Saturday

Rosolina Mar meets Trumans Water – Split (2007) – Robotradio Records

Split entre os Italianos Rosolina Mar e os Norte-Americanos Trumans Water. Em cerca de 29 minutos podemos ouvir 3 temas originais e uma remistura, para cada banda. Temos ainda uma faixa multimédia com dois vídeos animados. Ambas navegam nas águas do Indie / Post-Rock, sempre com a habitual dose de experimentalismo associada ao género. Sonic Youth, Mudhoney, Godspeed You! Black Emperor, Fugazi ou Jesus Lizard são nomes a apontar no rol de influências. Gostei de todo o material áudio, dos vídeos, do digipack (regra geral, nas edições da Robotradio a apresentação é cuidada) e da ideia de alternar os temas das bandas. Não é dos melhores lançamentos da editora, mas mantém a fasquia bem alta. 70% http://www.trumanswater.com/ / http://www.rosolinamar.com/ / http://www.robotradiorecords.com/
RDS
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Rosolina Mar - Mingozo Di Mingozo (Promoclip 05)
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Truman's Water @ Cardiff's Clwb Ifor Bach; February 1st, 2008

Putiferio – Ate Ate Ate (2008) – Robotradio Records

Esta é a estreia dos Italianos Putiferio (italiano para pandemónio, caos, confusão). São 7 temas em cerca de 35 minutos. Quanto às influências destes Putiferio, podemos falar em Melvins, Neurosis, Jesus Lizard, Mr Bungle, Fantômas, Merzbow, Mars Volta ou Zeni Geva, por exemplo. Post-Rock / Hardcore / Sludge / Noise sempre com muito peso e uma forte base de experimentalismo sem limites. Gostei muito. Estou a ver que a Robotradio só lança material de alta qualidade. Passei a ser fã da editora e das suas bandas. Recomendo a fãs das bandas acima citadas. 85% www.myspace.com/putiferio / http://www.robotradiorecords.com/
RDS
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PUTIFERIO @ VENETIAN INSUSTRIES - 25-4-2008

Lucertulas – Tragol De Rova (2007) – Robotradio Records

Este é já o segundo disco dos Lucertulas. Juntem no mesmo caldeirão nomes como Neurosis, Today Is The Day, King Crimson, Atari Teenage Riot, Jesus Lizard, Mudhoney, Botch, At The Drive-In ou Jon Spencer Blues Explosion e têm uma ideia do som dos Lucertulas. Post-Hardcore / Post-Rock / Noise / Industrial e outros que tais são os terrenos que a banda Italiana explora. Mais pesado e caótico que os companheiros de editora Hell Demonio, este trio descarrega 8 temas em pouco mais de 26 minutos. São 8 malhas bem pesadas, caóticas, experimentais e progressivas. Gostei e recomendo a fãs dos nomes acima citados. 85% www.myspace.com/lucertulas / http://www.robotradiorecords.com/
RDS
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Lucertulas live Arco Festa della Musica

Hell Demonio – Discography (2008) – Robotradio & Wallace

Este é já o segundo trabalho dos Italianos Hell Demonio. Não se deixem enganar pelo título porque isto não é um daqueles discos que reúne toda a discografia de uma banda, mas sim um novo de originais. Aliás, a estreia já se intitulava “Greatest Hits”. Um sentido de humor apurado, portanto. Post-Punk, Post-Rock, Indie, Emo-Rock e mais qualquer coisa na mesma linha. Uma banda que não estaria nada deslocada no catálogo de uma Dischord ou uma Touch & Go. The Stooges, Fugazi, Jesus Lizard, At The Drive-In, The (International) Noise Conspiracy ou Jon Spencer Blues Explosion são nomes a apontar nas influências directas da banda. Temas curtos, directos, potentes, melódicos, dançáveis, com som cru. Original? Não muito. Há aqui algumas ideias interessantes, bem executadas mas, já ouvimos muita coisa nesta linha nos discos das bandas acima mencionadas. Mas isso nem interessa porque o que os Hell Demonio fazem é sempre com muita garra, atitude, gosto e adrenalina a rodos. E isso, hoje em dia, faz falta a muitas bandas. Gostei muito destes 26m13s (10 temas!). Recomendo. 85% http://www.helldemonio.com/ / www.myspace.com/helldemonio / http://www.robotradiorecords.com/ / http://www.wallacerecords.com/
RDS
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Hell Demonio @Interzona 21/03/08, DISCOGRAPHY Release Party

Thursday

Verzivatar – In The Shadow Of Sombre Clouds (2008) – Old Temple

Os Verzivatar são da Hungria e esta é a sua estreia em longa-duração. Cerca de 31 minutos, divididos por 4 temas, preenchem este CD. Black Metal cru, agreste, frio, agressivo, brutal; é isto que nos propõem. Mas, e originalidade? Pouca ou nenhuma. Mas também já se torna difícil, em qualquer género musical, e então em um tão limitado com é o Black Metal, ainda pior. Mas talvez não seja esse o propósito dos Verzivatar. A voz é irritante, quase sempre gritada e com um tom agudo insuportável. A bateria parece ter sido gravada no local de ensaio, pois tem algum eco e aquele som “choco” sofrível. As guitarras também não vão muito além do básico no género. Não sei, talvez seja a minha aversão a este tipo de Black Metal mais “raw” mas, não gostei nada disto. Próximo! 30% www.myspace.com/verzivatar / http://www.oldtemple.com/
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Inferis – In The Path Of Malignant Spirits (2008) – Old Temple

Esta é a estreia em disco de longa duração dos Chilenos Inferis. São 8 temas novos mais 2 da Demo-CD “Destroying The Light”, regravados para o efeito, em cerca de 47 minutos. Quanto às letras de orientação Satanista (ou Satânica, como queiram), além de serem algo simplistas em termos de conteúdo e da própria língua inglesa (os Sul-Americanos não conseguem encaixar o Inglês), não são do meu agrado. Nem Satanistas nem Cristãs. Nem 8 nem 80. Fora isso, se falarmos apenas na parte instrumental, a coisa já se compõem. Death Metal bem brutal, sempre a abrir mas com diversas variações de ritmo e melodia que não deixam saturar, cativando assim o ouvinte do início ao fim. Som tipicamente Sul-Americano com toques Thrash / Speed mais agressivo, ambientes negros e uma crueza que lembra as bandas Brasileiras dos inícios dos 90s. Além disso, a produção está fenomenal, mantendo um som cru e agreste mas com a nitidez suficiente para se ouvir o que vai acontecendo a nível instrumental. Gostei. Mas já esperava isso de uma edição Old Temple, ou seja, material de alto nível, capa/apresentação com formato diferente do habitual e as habituais letras infernais, é claro… mas isso já é outra conversa. Nada de transcendental, mas irá com certeza agradar aos fãs do género. Morbid Angel, Deicide, Vital Remains, Malevolent Creation, Sarcofago, The Chasm, Usurper ou Sepultura (inícios) podem ser nomes a apontar. 75% www.myspace.com/inferischile / http://www.oldtemple.com/
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Kush – Nah, Tellus Wh’t Kush Means Yer Great Sausage (1975 / 2008) – Aztec Music

Esta é a reedição do 2º disco dos Australianos Kush, “Nah, Tellus Wh’t Kush Means Yer Great Sausage”, datado de 1975. Depois de ter reeditado a estreia “Presents Snow White… And The Eight Straights”, a Aztec Music completa a coisa com esta sequela. Como sempre, estas reedições da Aztec são de luxo, com livrete completo (capas originais, fotos, biografia/histórias várias, letras, etc) e temas extra. Neste disco temos, além dos 6 temas originais, mais 11 bónus a saber: um single de 1975 de Geoff Duff & Kush, o single a solo de 1977 de Geoff Duff, o edit do single “I’m Your Football”, um tema nunca antes editado intitulado “Hey Sam” e 5 temas ao vivo em 1977.
Sinceramente, isto é demasiado Funky para o meu gosto. Se ainda tivesse uma forte componente Psych / Folk / Prog, a coisa seria mais agradável. Ou então se a orientação Funk fosse mais linha banda sonora de filme Blaxploitation, mas não, é do mais vulgar e piroso. Ainda por cima está repleto de um humor meio piroso e saloio. O som dos Kush, pelo menos neste 2º disco, já que não conheço o anterior, situa-se algures entre os Earth, Wind & Fire, o R’N’B / Soul / Funk da Motown, Frank Sinatra, James Brown e algum Folk-Prog (pouco). Começa muito Funky com “Come Down” e “I’m Your Football”. Só ao 3º tema, “Out Of My Tree”, é que temos algum vislumbre de Rock. No 4º tema, “What Do Mountains Say”, voltamos ao Funk mas já com alguma componente Prog-Rock. O prato forte do disco é o semi-épico “Dream On (Parts I, II and III)” com os seus 11 minutos de Prog / Folk / Soul. Gostei. Segue-se “Mr. Plod” a fechar o alinhamento original com um Prog / Funk / Swing jeitoso. A par do anterior, as duas melhores malhas do álbum. Pelo que li em diversas fontes, a estreia atrás mencionada é muito superior. Pois, infelizmente, esta proposta não me abriu o apetite para ir verificar a anterior. Quanto aos extras, seguem a linha Funk / Soul / Jazz e servem apenas para complementar a reedição. Nada de extraordinário. Para fãs e completistas apenas. 60% http://www.aztecmusic.com/
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Monday

Gallus Sonnoris Musicalis - Music Festival


Toxic Holocaust – An Overdose Of Death… (2008) – Relapse

Esta é uma one-man-band da responsabilidade de Joel Grind. O novo trabalho “An Overdose Of Death…” é o primeiro através da Relapse e contém 13 temas em pouco mais de 36 minutos e meio. A base do som Toxic Holocaust é o Thrash Metal dos 80s, mas descortinam-se por aqui elementos Punk / Core / Crust que lhe dão um ar mais cru e sujo. A isto alia-se ainda uma roupagem Rock ‘N’ Roll mais descontraída. Algures entre Motörhead e Venom, Slayer (inícios) e Discharge, Celtic Frost (inícios) e Exploited, Bathory e D.R.I. As influências são mais que notórias e assentam exclusivamente na velha escola. Apesar de não ser nada de transcendental, gostei do que ouvi e está a dar-me um gozo enorme “voltar atrás no tempo”. A salientar a produção crua e suja a fazer lembrar as produções de antanho, cortesia de Jack Endino (Nirvana, Soundgarden, Zeke, High On Fire, Dwarves). Para os amantes do som retro Metal / Thrash / Black / Punk / Crust dos 80s. 75% http://www.toxicthrashmetal.com/ / www.myspace.com/toxicholocaust / http://www.relapse.com/
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Toxic Holocaust - Wild Dogs

Hero Destroyed – Hero Destroyed (2008) – Relapse

Das cinzas dos Norte-Americanos Commit Suicide surgem os Hero Destroyed. Estes iniciam o seu ataque com um EP homónimo através da Relapse. São apenas 7 temas em pouco mais de 22 minutos. E digo apenas porque soube a pouco! O som da banda encontra-se algures entre o Metal / Sludge / Crust mais sujo, pesado e agressivo e o Hardcore / Noisecore de tendências técnicas. Gostei deste balanço entre a vertente crua e suja Sludge / Crust e a vertente mais técnica de linhagem Math / Tech. Riffs bem sujos e rasgados, voz arranhada e grave (algures entre Crowbar e Pro-Pain), secção rítmica demolidora. Falta apenas uma coisa, a meu ver, que é alguns ritmos mais rápidos onda D-Beat / Hardcore. A coisa assim ficava mais brutal. De qualquer modo, esta “amostra” promete! Aguarda-se com expectativa a estreia de longa duração. Para fãs de Crowbar, Pro-Pain, Soilent Green, Melvins, Converge, Burst, Burnt By The Sun, The Dillinger Escape Plan ou Mastodon. 70% http://www.relapse.com/
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Agenda Of Swine – Waves Of Human Suffering (2008) – Relapse

Incluindo no seu line-up elementos de bandas como Benumb (Pete Ponitkoff, vocalista), Vulgar Pigeon (Jeff Lenormand na guitarra, John Gotelli na bateria) ou Alter Ego (Jason Benham, guitarra), estes Agenda Of Swine (completa-se a banda com Emad Jaghab no baixo) apresentam-nos o seu disco de estreia “Waves Of Human Suffering”. São cerca de 35 minutos divididos por 13 temas de fusão Grindcore, Crust e Crossover (inícios dos 90s). Alternando entre o material mais rápido e o mais lento e groovy, entre o material de orientação mais metaleira e o de linhagem Punk / Crust, os Agenda Of Swine conseguem manter o ouvinte atento do início ao fim. O som está suficientemente nítido e poderoso mas mantém a crueza necessária ao género. Para quem gosta do seu Grindcore mais old-school com a mistura certa de elementos Punk e Thrashcore. Para fãs de Napalm Death, Brutal Truth, Benediction, D.R.I., Cryptic Slaughter, Adrenalin O.D., Nausea, Die Kreuzen ou Benumb. 80% www.myspace.com/agendaofswine / http://www.relapse.com/
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