Saturday
Robin Taylor – Isle Of Black (2008) – Transubstans Records
Nunca tinha ouvido falar deste senhor mas, pelo que parece, este é já o seu 11º disco a solo. Além de discos a nome próprio, este é também responsável pelos projectos Taylor’s Universe e Taylor’s Free Universe. Pouco mais de 42 minutos distribuídos por 6 faixas instrumentais é o que nos apresenta em “Isle Of Black”. Sinceramente, não encontrei motivo algum de interesse neste disco. Fusão de Krautrock, electrónica, Jazz e Progressivo, o material aqui contido além de ser muito simples é extremamente derivativo e lugar-comum, resultando apenas em desinteressantes deambulações e experiências sonoras por parte de Robin Taylor. É daquele tipo de trabalhos experimentais que dá gozo a um músico e o ajudam a evoluir como tal, mas que para o público em geral tem valor (quase) nulo. Os apreciadores do género poderão vir a encontrar algo de fabuloso que me tenha escapado mas, para já, isto não me diz nada. 35% www.progressor.net/robin-taylor / http://www.recordheaven.net/ / www.myspace.com/transubstans
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Faith – Blessed? (2008) – Transubstans Records
Os Faith são Suecos e, apesar de vários hiatos, existem desde 1984. Além de um 7” em 1986, não editaram mais nada até 2003, altura em que primeiro disco viu a luz do dia (ou as trevas da noite!). Este é já o terceiro, “Blessed?”, e o primeiro através da Transubstans. Ao todo são 9 temas em pouco mais de 50 minutos de Doom Rock bem negro, depressivo, melancólico, épico, ora arrastado ora mais groovy, com toques Folk (muito) e de psicadelismo (algum). Gosto muito deste tipo de Doom com fortes influências de 70s Heavy Rock e com voz limpa e épica. A vertente Folk também ajuda muito ao ambiente místico, denso, cru e orgânico do disco. Ao núcleo duro de guitarra / baixo / bateria junta-se ainda um violino e um nyckelharpa (um instrumento tradicional Sueco). Para não variar nas edições desta editora, mais uma pérola que me chega às mãos. Aconselho vivamente a fãs de Heavy Doom Rock Metal e de nomes como Black Sabbath, Pentagram, Saint Vitus, Trouble, Candlemass, Black Widow, Leaf Hound ou Sir Lord Baltimore. 90% http://www.faitharmy.com/ / www.myspace.com/faith2ya / http://www.recordheaven.net/ / www.myspace.com/transubstans
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Me First And The Gimme Gimmes – Have Another Ball! The Unearthed A-Sides Album (2008) – Fat Wreck Chords
Este é já o 7º disco dos Gimme Gimmies, uma banda composta por elementos de NOFX, Lagwagon, Swingin’ Utters ou Foo Fighters e que se dedica a fazer versões de clássicos Pop numa linha Punk Rock melódico. Mas não estamos aqui a falar de uma nova gravação. O primeiro disco, “Have Another Ball” de 1997, era previsto ser duplo, o que não chegou a acontecer. Pois, estas gravações a que temos direito agora são as originais que viriam a fazer o 2º disco e que, devidamente remisturadas e remasterizadas, aqui estão finalmente disponíveis para os fãs do projecto. É mais do mesmo o que, para mim, já começa a cansar. Um disco ou dois é engraçado mas, mais do que isso, já é esticar a corda ao limite. Versões Punk de temas de Elton John, Neil Diamond, Jonh Denver, temas “kitsch” dos 70s ou, ainda pior, Country, não são assim tão engraçados como poderá parecer à primeira. E então se chegarmos ao exagero… Para ouvir uma vez e guardar no armário. Apenas para os completistas destas coisas do Punk Rock melódico. 40% http://www.gimmegimmes.com/ / http://www.fatwreck.com/
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The Real McKenzies – Off The Leash (2008) – Fat Wreck Chords
Os Canadianos Real McKenzies voltam à carga com 13 novos temas de estúdio neste “Off The Leash”. O estilo é o mesmo de sempre, sem tirar nem pôr, mas isso não é necessariamente mau. A única diferença é que neste novo trabalho estão com um som mais “radio friendly” e com um som polido demais, mas não demasiado que vá assustar os fãs de longa data. A habitual fusão de Punk melódico e melodias Folk Escocesas dos últimos 14 anos continua a agradar. Guitarra fortes mas com muita melodia, secção rítmica segura, kilts, gaitas-de-foles, voz entre o arranhado e o melódico, uísque escocês e muita diversão, são estes os ingredientes para a festa. Este não é o meu disco favorito da banda mas ouve-se bem. Mais um para os fãs da banda e de nomes como Pogues, Dubliners, Flogging Molly, Green Day, Gogol Bordello ou Dropkick Murphys. 70% http://www.realmckenzies.com/ / http://www.fatwreck.com/
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Monday
Indies Records
A Indies Records da República Checa vai passar a colocar online um disco por mês, completamente gratuito. Para isso basta irem à página oficial e fazer o download. Aqui fica a mensagem da editora:
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"There is new service available for our customers on http://www.indies.eu/ - visitors can download one CD for free (see an article: Every month one tittle from Indies Scope Records for free). Every month one title from Indies Scope Records for free: http://www.indies.eu/en/info/536/every-month-one-title-from-indies-scope-records-for-free/".
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O primeiro disco, Steak! "Meat-House Chicago I.R.A." (lendária banda Hardcore da R. Checa), já está disponível neste endereço:
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Além disso têm algumas novidades a ser editadas brevemente:
Gipsy.cz - Reprezent (romano hip hop style) -http://www.indies.eu/en/alba/193/reprezent/
Cankisou - Le la (etno world beat) - http://www.indies.eu/en/alba/183/le-la/
Terne Chave - More, Love (gipsy urban music) -http://www.indies.eu/en/alba/174/more-love/
100C - Brant Rock (rock) - http://www.indies.eu/en/alba/171/brant-rock/
Budoar Stare Damy - Dobrou noc, svetlo (alternative rock) -http://www.indies.eu/en/alba/184/dobrou-noc-svetlo/
Minach - Zimoriavky (jazz chanson) -http://www.indies.eu/en/alba/160/zimomriavky/
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Indies Scope http://www.indies.eu/
Sunday
The Rotted – Get Dead Or Die Trying (2008) – Metal Blade Records
Devido a diversas mudanças de formação, e até de sonoridade, os Britânicos Gorerotted decidiram mudar o seu nome para The Rotted (como já eram apelidados pelos fãs). Novo nome, novo trabalho, nova sonoridade, nova vida. Apesar de todas estas mudanças não se pode falar propriamente de uma viragem brusca, mas sim de uma progressão natural em relação a aquilo que tinham vindo a fazer. “Get Dead Or Die Trying” é, portanto, o digno sucessor do anterior “A New Dawn For The Dead” (Metal Blade, 2005), afirmando um passo em frente no som Rotted mas sem esquecer o passado.
Punk, Crust, Death, Grind, Black, Doom Rock, tudo faz parte da amálgama sonora dos The Rotted, passando as influências pelo Death / Grind / Gore de nomes como Cannibal Corpse, Napalm Death, Carcass; pelo Punk / Crust de Discharge, Exploited ou GBH; ou até o som mais tradicional de Motörhead ou Black Sabbath.
Fantásticas ideias retiradas de todos os quadrantes musicais já referidos; riffs ora mais viscerais ora mais técnicos; secção rítmica extremamente técnica, complexa e versátil; voz também ela muito versátil; são estes os ingredientes que formam a música dos Rotted, tudo encimado por um som consistente, poderoso e limpo mas com aquele toque cru e visceral necessário ao género. A gravação, mistura e masterização de Russ Russell (Napalm Death, Exploited, Lock Up, Dimmu Borgir) são uma mais valia para esse resultado final. Russell foi ainda assistido nas gravações por James Dunkley (Blaze Bailey, Crass, Fields Of The Nephilim, Crowbar). Quanto à capa, responsabilidade de Mick Kenney (Gorerotted, Napalm Death, Annal Nathrakh), não sei porquê mas faz-me lembrar o Punk de 77, em especial os Sex Pistols mas, de certa forma, encaixa na perfeição no som da banda.
O anterior disco já era um portento da música extrema do século XXI e, pensava eu, era quase impossível de ultrapassar mas os Rotted conseguiram-no com este “Get Dead Or Die Trying”. Um dos melhores discos de música extrema que tive o prazer de ouvir nos últimos anos. Recomendo vivamente! 95% www.myspace.com/therotted / www.myspace.com/gorerottedmetal / www.myspace.com/mbpreview / http://www.metalblade.de/ / www.myspace.com/metalbladeeurope
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Punk, Crust, Death, Grind, Black, Doom Rock, tudo faz parte da amálgama sonora dos The Rotted, passando as influências pelo Death / Grind / Gore de nomes como Cannibal Corpse, Napalm Death, Carcass; pelo Punk / Crust de Discharge, Exploited ou GBH; ou até o som mais tradicional de Motörhead ou Black Sabbath.
Fantásticas ideias retiradas de todos os quadrantes musicais já referidos; riffs ora mais viscerais ora mais técnicos; secção rítmica extremamente técnica, complexa e versátil; voz também ela muito versátil; são estes os ingredientes que formam a música dos Rotted, tudo encimado por um som consistente, poderoso e limpo mas com aquele toque cru e visceral necessário ao género. A gravação, mistura e masterização de Russ Russell (Napalm Death, Exploited, Lock Up, Dimmu Borgir) são uma mais valia para esse resultado final. Russell foi ainda assistido nas gravações por James Dunkley (Blaze Bailey, Crass, Fields Of The Nephilim, Crowbar). Quanto à capa, responsabilidade de Mick Kenney (Gorerotted, Napalm Death, Annal Nathrakh), não sei porquê mas faz-me lembrar o Punk de 77, em especial os Sex Pistols mas, de certa forma, encaixa na perfeição no som da banda.
O anterior disco já era um portento da música extrema do século XXI e, pensava eu, era quase impossível de ultrapassar mas os Rotted conseguiram-no com este “Get Dead Or Die Trying”. Um dos melhores discos de música extrema que tive o prazer de ouvir nos últimos anos. Recomendo vivamente! 95% www.myspace.com/therotted / www.myspace.com/gorerottedmetal / www.myspace.com/mbpreview / http://www.metalblade.de/ / www.myspace.com/metalbladeeurope
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