álbum somos encarados como os macacos pois somos os que fazem as palhaçadas neste reino animal em vez de sermos um predador sempre em caça da presa. Quisemos dar este conceito a todo o álbum pois nos achamos que uma banda também tem de transmitir mensagem já que conseguimos chegar a algumas pessoas pela música. Através dum som alegre e quente e muita diversão tentamos alertar que não nos podemos esquecer o que se passa no mundo seja a falar de guerra ou de amor.
6 – Influências musicais e outras:
Curiosamente todos nós temos influências distintas. Primeiro de tudo somos grandes consumidores de todos os géneros musicais estamos sempre a partilhar novas bandas ou compositores. Na banda existe quem seja mais virado para o rock progressivo e metal, outros para o reagge, outros mais punkrock outros mais poprock outros ainda mais jazz e clássico… mas chegamos sempre a um consenso. Em termos de género no nosso estilo musical bandas da Third Wave Generation são basicamente as nossas influências.
7 – Raging Planet Records:
Lançamos o álbum pela Raging Planet Records porque nos surgiu essa oportunidade e ficamos muito contentes pela atenção e pela maneira como fomos recebidos. A Raging Planet Records é uma editora que aposta nas bandas portuguesas e luta para melhorar o panorama nacional e para nós é um orgulho poder estar na família da Raging Planet ao lado de grandes bandas nacionais.
8 – Concertos de promoção ao disco:
Em relação a concertos de promoção ao disco fizemos as duas festas de lançamento em Lisboa e Pombal respectivamente e de momento estamos a trabalhar para marcar muitos mais shows para promover este trabalho.
9 – Mensagem final:
A nossa mensagem para todos é simplesmente que apoiem as bandas nacionais seja qual for o género musical. Um Forte Abraço para tod@s.
Os Banshee And Something Else We Can’t Remember formaram-se em 2002 em Setúbal depois algumas transformações na formação da banda hoje a banda divide-se entre Setúbal e Palmela e da qual fazem da parte: David (Guitarra e Voz), Jójó (Baixo), Mike (Trompete), João (Bateria) e Ricardo (Voz).
Em 2004 Gravamos o primeiro trabalha o EP “Drunk Broke But Happy” no Margem Sul Estúdios com o Francisco Santos e o Ricardo Barreto. Entramos numa fase de promover e nos mostrar ao mundo correndo o país de norte a sul. Curiosamente o EP também suscitou interesse fora das nossas fronteiras não só em fans como também imprensa e em 2005 fomos eleitos pelo site americano famouspunk.com como best internacional 2004. Já em 2006 no fim do verão fizemos uma tour em Espanha que serviu como uma pré-apresentação do álbum a um público totalmente desconhecido.
Até chegar-mos a 2007 onde lançamos o nosso primeiro trabalho o álbum “This Place Is a Zoo”.
2 – “This Place Is A Zoo” (processos de composição e gravação):
O álbum “This Place Is a Zoo”começou em processo de composição imediatamente a pormos o EP cá fora. Curiosamente 4 dos temas de fazem parte do álbum foram, escritos cerca de 3 a 4 dias antes de irmos para estúdio pois achávamos que o material que tínhamos não era bom o suficiente. Uma verdade é que desde que a banda se consolidou com a formação actual as musicas tomaram formas e sonoridades completamente diferentes. Grande parte do álbum foi feito em estúdio com a ajuda do Produtor Francisco Santos e com a assistência de Ricardo Barreto.
3 – Eddie Ashworth & Jason Livermore / Bill Stevenson:
A primeira pessoa a encorajar-nos a tentar algo com um passo acima curiosamente foi o Francisco Santos.
Quando estávamos na fase inicial de gravações em estúdio a Masterização já ficou pré-acordada com Bill Stevenson e Jason Livermore.
Procuramos um produtor que completa-se como banda para misturar o álbum e depois de muitos contactos e já a esperança perdida surgiu-nos uma resposta bastante positiva por parte do Eddie Ashworth e um entusiasmo enorme. Concluídas as gravações deu-se então a fase de mistura e de masterização a qual Eddie Ashorth sempre nos ajudou e acompanhou até ao resultado final.
4 – Letras (influências, temas, mensagens):
As nossas letras falam basicamente sobre experiências a nível pessoal ou social. Este álbum fala metade em experiências pessoais e metade em sociais. O tema “This Place Is a Zoo” é uma critica social em que comparamos a sociedade com a vida animal ou o tema “ We got To Fight and stand up” em que apela em que temos de nos revoltar contra este mundo de destruição, de guerra, de fome em que se segue logo o tema “Every Second In every Hour” fala sobre a verdade e em que temos de fazer escolhas e ai é que aprendemos e se fizermos as escolhas erradas devemos continuar a lutar pelas certas e não ficar rendido as escolas certas. Claro que depois há o tema acústico e evidentemente é um tema de fala de amor como mais alguns temas do álbum, o amor é um sentimento existente em todo o ser humano e deve-se falar nisso ou exprimir sobre isso quando assim nos sentimos.
5 – Capa do disco (quem, porquê, significado, …):
A Capa do disco ficou a cargo do nosso amigo de longa data Filipe Oliveira que é uma pessoa que sempre nos ajudou a ultrapassar vários obstáculos. O conceito girou todo em redor da banda e do título do álbum. Na capa do álbum somos encarados como os macacos pois somos os que fazem as palhaçadas neste reino animal em vez de sermos um predador sempre em caça da presa. Quisemos dar este conceito a todo o álbum pois nos achamos que uma banda também tem de transmitir mensagem já que conseguimos chegar a algumas pessoas pela música. Através dum som alegre e quente e muita diversão tentamos alertar que não nos podemos esquecer o que se passa no mundo seja a falar de guerra ou de amor.
6 – Influências musicais e outras:
Curiosamente todos nós temos influências distintas. Primeiro de tudo somos grandes consumidores de todos os géneros musicais estamos sempre a partilhar novas bandas ou compositores. Na banda existe quem seja mais virado para o rock progressivo e metal, outros para o reagge, outros mais punkrock outros mais poprock outros ainda mais jazz e clássico… mas chegamos sempre a um consenso. Em termos de género no nosso estilo musical bandas da Third Wave Generation são basicamente as nossas influências.
7 – Raging Planet Records:
Lançamos o álbum pela Raging Planet Records porque nos surgiu essa oportunidade e ficamos muito contentes pela atenção e pela maneira como fomos recebidos. A Raging Planet Records é uma editora que aposta nas bandas portuguesas e luta para melhorar o panorama nacional e para nós é um orgulho poder estar na família da Raging Planet ao lado de grandes bandas nacionais.
8 – Concertos de promoção ao disco:
Em relação a concertos de promoção ao disco fizemos as duas festas de lançamento em Lisboa e Pombal respectivamente e de momento estamos a trabalhar para marcar muitos mais shows para promover este trabalho.
9 – Mensagem final:
A nossa mensagem para todos é simplesmente que apoiem as bandas nacionais seja qual for o género musical. Um Forte Abraço para tod@s.
Entrevistador: RDS
Entrevistado: Ricardo (Vocalista)
Entrevistado: Ricardo (Vocalista)
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Palace Terrace - Entrevista
1 – Palace Terrace (origin and meaning of the project’s name, short bio with highlights, discography, etc):
GB - Palace Terrace was formed after I had a vision for a vocal oriented album. I composed the "Flying Through Infinity" album shortly after releasing my solo album "Venomous Fingers". After completing the composition process for the album I began the search for a lead singer. It was an early Sunday morning that I put a call into Vocalist Jonathan Marshall. While speaking to Jonathan I explained to him that I had this progressive and neoclassical style album and would like for him to sing on it, without hesitation he agreed to record the tracks. I then further revealed to him the "Flying Through Infinity" concept I had, along with the seeds for the meaning and development of each song. After our conversation I sent him the entire album and the vocal production was underway. The band name was born when Jonathan and I were taking a break from recording vocals in my private studio. I was suggesting a name that sounded royal, majestic and "made for a palace". After further contemplation Jonathan said "Terrace"... "Palace Terrace". The timeline for the vocal production was extensive and extremely laborious, it wound up taking longer than I had anticipated due to studio scheduling, working and re-working John's improvisations and all my vocal parts. In the end the amount of time it took to complete was worth it to me, for it is satisfying both emotionally and intellectually.
2 – “Flying Through Eternity” (writing & recording process):
GB - I had composed the album on staff paper and also recorded the main body of music before ever approaching the other musicians. Once I brought Jonathan aboard we had worked intensely on the improvisations as well as the additional melodic and counterpoint sections I composed. Jonathan had written some lyrics based off of the "Flying Through Infinity" concept and seed ideas for the individual songs I had initially presented to him. I had also written lyrics to further project the song's original meaning. When we got together we melded our lyrics into what you hear on the album.
3 – Lyrics (influences, themes, messages) and the main lyrical concept of this record:
GB - In brief... it is a journey through space and time questioning what happens in higher dimensions, wondering if we'll find loved ones on the other side, wondering why we each go through the path we do, and then coming full circle back to a place to call home. As I previously mentioned the lyrics on the album were written by both Jonathan Marshall and myself. The concept of the album was influenced by my love and fascination of astrophysics.
4 – Album frontcover / artwork (who, why, meaning, …):
GB - The album's front cover is depicting a soul flying through the universe, or rather flying through infinity. The artwork reflects the soul looking over planet Earth and all of it's inhabitance. The artwork was conceptualized, designed and created by myself. Along with the lyrics the album came out rather spiritual, without ever really insinuating a particular religion. It definitely conveys a sense of awe, inspired by the grandiose scheme of who, what and were we are.
5 – Musical and other kind of influences:
GB - The music on the album is highly influenced by strict classical composition techniques in combination with modern elements. There are vocal sections that I composed using strict 4-part writing rules and other sections that utilize extensive odd-meters and modern harmony. The song forms used on the album were not restricted to any particular structure and came out rather unique sounding.
6 – Lion Music:
GB - Lion Music I truly believe to be somewhat of a saviour record label that brings high caliber musicianship and captivating artists to the public. While they are indeed in the business of selling records, they too are much concerned with bringing something new, fresh, innovative and over the top to both fans and musicians alike. Lasse Mattson is a talented guitarist and musician himself which I think really aids in bringing to the label the high quality musicians associated with it.
7 – Tour to promote the record:
GB - With the proper management and support a tour is highly probable. We all want to play this material live and very much look forward to meeting and talking with the fans.
8 – Final Message:
GB - I look forward to releasing many more albums in the future of both instrumental and vocal types. I already have several hours of new material on staff paper waiting to be recorded, pieces that have already been recorded and am also continuously composing more material. It will never stop and look forward to bringing much more music to public for their enjoyment. A big sincere thanks to all my fans worldwide for all your continued enthusiastic support and feedback throughout the years.
GB - Palace Terrace was formed after I had a vision for a vocal oriented album. I composed the "Flying Through Infinity" album shortly after releasing my solo album "Venomous Fingers". After completing the composition process for the album I began the search for a lead singer. It was an early Sunday morning that I put a call into Vocalist Jonathan Marshall. While speaking to Jonathan I explained to him that I had this progressive and neoclassical style album and would like for him to sing on it, without hesitation he agreed to record the tracks. I then further revealed to him the "Flying Through Infinity" concept I had, along with the seeds for the meaning and development of each song. After our conversation I sent him the entire album and the vocal production was underway. The band name was born when Jonathan and I were taking a break from recording vocals in my private studio. I was suggesting a name that sounded royal, majestic and "made for a palace". After further contemplation Jonathan said "Terrace"... "Palace Terrace". The timeline for the vocal production was extensive and extremely laborious, it wound up taking longer than I had anticipated due to studio scheduling, working and re-working John's improvisations and all my vocal parts. In the end the amount of time it took to complete was worth it to me, for it is satisfying both emotionally and intellectually.
2 – “Flying Through Eternity” (writing & recording process):
GB - I had composed the album on staff paper and also recorded the main body of music before ever approaching the other musicians. Once I brought Jonathan aboard we had worked intensely on the improvisations as well as the additional melodic and counterpoint sections I composed. Jonathan had written some lyrics based off of the "Flying Through Infinity" concept and seed ideas for the individual songs I had initially presented to him. I had also written lyrics to further project the song's original meaning. When we got together we melded our lyrics into what you hear on the album.
3 – Lyrics (influences, themes, messages) and the main lyrical concept of this record:
GB - In brief... it is a journey through space and time questioning what happens in higher dimensions, wondering if we'll find loved ones on the other side, wondering why we each go through the path we do, and then coming full circle back to a place to call home. As I previously mentioned the lyrics on the album were written by both Jonathan Marshall and myself. The concept of the album was influenced by my love and fascination of astrophysics.
4 – Album frontcover / artwork (who, why, meaning, …):
GB - The album's front cover is depicting a soul flying through the universe, or rather flying through infinity. The artwork reflects the soul looking over planet Earth and all of it's inhabitance. The artwork was conceptualized, designed and created by myself. Along with the lyrics the album came out rather spiritual, without ever really insinuating a particular religion. It definitely conveys a sense of awe, inspired by the grandiose scheme of who, what and were we are.
5 – Musical and other kind of influences:
GB - The music on the album is highly influenced by strict classical composition techniques in combination with modern elements. There are vocal sections that I composed using strict 4-part writing rules and other sections that utilize extensive odd-meters and modern harmony. The song forms used on the album were not restricted to any particular structure and came out rather unique sounding.
6 – Lion Music:
GB - Lion Music I truly believe to be somewhat of a saviour record label that brings high caliber musicianship and captivating artists to the public. While they are indeed in the business of selling records, they too are much concerned with bringing something new, fresh, innovative and over the top to both fans and musicians alike. Lasse Mattson is a talented guitarist and musician himself which I think really aids in bringing to the label the high quality musicians associated with it.
7 – Tour to promote the record:
GB - With the proper management and support a tour is highly probable. We all want to play this material live and very much look forward to meeting and talking with the fans.
8 – Final Message:
GB - I look forward to releasing many more albums in the future of both instrumental and vocal types. I already have several hours of new material on staff paper waiting to be recorded, pieces that have already been recorded and am also continuously composing more material. It will never stop and look forward to bringing much more music to public for their enjoyment. A big sincere thanks to all my fans worldwide for all your continued enthusiastic support and feedback throughout the years.
Entrevistador: RDS
Entrevistado: George Bellas - Composer of Palace Terrace.
Labels:
Entrevista,
Hard Rock,
Heavy Metal,
Interview,
Progressive Metal
Tuesday
Mandrake - Entrevista
1 – Mandrake (origin and meaning of the band’s name, short bio with highlights, discography, etc):
Lutz: Mandrake was brought to life by me in the wastelands of northern germany ("Ostfriesland") in the late 90`s. In 1998, the self-produced album "Forever" was recorded, presenting the band as a mixture of slow death-metal and elements of the gothic-scene. Female vocals were rare and sung by a guest-vocalist. 1999 Birgit Lau joined the band and her part became bigger and bigger. After several demos, in 2003, Mandrake signed a contract with the label Greyfall/Prophecy Productions. The label-debut "Calm the Seas" was released at the end of 2003. For the first time, this record presents the current line-up with Garvin Bösch on Bass-guitar and Jörg Uken on drums. Live-keyboarder Julius Martinek also became a full member, but soon prefered electric guitars. The music of Mandrake is voluptuous, sometimes epic, sometimes fragile, supported by "real" strings, low guitars and powered by pounding drums. Above all, the significant voice of Birgit. Lyrics and music often deal with the forces of nature, especially water, and the desire to reach distant shores and galaxies. On stage, the musicians of "Mandrake" represent themselves as a tight soundwall with heart and brains. The term mandrake (mandragora) is taken from a poisonous plant which is a symbol for spiritual and supernatural powers. The second album "The Balance of Blue" was be released on march, 14 th. 2005, along with contributions to samplers (Orkus, Legacy a. o.). The song "soaked through the skylight" was also featured on the DVD of the WGT in Leipzig 2004. At the end of 2007 we release our third album called “Mary Celeste”.
Lutz: Mandrake was brought to life by me in the wastelands of northern germany ("Ostfriesland") in the late 90`s. In 1998, the self-produced album "Forever" was recorded, presenting the band as a mixture of slow death-metal and elements of the gothic-scene. Female vocals were rare and sung by a guest-vocalist. 1999 Birgit Lau joined the band and her part became bigger and bigger. After several demos, in 2003, Mandrake signed a contract with the label Greyfall/Prophecy Productions. The label-debut "Calm the Seas" was released at the end of 2003. For the first time, this record presents the current line-up with Garvin Bösch on Bass-guitar and Jörg Uken on drums. Live-keyboarder Julius Martinek also became a full member, but soon prefered electric guitars. The music of Mandrake is voluptuous, sometimes epic, sometimes fragile, supported by "real" strings, low guitars and powered by pounding drums. Above all, the significant voice of Birgit. Lyrics and music often deal with the forces of nature, especially water, and the desire to reach distant shores and galaxies. On stage, the musicians of "Mandrake" represent themselves as a tight soundwall with heart and brains. The term mandrake (mandragora) is taken from a poisonous plant which is a symbol for spiritual and supernatural powers. The second album "The Balance of Blue" was be released on march, 14 th. 2005, along with contributions to samplers (Orkus, Legacy a. o.). The song "soaked through the skylight" was also featured on the DVD of the WGT in Leipzig 2004. At the end of 2007 we release our third album called “Mary Celeste”.
2 – “Mary Celeste” (writing & recording process):
Lutz: Yeah, we write the songs for “Mary Celeste” during January and March 2007. The pre-recordings started in April for only one week to produce some demos to find out, how the “Mary Celeste” may sound. In May and June we recorded the whole stuff at our Soundlodge Studio (www.soundlodge.de) of Drummer Jörg Uken and the mastering was done in july at the Klangschmiede Studio e by Markus Stock (The Vision Bleak).
3 – Lyrics (influences, themes, messages):
Lutz: We handled songwriting a little different this time. A close friend of ours, namely former Mephistopheles vocalist Eike, has written all lyrics on Mary Celeste. I do not exactly know where he gets his inspiration from, I think he reads a lot of old prose, like John Keats for example. The lyrics basically are about conflicts of life and death, imaginations beyond the mortal way of thinking, embedded in landscapes of our home, the North Sea and its shores. There is no real concept about the Mary Celeste over the whole album, it’s more a red line of mysteries, sorrow and ways to deal with it. The ghostship Mary Celeste, which gave our album its title, is a fascinating story. It perfectly sums up all lyrical themes without forgetting our roots.
4 – Album frontcover / artwork (who, why, meaning, …):
Lutz: The frontcover and artwork was done by Lukasz Jaszak (http://www.jaszak.net/). Mandrake has maybe something like a tradition, that Birgit Lau is on the frontcover. So we always try to combine the Theme of the album with some photographs of Birgit. On the new album you can see Birgit in front of the ship “Mary Celeste”. The whole artwork has this old bookstyle. It shall look like an old Diarybook of the Captain of the ship.
5 – Musical and other kind of influences:
Lutz: Oh, there are so many influences. I mean, we are all addicted to different kinds of metal music. We all started playing in different metalbands. My roots go back to old stuff like first Kreator and Destruction releases. In the last years our favourite music styles became more open minded. Today we also listen to all kind of rock and pop music. So I like the Slayer stuff like “Hell awaits” and something like that, but at the same time I listen to Neil Young or music like Sigur Ros and Wovenhand. One of my faves are Katatonia, Deinonychus, Sceptikism, EA 80, Rotting Christ (old ones) and of course the great Bolt Thrower. I also like Alcest from Avignon. Yeah, and other kind of influences: it`s life with all his ups and downs.
6 – GreyFall:
Lutz: Greyfall, yeah maybe the best record-company in the world, ha ha. We are so happy to be in the Greyfall and Prophecy family and we never want to end up with them. I mean, they never told us how the music has to sound. So we really can do what we want because they believe in our music. That’s the goal for every musician I think.
7 – Tour to promote the record:
Lutz: I sadly have to say no. We all wish that we could go on tour with Mandrake to promote our new album. The main problem is, that we don’t have a booking agency. So we are on search for any help in this way. We are a live-band and we like it very much to play in front of crazy people. So: Please get in touch!!!
8 – Final Message:
Lutz: Thank you very much for this interview. We hope that your readers may have an impression of Mandrake and our new album “Mary Celeste”. So you may have a look at our page http://www.mandrake.de/ or our myspace site www.myspace.com/mandrakemetal and listen to some songs and watch our video of the wave gotik meeting in Leipzig/Germany.
GreyFall / Grau: www.grau.cd/label
Dark Elf – Mar De Sueños (2006) – Self Released
Os Dark Elf são Espanhóis e tocam Heavy / Power Metal tradicional, tal como ele é apreciado na vizinha Espanha. Quase todo o Heavy Metal que vem da Espanha tem uma grande falha, que é a produção. Ultimamente a coisa tem-se vindo a compor, mas mesmo assim, ainda há aquele tipo de produções que fazem os discos parecer maquetes caseiras. Neste “Mar De Sueños” a coisa nem é assim tão má, mas mesmo assim, uma produção melhor seria bem mais benéfica para a banda. O álbum também peca por ser muito longo, ultrapassando os 70 minutos. Como já referi, o que nos é apresentado é Heavy Metal tradicional com certos toques Power Metal e Neoclássicos. Há ainda uma ligeira vertente Folk / Celta que provém talvez do uso de flauta. Há por aqui algumas boas ideias a todos os níveis, a parte instrumental é acima da média e as vozes, partilhadas entre o guitarrista e a flautista, são muito melhores do que o habitual registado “esganiçado” de pretensos vocalistas de Heavy Metal a puxar pelas gargantas e a desafinar a torto e a direito. A capa é um pouco primitiva, a fazer lembrar aquelas capas da década de 80, mas adequa-se à música, também apoiada nessa década dourada do Heavy mundial. Uma banda acima da média mas ainda jovem e que precisa de mais rodagem ao vivo, além de alguma experiência de garagem e de estúdio. 65% http://www.darkelfmusic.tk/ / www.myspace.com/darkelfmusic
RDS
RDS
Airtime – Liberty Manifesto (2007) – Escape Music
Este é um projecto de Rik Emmett e Michael Shotton, os quais se conheceram num espectáculo orquestral no qual estavam a prestar as suas vozes. Já conheciam, e eram apreciadores, dos passados musicais um do outro em Triumph e Von Groove. Começaram a compor algum material juntos e o resultado final é este mesmo “Liberty Manifesto”, o qual é agora lançado sob a designação Airtime. Hard Rock bem melódico e com algumas inspirações clássicas, AOR, 80s Arena Rock e até Progressivas. O disco foi gravado apenas pelos dois músicos, encarregando-se Emmett das vozes, guitarras e baixo, enquanto que Shotton ficou a cargo da bateria, percussões, teclas e vozes de apoio. Um grandioso disco de Hard Rock melódico dos 80s transportado para o século XXI. Alguns temas a encher, isso é verdade, mas a grande maioria revela um excelente trabalho de composição. Para fãs de bandas como Led Zeppelin, Journey, Rush, Queen, Triumph, Survivor, Europe, Marillion, entre outras. 75% http://www.escape-music.com/
RDS
RDS
Michael Harris – Ego Decimation Profile (2007) – Lion Music
Esta é uma reedição do disco de 1996 “Ego Decimation Profile “ de Michael Harris. A ideia era remisturar e remasterizar o disco, o qual foi lançado numa altura em que as produções eram mais secas, conseguindo assim um som mais cheio e forte. Este é um dos discos mais “pesados” do guitarrista, com uma forte veia metálica, aliando ainda pormenores vindos do progressivo, Jazz, música de fusão, Funk e Neoclássico. Aconselhado a apreciadores de Hard ‘N’ Heavy de cariz instrumental apoiado na guitarra. 80% http://www.michaelharrisguitar.com/ / www.myspace.com/michaelharrisguitar / http://www.lionmusic.com/ / www.myspace.com/lionmusiclabel
RDS
RDS
Sin Dealer – Dying To Live (2007) – Self Released
No outro dia chegou-me às mãos esta estreia auto-financiada dos Canadianos Sin Dealer, “Dying To Live”. Ora, pensei eu, mais uma banda do típico Hard Rock Norteamericano / Canadiano desinspirado, sem qualquer tipo de ideias ou atractivos, com uma produção caseira. Enganei-me redondamente. O disco inclui 10 temas em pouco mais de 44 minutos e meio de orientação Hard Rock com influências de Southern e Stoner Rock. Algumas ideias de Heavy Rock dos 70s e apontamentos mais doomy / sludgy dão o ar de sua graça ocasionalmente. Grandes riffs de guitarra, bem potentes mas sem esquecer uma certa melodia cativante, secção rítmica pesadona e cheia de groove, voz grave e arranhada. Ora, depois de ler a nota de imprensa, é que passou a ser do meu conhecimento de que os membros de Sin Dealer já têm um passado forte com bandas como Sea Of Green, Sons Of Otis, Plasma Blast e Edwin & The Pressure. Não se trata propriamente de novatos. Os primeiros nomes que vêm à cabeça ao ouvir Sin Dealer são Godsmack, Corrosion Of Conformity, Alice In Chains, Brand New Sin, Cathedral e até mesmo Gorefest (na sua fase mais roqueira). Outras influências e congéneres a apontar podem ser AC/DC, Motörhead, Lynyrd Skynyrd. Steppenwolf, Molly Hatchet, Johhny Cash, Black Label Society ou Clutch. Um must para qualquer Hard Rocker que se preze! Uma edição de autor? O que andam as editoras a fazer? Rock ‘N’ Roll up your ass! 90% www.myspace.com/sindealer / http://www.metalqueenmgmt.ca/
RDS
RDS
The Ocean – Precambrian (Proterozoic) (2007) – Metal Blade
“Precambrian” é o sucessor do disco de 2005 “Aeolian”. Este novo trabalho é duplo, contendo um MCD de cerca de 22 minutos sub-intitulado “Hadean / Archaean” e um segundo disco de 62 minutos sub-intitulado “Proterozoic”. Infelizmente, apenas tenho acesso ao segundo disco, pois os promocionais enviados pela Metal Blade apenas incluem esta “segunda parte” do álbum.
O colectivo Alemão continua a explorar a sua característica visão artística da música. Além de todos os músicos envolvidos no projecto, há ainda espaço para participações especiais de elementos de bandas como Converge, Old Man Gloom, Cave In, Integrity, Breach, Textures, etc, e ainda membros da Berlin Philharmonic Orchestra, num total de 26 músicos! Guitarra, baixo, bateria, percussões, vozes, violino, violoncelo, saxofone, piano e outros instrumentos marcam a sua presença. Uma faixa como “Rhyacian / Untimely Meditations" chega a ter 84 pistas diferentes na mistura! Além disso, ao vivo apresentam também um arrojado conceito visual a acompanhar a performance musical.
O estilo continua o mesmo dos álbuns anteriores, fusão de Metal, Hardcore, Sludge, Doom e ambientes cinemáticos. Depois da dupla “Fluxion” / “Aeolian”, estes surgem com um duplo disco baseado no período Precâmbrico e nas suas distintas fases, estando as faixas divididas em 5 eras, com os períodos subordinados a serem encarnados pelas diversas faixas do disco. Em termos líricos o disco foi influenciado pelo autor Franco-Brasileiro Proto-Surrealista Lautréamont e a sua obra “Cantos de Maldoror”.
O “artwork” é, mais uma vez, obra de Martin Kvamme, conhecido pelo seu trabalho com os trabalhos dos projectos de Mike Patton (Fântomas, Tomahawk, Patton/Kaada) e do anterior “Aeolian”.
Mais uma obra do colectivo The Ocean que conjuga inúmeros elementos e que tem de ser absorvida como um todo: música, letras, capa, imagens, passagens literárias, etc. Tenho de adquirir o trabalho na sua globalidade (como já referi, o promocional apenas inclui o 2º disco e nada de capa e livrete) para o poder apreciar na sua plenitude. Para já, esta “amostra” já me deixou a salivar pelo resto! Mais uma etapa que irá agradar aos seus fãs e apreciadores de nomes como Isis, Neurosis, Cave In, Cult Of Luna, Botch, Old Man Gloom, Coalesce e até David Lynch. 85% http://www.metalblade.de/ / www.theoceancollective.com
O colectivo Alemão continua a explorar a sua característica visão artística da música. Além de todos os músicos envolvidos no projecto, há ainda espaço para participações especiais de elementos de bandas como Converge, Old Man Gloom, Cave In, Integrity, Breach, Textures, etc, e ainda membros da Berlin Philharmonic Orchestra, num total de 26 músicos! Guitarra, baixo, bateria, percussões, vozes, violino, violoncelo, saxofone, piano e outros instrumentos marcam a sua presença. Uma faixa como “Rhyacian / Untimely Meditations" chega a ter 84 pistas diferentes na mistura! Além disso, ao vivo apresentam também um arrojado conceito visual a acompanhar a performance musical.
O estilo continua o mesmo dos álbuns anteriores, fusão de Metal, Hardcore, Sludge, Doom e ambientes cinemáticos. Depois da dupla “Fluxion” / “Aeolian”, estes surgem com um duplo disco baseado no período Precâmbrico e nas suas distintas fases, estando as faixas divididas em 5 eras, com os períodos subordinados a serem encarnados pelas diversas faixas do disco. Em termos líricos o disco foi influenciado pelo autor Franco-Brasileiro Proto-Surrealista Lautréamont e a sua obra “Cantos de Maldoror”.
O “artwork” é, mais uma vez, obra de Martin Kvamme, conhecido pelo seu trabalho com os trabalhos dos projectos de Mike Patton (Fântomas, Tomahawk, Patton/Kaada) e do anterior “Aeolian”.
Mais uma obra do colectivo The Ocean que conjuga inúmeros elementos e que tem de ser absorvida como um todo: música, letras, capa, imagens, passagens literárias, etc. Tenho de adquirir o trabalho na sua globalidade (como já referi, o promocional apenas inclui o 2º disco e nada de capa e livrete) para o poder apreciar na sua plenitude. Para já, esta “amostra” já me deixou a salivar pelo resto! Mais uma etapa que irá agradar aos seus fãs e apreciadores de nomes como Isis, Neurosis, Cave In, Cult Of Luna, Botch, Old Man Gloom, Coalesce e até David Lynch. 85% http://www.metalblade.de/ / www.theoceancollective.com
RDS
Rosemary – Tracks For A Lifetime (EP 2006) – Minimal Chords
Os Rosemary são Franceses e este é o seu novo trabalho de estúdio, depois de outros 7 registos (entre demos, gravações ao vivo, etc). Ao todo são 8 temas que não chegam aos 25 minutos de duração. Até parece que estou de novo nos inícios da década de 90 e no liceu. A minha camisa de flanela atada à cintura, as calças de ganga apertadas e já todas gastas, as primeiras bebedeiras, as festas, os primeiros concertos. Porquê esta sensação? Os Rosemary fazem lembrar uma única banda e, para restringir ainda mais, apenas uma fase da sua carreira. Os Nirvana! Mas não os de “Nevermind” ou “In Utero” mas sim os Nirvana mais apunkalhados da fase “Bleach” e “Incesticide”. E isso é mau? Se fosse lançada na altura, esta maquete até nem seria levada a sério no meio de tantas outras bandas iguais. Ainda se lembram da inundação de bandas, maquetes e discos de Grunge que se deu em todo o mundo? Pois hoje até soa muito bem, com um certo tom de melancolia, é certo, mas até nem soa datada mas sim fresca e cheia de força e vigor! A gravação foi feita no seu local de ensaio mas está com bom som e mantém até aquela aspereza típica do género. Soa forte, descomprometido, com um ambiente de diversão. Depois de tantos registos de demonstração, falta o disco de estreia! Para os saudosistas e rockers em geral. 85% http://www.minimalchords.org/ / www.myspace.com/myfavoriteonerosemary
RDS
RDS
Supreme Soul – Love And Shadows EP (2007) – Edição De Autor
Os Supreme Soul são de Lisboa e este é o seu segundo trabalho de estúdio. Nesta rodela prateada apresentam-nos 6 temas em meia hora de duração. Depois de iniciarem as suas actividades numa sonoridade mais direccionada para as pistas de dança, operam uma mudança para um estilo mais Pop / Rock, mas sem esquecer de todo a vertente electrónica. O resultado final reverte, numa primeira audição, para uns Depeche Mode mais electrónicos. Numa análise mais cuidada encontram-se rastos de outras influências como New Order, Joy Division, Kraftwerk, Apoptygma Berzerk, ambientes e melodias muito próximas do Electrogoth, inspirações Electropop dos 80s ou até mesmo alguns toques de Darkwave e Electroclash. Mesmo antes de ouvir o disco, depois de ter conhecimento do seu passado mais “dançável”, assustei-me um pouco e pensei que iria ouvir algo muito comercial, direccionado para as tabelas e pistas de dança. Felizmente enganei-me e deparei-me com 6 faixas de Electropop de qualidade acima da média. Estas faixas em nada ficam a dever ao que fazem nomes bem mais conhecidos do género. Gosto em particular da vertente 80s e do ambiente mais negro com inclinações góticas. Da minha parte, se eles mantiverem estas vertentes e não fugirem para territórios mais, direi “vulgares” e lugar-comum, da electrónica, ficarei atento ao que a banda fará no futuro. Aguardo então o disco de estreia com ansiedade! Uma boa aposta para apreciadores dos projectos e estilos acima enunciados. 80% http://www.supremesoul.com/ / www.myspace.com/supremesoul
RDS
RDS
Oblique Rain - Entrevista + "Isohyet"
1 – Oblique Rain (curta biografia, pontos altos, discografia, etc):
O projecto Oblique Rain nasceu no início do ano 2004 pelas mãos de Flávio Silva e César Teixeira, mas só no final de 2005 começou a ganhar os contornos que apresenta actualmente. Até essa altura tínhamos feito diversas tentativas de constituir “a banda”, mas todos os músicos se revelaram de alguma forma desajustados. Com todas essas experiências negativas acabamos por nos dedicar à composição, esquecendo por algum tempo a formação do “line-up”.
Já em meados de 2006 com quase todo o material pronto para dar início às gravações de “Isohyet”, surgiram os parceiros que viriam a partilhar dos nossos devaneios musicais e desta forma assumir o projecto como banda. O Daniel Botelho (Baixo) e o André Ribeiro (Guitarra) juntaram-se a nós e a empatia que se criou entre todos foi pura magia.
O projecto Oblique Rain nasceu no início do ano 2004 pelas mãos de Flávio Silva e César Teixeira, mas só no final de 2005 começou a ganhar os contornos que apresenta actualmente. Até essa altura tínhamos feito diversas tentativas de constituir “a banda”, mas todos os músicos se revelaram de alguma forma desajustados. Com todas essas experiências negativas acabamos por nos dedicar à composição, esquecendo por algum tempo a formação do “line-up”.
Já em meados de 2006 com quase todo o material pronto para dar início às gravações de “Isohyet”, surgiram os parceiros que viriam a partilhar dos nossos devaneios musicais e desta forma assumir o projecto como banda. O Daniel Botelho (Baixo) e o André Ribeiro (Guitarra) juntaram-se a nós e a empatia que se criou entre todos foi pura magia.
2 – “Isohyet” (processos de composição e gravação):
O “Isohyet” começou a nascer em Dezembro de 2005 com o tema “Sights”. Foi este que deu o mote para a composição do álbum. Foi como se finalmente, passados quase dois anos do início do projecto, tivéssemos encontrado o rumo que tanto procurávamos. Em pouco mais de 6 meses concluímos a fase de composição de todo o álbum, à excepção de um tema que foi concluído já no início de 2007.
Em Maio de 2007 dá-se a entrada nos Estúdios USS (Ultra Sound Studios), produzido e misturado por Daniel Cardoso (Head Control System / Ex.Sirius).
Na falta de um baterista, Daniel Cardoso assumiu também as tarefas de gravação das baterias e tem tocado connosco ao vivo.
3 – Letras (influências, temas, mensagens):
As letras de Oblique Rain são baseadas em vivências pessoais de experiências próprias e/ou observadas. O conceito de “Isohyet” roda em torno da auto-exclusão, isolamento e rejeição em relação ao estado decadente, a quase todos os níveis, da realidade que nos rodeia, mas aborda também outros temas de índole mais pessoal e aí teria de ser o Flávio a pronunciar-se porque todas as letras foram escritas por ele, à excepção da “Nothing’s Silence”, que teve a colaboração do nosso amigo Miguel Barbosa.
4 – Capa do disco (quem, porquê, significado, …):
Criado por Marina Soares, o “artwork” de “Isohyet” remete para a ideia do isolamento e rejeição explicadas na questão anterior. Repare-se no indivíduo de costas voltadas e no reforço do seu isolamento com a faixa vertical mais iluminada, que ao mesmo tempo significa um isolamento “especial”. “Isohyet” por si só significa, num mapa meteorológico, “uma linha que une dois pontos de igual precipitação”, o que significa que isola ou destaca um determinado espaço.
5 – Influências musicais e outras:
Opeth, Porcupine Tree, Katatonia, Pink Floyd, Dream Theater, musica clássica, musica celta, entre muitas outras.
Fernando Pessoa.
6 – Independent Records:
A Independent Records serviu apenas de veículo para a edição do disco, dado que se tratou de uma edição de autor em toda a linha. É possível que venham a fazer alguma promoção do disco, mas num âmbito muito limitado.
Por essa razão e porque pretendemos encetar uma parceria real com uma editora, estamos já em fase avançada de negociação com outra editora com vista à edição do nosso segundo álbum.
7 – Concertos de promoção ao disco:
Hellmeirim Rock – Almeirim (27 de Agosto de 2007)
Velha Guarda Metalfest – Porto (29 de Setembro)
Timeout Bar – Ovar (12 de Outubro de 2007)
Cine-Teatro - Corroios (21 de Dezembro de 2007)
Indycat Piano Bar – Medas Gondomar (29 de Dezembro de 2007)
8 – Mensagem final:
Gostaríamos de agradecer a todos os que nos têm apoiado neste arranque do nosso projecto. Esperamos continuar a surpreendê-los no futuro. Obrigado à Fénix Webzine pelo apoio na divulgação do nosso trabalho.
Entrevistador: RDS
Entrevistado: César Teixeira (Guitarra)
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Oblique Rain – Isohyet (2007) – Edição De Autor / Independent Records
Este é o trabalho de estreia dos Portugueses Oblique Rain. Trata-se de um disco auto-financiado que inclui 7 temas em cerca de 47 minutos. Metal Progressivo é a orientação musical da banda. As influências mais notórias são Porcupine Tree, Katatonia (material mais recente) e Opeth (na sua faceta mais ligeira). Boa técnica musical, tal como se requer no estilo, melodias cativantes, voz melódica e segura (com ocasional passagem por um registo gutural), ambiências fortes. O ambiente geral é muito emotivo e melódico mas a banda não esquece a componente metaleira, marcando presença alguns riffs mais fortes e uma secção rítmica poderosa. Até mesmo a produção, habitualmente algo “frouxa” no Metal em Portugal, é acima da média (cortesia de Daniel Cardoso dos Head Control System / ex-Sirius, o qual, aliás, gravou as partes de bateria). Apesar das influências bem demarcadas, a banda consegue um trabalho bem interessante. Acredito que num segundo registo a banda conseguirá assimilar melhor as suas influências e gravar um disco ainda melhor do que este, pois potencialidades não lhes faltam. No geral, gostei muito deste disco. Há já algum tempo que não ouvia um disco de Progressive Metal com esta qualidade, feito em Portugal. Um trabalho que irá agradar a fãs dos nomes já citados ou outros como Marillion, Ayreon, Tool, Three, Dream Theater e até mesmo Audioslave. 85%
RDS
Oblique Rain – Isohyet (2007) – Edição De Autor / Independent Records
Este é o trabalho de estreia dos Portugueses Oblique Rain. Trata-se de um disco auto-financiado que inclui 7 temas em cerca de 47 minutos. Metal Progressivo é a orientação musical da banda. As influências mais notórias são Porcupine Tree, Katatonia (material mais recente) e Opeth (na sua faceta mais ligeira). Boa técnica musical, tal como se requer no estilo, melodias cativantes, voz melódica e segura (com ocasional passagem por um registo gutural), ambiências fortes. O ambiente geral é muito emotivo e melódico mas a banda não esquece a componente metaleira, marcando presença alguns riffs mais fortes e uma secção rítmica poderosa. Até mesmo a produção, habitualmente algo “frouxa” no Metal em Portugal, é acima da média (cortesia de Daniel Cardoso dos Head Control System / ex-Sirius, o qual, aliás, gravou as partes de bateria). Apesar das influências bem demarcadas, a banda consegue um trabalho bem interessante. Acredito que num segundo registo a banda conseguirá assimilar melhor as suas influências e gravar um disco ainda melhor do que este, pois potencialidades não lhes faltam. No geral, gostei muito deste disco. Há já algum tempo que não ouvia um disco de Progressive Metal com esta qualidade, feito em Portugal. Um trabalho que irá agradar a fãs dos nomes já citados ou outros como Marillion, Ayreon, Tool, Three, Dream Theater e até mesmo Audioslave. 85%
RDS
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Oblique Rain: http://www.obliquerain.com/ / www.myspace.com/obliquerain
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V/A – Metal Assault 2007 Vol.1 (DVD 2007) – Nuclear Blast
Começo esta pequena crítica por informar de que este não é um DVD de venda directa mas sim uma edição promocional. O DVD inclui um vídeo de cerca de 20 minutos com promoções aos lançamentos da Nuclear Blast no intervalo de Janeiro a Junho de 2007, assim como 7 videoclips do mesmo número de bandas. Muito rapidamente faço uma pequena apreciação destes mesmos promoclips, sendo as pontuações atribuídas à parte vídeo e não ao áudio!
Os Dinamarqueses Mnemic e o tema “Meaningless” iniciam a sequência. Novo disco, novo vocalista, o mesmo estilo de sempre. O clip segue a mesma linha dos anteriores da banda, com imagem futurista e com pequenas “falhas” a dar ideia de filmagem antiga. Não é nada de transcendental mas cumpre a sua função. É muito melhor do que os habituais clips de bandas a tocar na garagem ou num estúdio fechado ou das filmagens ao vivo. 70%
Os Norteamericanos Chimaira e “Resurrection” trazem o habitual vídeo das bandas dos USA, pose de machão saído do ginásio, mulheres com fartos seios, pancadaria, só falta mesmo o carrão de marca. É pena o clip porque a música é até acima da média da nova vaga do NWOAHM. 50%
O Finlandês Marco Hietala (também dos Nightwish) e os seus Tarot apresentam “Ashes To The Stars”. Música fabulosa, refrão memorável, vídeo com imaginário futurista intercalado com filmagens da banda a tocar. Acima da média. Gostei. 70%
Os Noruegueses Sirenia têm em “My Mind’s Eye” o melhor vídeo deste conjunto. E, na minha modesta opinião, também a melhor faixa. O refrão não é memorável, mas sim todo o tema, de início ao fim! O clip também é fabuloso, típico cenário Metal / Rock Gótico. 90%
Os Mendeed e “The Dead Live By Love” aproximam-nos do fim. A banda está a tocar numa floresta e está a nevar. Uma rapariga de branco jaz no chão. O seu espírito ou alam ergue-se do corpo e vagueia pela floresta. Encontra-se com um homem. Isto deve ter alguma ligação à letra da música. Não é mau mas também não é nada de transcendental. 70%
Os Canadianos Kataklysm e “To Reign Again” continuam na sequência. O habitual clip de que falava há pouco com filmagens ao vivo e tema de estúdio por cima. Mais uma forma de promover o novo álbum do propriamente fazer um clip com alguma qualidade e valor artístico. 40%
Para finalizar, a boa disposição dos Knorkator e “Alter Mann”. Vídeo animado. Já havia visto outro clip da banda e era uma curtição. É pena eu não falar alemão, as letras parecem ser hilariantes. E os vídeos seguem as mesmas. Fica o vídeo e a nossa imaginação a correr! 80%
RDS
Os Dinamarqueses Mnemic e o tema “Meaningless” iniciam a sequência. Novo disco, novo vocalista, o mesmo estilo de sempre. O clip segue a mesma linha dos anteriores da banda, com imagem futurista e com pequenas “falhas” a dar ideia de filmagem antiga. Não é nada de transcendental mas cumpre a sua função. É muito melhor do que os habituais clips de bandas a tocar na garagem ou num estúdio fechado ou das filmagens ao vivo. 70%
Os Norteamericanos Chimaira e “Resurrection” trazem o habitual vídeo das bandas dos USA, pose de machão saído do ginásio, mulheres com fartos seios, pancadaria, só falta mesmo o carrão de marca. É pena o clip porque a música é até acima da média da nova vaga do NWOAHM. 50%
O Finlandês Marco Hietala (também dos Nightwish) e os seus Tarot apresentam “Ashes To The Stars”. Música fabulosa, refrão memorável, vídeo com imaginário futurista intercalado com filmagens da banda a tocar. Acima da média. Gostei. 70%
Os Noruegueses Sirenia têm em “My Mind’s Eye” o melhor vídeo deste conjunto. E, na minha modesta opinião, também a melhor faixa. O refrão não é memorável, mas sim todo o tema, de início ao fim! O clip também é fabuloso, típico cenário Metal / Rock Gótico. 90%
Os Mendeed e “The Dead Live By Love” aproximam-nos do fim. A banda está a tocar numa floresta e está a nevar. Uma rapariga de branco jaz no chão. O seu espírito ou alam ergue-se do corpo e vagueia pela floresta. Encontra-se com um homem. Isto deve ter alguma ligação à letra da música. Não é mau mas também não é nada de transcendental. 70%
Os Canadianos Kataklysm e “To Reign Again” continuam na sequência. O habitual clip de que falava há pouco com filmagens ao vivo e tema de estúdio por cima. Mais uma forma de promover o novo álbum do propriamente fazer um clip com alguma qualidade e valor artístico. 40%
Para finalizar, a boa disposição dos Knorkator e “Alter Mann”. Vídeo animado. Já havia visto outro clip da banda e era uma curtição. É pena eu não falar alemão, as letras parecem ser hilariantes. E os vídeos seguem as mesmas. Fica o vídeo e a nossa imaginação a correr! 80%
RDS
Nuclear Blast: http://www.nuclearblast.de/
NB distribuída em Portugal por Compact Records: http://www.compactrecords.com/
Nightwish – Dark Passion Play (2007) – Nuclear Blast
Está finalmente disponível o novo trabalho de estúdio dos Finlandeses Nightwish. “Dark Passion Play” inicia uma nova fase na carreira daquela que é uma das mais bem sucedidas bandas de Metal sinfónico com voz feminina. Depois da demissão, em 2005, da anterior vocalista Tarja Turunen, facto que fez correr tanta tinta na imprensa mundial e que gerou uma diversidade de opiniões por parte dos fãs, a banda foi invadida por demos de vocalistas de todos os cantos do mundo. Após uma exaustiva audição a escolha recaiu sobre a Sueca Anette Olzon (ex-Alyson Avenue). A voz de Anette é diferente da de Tarja o que, na minha modesta opinião, foi a melhor escolha a fazer por parte da banda. Escolher uma “copycat” de Tarja seria um enorme erro e ainda daria mais motivo de conversa aos detractores da banda.
Quanto ao novo trabalho em si, este inicia de uma forma inesperada com um tema de cerca de 14 minutos, “The Poet And The Pendulum”, no qual a banda consegue inserir quase todas as suas facetas. A partir daí ouvimos mais 12 temas que passam por todas as facetas da banda, desde a balada com voz angelical (“Eva”, “For The Heart I Once Had”, “Meadows Of Heaven”), passando pelo tema tipicamente Heavy / Power com as vocalizações de Marco Hietala a predominarem (“Master Passion Greed”), o tema de inspiração celta (“The Islander”, “Last Of The Wilds”) e até mesmo os samplers electrónicos à semelhança de “I Wish I Had An Angel” (“Bye Bye Beautiful”) ou o tema épico / orquestral (“Amaranth”, “7 Days To The Wolves”). Há um pouco de tudo para agradar a gregos e troianos, sem ser um álbum heterogéneo tipo manta de retalhos.
A voz de Anette consegue ser angelical ou agressiva, melódica ou mais áspera e roqueira, negra e intensa ou doce e ligeira, conforme a faixas ou partes das mesmas assim o exigem. Além disso tem uma capacidade de alcance fantástica, atingindo notas que seriam difíceis de atingir por outras vocalistas. Na maior parte das vezes faz lembrar vocalistas da década de 80 como Kate Bush, Kim Wilde, Bonnie Tyler, Laura Branigan, Ankie Bagger ou até mesmo as duas vocalistas dos Suecos Abba (Annete fez parte de uma banda de versões dos mesmos). Está aprovada! Agora quero ver a banda ao vivo para poder ouvir como soam os temas antigos na sua voz.
Sendo eu fã da banda desde “Wishmaster”, confesso, já estava a ficar um pouco saturado das vocalizações eruditas de Tarja. Esta nova voz traz uma outra dimensão à música da banda e um novo sopro de vida.
Em termos instrumentais a banda poderia facilmente cair na asneira de criar temas mais comerciais e conseguir o sucesso de uma banda como Evanescence, a qual não tem metade da qualidade musical ou lírica de Nightwish (ou Within Temptation até), e tudo apenas baseado nas polémicas criadas em torno da banda. Não foi o que aconteceu aqui, estando Tuomas Holopainen de parabéns pela sua capacidade de composição (já demonstrada nos álbuns anteriores, aliás), criando temas bem metaleiros / roqueiros mas com identidade e refrões e melodias memoráveis. A orientação geral do disco é bem mais roqueira que a dos anteriores, o que é até uma mais valia para os Nightwish.
Em jeito de finalização, os Nightwish conseguem em “Dark Passion Play”, sem dúvida, um dos seus melhores discos de sempre! São 75 minutos e 45 segundos que não têm um único segundo monótono e, apesar de ser um disco longo, ouve-se muito bem de início ao fim.
Não posso deixar de referir, extra crítica ao disco, que estar a ouvir um tipo a dizer “este é o novo álbum… blah… blah… e este tema intitula-se…” seis ou sete vezes num tema não facilita nada a tarefa do crítico. Assim que possível, vou comprar o meu exemplar original!
95%
http://www.nightwish.com/ / http://www.nuclearblast.de/
Quanto ao novo trabalho em si, este inicia de uma forma inesperada com um tema de cerca de 14 minutos, “The Poet And The Pendulum”, no qual a banda consegue inserir quase todas as suas facetas. A partir daí ouvimos mais 12 temas que passam por todas as facetas da banda, desde a balada com voz angelical (“Eva”, “For The Heart I Once Had”, “Meadows Of Heaven”), passando pelo tema tipicamente Heavy / Power com as vocalizações de Marco Hietala a predominarem (“Master Passion Greed”), o tema de inspiração celta (“The Islander”, “Last Of The Wilds”) e até mesmo os samplers electrónicos à semelhança de “I Wish I Had An Angel” (“Bye Bye Beautiful”) ou o tema épico / orquestral (“Amaranth”, “7 Days To The Wolves”). Há um pouco de tudo para agradar a gregos e troianos, sem ser um álbum heterogéneo tipo manta de retalhos.
A voz de Anette consegue ser angelical ou agressiva, melódica ou mais áspera e roqueira, negra e intensa ou doce e ligeira, conforme a faixas ou partes das mesmas assim o exigem. Além disso tem uma capacidade de alcance fantástica, atingindo notas que seriam difíceis de atingir por outras vocalistas. Na maior parte das vezes faz lembrar vocalistas da década de 80 como Kate Bush, Kim Wilde, Bonnie Tyler, Laura Branigan, Ankie Bagger ou até mesmo as duas vocalistas dos Suecos Abba (Annete fez parte de uma banda de versões dos mesmos). Está aprovada! Agora quero ver a banda ao vivo para poder ouvir como soam os temas antigos na sua voz.
Sendo eu fã da banda desde “Wishmaster”, confesso, já estava a ficar um pouco saturado das vocalizações eruditas de Tarja. Esta nova voz traz uma outra dimensão à música da banda e um novo sopro de vida.
Em termos instrumentais a banda poderia facilmente cair na asneira de criar temas mais comerciais e conseguir o sucesso de uma banda como Evanescence, a qual não tem metade da qualidade musical ou lírica de Nightwish (ou Within Temptation até), e tudo apenas baseado nas polémicas criadas em torno da banda. Não foi o que aconteceu aqui, estando Tuomas Holopainen de parabéns pela sua capacidade de composição (já demonstrada nos álbuns anteriores, aliás), criando temas bem metaleiros / roqueiros mas com identidade e refrões e melodias memoráveis. A orientação geral do disco é bem mais roqueira que a dos anteriores, o que é até uma mais valia para os Nightwish.
Em jeito de finalização, os Nightwish conseguem em “Dark Passion Play”, sem dúvida, um dos seus melhores discos de sempre! São 75 minutos e 45 segundos que não têm um único segundo monótono e, apesar de ser um disco longo, ouve-se muito bem de início ao fim.
Não posso deixar de referir, extra crítica ao disco, que estar a ouvir um tipo a dizer “este é o novo álbum… blah… blah… e este tema intitula-se…” seis ou sete vezes num tema não facilita nada a tarefa do crítico. Assim que possível, vou comprar o meu exemplar original!
95%
http://www.nightwish.com/ / http://www.nuclearblast.de/
Distribuído em Portugal por Compact Records: http://www.compactrecords.com/
Biomechanical – Cannibalised (2007) – Earache
Terceiro trabalho de originais para os Londrinos Biomechanical. São 10 faixas de Metal ultra-técnico com tendências Cyber (linha Fear Factory, Mnemic, Strapping Young Lad), progressivas e de “film music”. Pesado, potente, rápido, brutal. A voz está a meio caminho entre Ron Halford fase “Painkiller” e Devin Townsend nos seus SYL, com um toque de Phil Anselmo era Pantera. Aliás, a banda não se fica por aqui na “ligação” aos Judas Priest, tendo sido este disco misturado por Chris Tsangarides (o qual co-produziu com a banda o referido disco de 1990). Às já referidas bandas pode-se ainda aliar nomes como Nevermore (na técnica e saturação de pormenores) ou King Diamond (vozes e alguns ambientes). Isto é tão intenso e rápido, com tantas coisas a acontecer ao mesmo tempo (leia-se: muito boas ideias e assimilação de influências) que acaba por se tornar um pouco saturador. Apesar de ser muito bom., é algo cansativo de ouvir. Além disso, os “blips” deste promocional que tenho em mãos não ajudam nada! Apenas para os ouvidos mais “calejados”. De qualquer maneira, fãs dos nomes já referidos irão gostar deste disco. 70% http://www.earache.com/
Distribuído em Portugal por Compact Records: http://www.compactrecords.com/
Nora – Save Yourself (2007) – Trustkill
Este é o terceiro e novo trabalho para os Norteamericanos Nora. Depois da banda ter passado por diversos problemas, após o lançamento de “Dreamers And Deadmen” de 2003, e do vocalista Carl Severson se ter mantido ocupado com a sua Ferret Records, eis que surge este novo “Save Yourself”. São 10 temas de típico Hardcore Norteamericano, algures entre o peso e agressividade do NYHC e as influências do Thrash da velha escola, com alguma influência Sludge aqui e ali. Faz-me lembrar a fúria das bandas dos inícios da Victory Records (antes de passar a editar Emo) conjugada com a imediatez dos riffs Thrash. Metalcore estão vocês a pensar? Não é bem o estilo dessas bandas hoje em voga. Aqui utilizaria mais o termo Crossover (lembram-se dos inícios da década de 90?). Não é o melhor álbum do género mas é uma boa aposta para os fãs de bandas como Slayer, Sick Of It All, Earth Crisis, At The Drive-In, All Out War, Most Precious Blood, Hatebreed, Shutdown ou Converge. 80% http://www.norarockmachine.com/ / http://www.trustkill.com/
Distribuído em Portugal por Compact Records: http://www.compactrecords.com/
Distribuído em Portugal por Compact Records: http://www.compactrecords.com/
Infected Records DIY
A Infected Records DIY vai iniciar uma nova série de lançamentos.
Estamos em busca de boas bandas de todo o mundo, com o objectivo de lançar em formato CD-R, edições limitadas a 77 cópias, numeradas á mão, sem fins lucrativos e a baixo preço, completamente DIY (do it yourself) e com boa música.
Metade dos lucros das vendas de cada um destes lançamentos vão reverter para algumas instituições que lutem e defendam direitos humanos e/ou animais.
Já existem algumas confirmações.
Para as vendas dos primeiros lançamentos desta série já existe uma instituição para a qual vão reverter metade das vendas.
A União Zoófila de Lisboa, uma instituição sem fins lucrativos e não governamental, fundada em 1951, que alberga e acolhe cães e gatos abandonados e mal tratados, tendo neste momento nas suas instalações cerca de 800 animais (sendo na sua maioria cães). Enfrentando problemas e necessidades básicas, como por exemplo, reserva de comida para os animais a terminar, a UZ precisa de ajuda. Podem ver mais sobre esta instituição em www.uniazoofila.org.
A nível de bandas contactadas, estão já confirmados 3 lançamentos.
*MONIKERS, de Orlando, Estados Unidos. www.myspace.com/monikers
*ALBERT FISH, de Lisboa, Portugal. www.myspace.com/albertfish77
*AZIA, de Barcelos, Portugal. www.myspace.com/aziapunkbcl
*AZIA, de Barcelos, Portugal. www.myspace.com/aziapunkbcl
Mais noticias e novidades acerca destes lançamentos, capas, alinhamentos e preços em breve. Mantenham-se atentos. Interessados em reservar algum destes lançamentos desde já, e ajudar a União Zoófila dessa forma, podem fazê-lo através do e-mail infected_records@yahoo.com ou em www.myspace.com/infectedrecordsdiy . Mantenham a chama viva. Mantenham este movimento útil e saudável. Até breve, J.
INFECTED RECORDS DIY - distro & label & promoter from Portugal - www.myspace.com/infectedrecordsdiy
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