Friday

Fall Of Serenity - Entrevista

1 – Fall Of Serenity (origin and meaning of the band’s name, short bio with highlights, discography, etc):
Eddy (guitar): Basically the name means what we see every day. Dead people. For example in school, at work. People who just live for a system they maybe never voted for. Just like machines. They try to work like machines till they get replaced by real ones. Thats something everybody should think about, cause life is to short to waste time.
We´re existing since 98, released 4 full length cd´s (GREY MAN´S REQUIEM, ROYAL KILLING, BLOODRED SALVATION, THE CROSSFIRE), a split with HEAVEN SHALL BURN and an EP called SMOLDERING DOOM which was actually our first release. We toured in almost every european country with bands like DISMEMBER, HEAVEN SHALL BURN, BY NIGHT, HATE ETERNAL, ANATA and so on.

2 – “The Crossfire” (writing & recording process):
Eddy: This went really fast this time. We wrote the songs for the album in less than half a year. Our hearts decided what is cool and sounds great for the songs and the album. So we tried to think not to much about our music....so we basically just played it haha. And have to say that this was great for the album, cause it sounds like FALL OF SERENITY. And thats how it should be for a band.
We recorded 12 days/ 12-14 hours a day. So that was hard but also very fun and worth it.

3 – Ralf Müller / Rape Of Harmonies Studio:
Eddy: Our producer. Very cool and talented with an incredible good ear and good skills concerning motivation. We recorded the first time just with him as a producer. He was the 6th member for almost 1 year, checking out the songs in the writing process till everything was recorded. Many thanx to him. He was very important for the new album.

4 – Dan Swanö / Unisound:
Eddy: We are very proud that he mixed and mastered our album. We´re all a big fan of EDGE OF SANITY and his work as a producer. And he did a great job. He gave us exactly the sound we wanted. No overproduced shit but with lots of power and real metal-balls...hehe. By the way, he told us that it´s the best mix he ever did so far. So give it an ear!

5 – Sabina Classen (Holy Moses / Temple Of The Absurd):
John: Yeah – German metal icon with a real great voice. She joined us to put some guestvocals on the new record. It worked pretty well. Hopefully we’ll perform live together in future.

6 – Album frontcover / artwork (who, why, meaning, …):
Eddy: Just a fucking tank. Not more, not less. There is no specific meaning, but it reflects how the album sounds. The artwork was done by a company called DARKMOUTH. We like this piece of art very much.

7 – Lyrics (influences, themes, messages):
John: The lyrics are written in a multi-understandable way. Most of lyrics deal with war against inner conflicts. We put the meaning into dark words and and provocative phrases. Everyone should be able to identify himself/herself with one or two songs.

8 – Musical and other kind of influences:
Eddy: Actually to much to mention. Sorry...but of course SLAYER...haha!!!
John: SLAYER !!!!

9 – Lifeforce Records:
Eddy: Our label. Stefan and his team doing a great job for us. We are really happy with how all works out. We have and had allways lots of support from LIFEFORCE RECORDS. Thats really important for a band and we have to thank very much.

10 – Tour to promote the record:
John:. Doing much interviews as possible haha...and of course we’ll continue to play live as often as we can. In 2008 we will hit the road with Dismember again to support their European tour. After the tour we’ll try to play as much festivals as possible. I guess the best way to promote a record is on stage...that’s what we’ll do...

11 – Final Message:
John: Don’t hesitate to check our new album “The Crossfire” – visit us at myspace and get in touch...we love to talk! THANX FOR THE INTERVIEW !!!
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The DILLINGER ESCAPE PLAN TV Spot

Cartas-Manifesto Pt. 3/3: 2ª Carta

2ª CARTA – JORNAL DE NOTÍCIAS / SEPULTURA (VILAR DE MOUROS 2003):

O assunto que me levou a dirigir-lhe estas palavras foi uma reportagem incluída no Jornal de Notícias Nº330, ano 116, de 20 de Julho deste mesmo ano de 2003. Trata-se de uma reportagem do primeiro dia do festival de Vilar de Mouros, da responsabilidade do Sr. Emanuel Carneiro, incluída na secção “Cultura”, na página 44 da referida edição do jornal.
O que realmente me deixou perplexo foi que, um jornal da vossa dimensão e qualidade, atribua a reportagem de um festival de verão / concerto a uma pessoa que pouco ou nada percebe de música; ou pelo menos é o que deduzo do que li. O que mais me indignou foi o último parágrafo desta reportagem, parágrafo direccionado aos Brasileiros Sepultura, o qual passo a transcrever: “Os Sepultura conseguiram a duvidosa façanha de dar um concerto com a mesma faixa repetida até à exaustão. Não se apanha uma sílaba do que o cantor Derrick Green rosna. “Bullet in the blue sky”, dos U2, foi cilindrado à... bala”.
Comento agora o que este senhor escreveu:
- “... a mesma faixa repetida até à exaustão”? Caso o senhor não saiba, quem é conhecedor da história e discografia da banda, estes conseguiram encaixar temas de toda a sua discografia em cerca de uma hora e quinze minutos em que estiveram em palco. Por lá passaram temas emblemáticos como “Refuse / Resist”, “Roots Bloody Roots”, “Territory”, “Troops Of Doom”, “Arise”, “Beneath The Remains”, entre muitos outros temas de relevo (aliás, diria eu tendenciosamente, todos!).
- “... duvidosa façanha...” ? O que é que o senhor quer dizer com isto? Não percebi muito bem esta parte!
- “Não se apanha uma sílaba do que o cantor Derrick Green rosna.”. Pois bem, eu percebi tudo! Não só por conhecer as letras mas também porque estas são em inglês, e eu falo inglês, um pouco mal, mas falo e percebo alguma coisa. Não se apercebeu disso o senhor? Que era em inglês? Além disso, o senhor Derrick Green rosna? Esta foi a gota de água.
- “ “Bullet in the blue sky”, dos U2, foi cilindrado à... bala.”. Bom, pelo menos o senhor conseguiu reconhecer esta versão de um tema dos U2 (que se calhar é das poucas bandas que conhece!). Mas o tema não se intitula “Bullet in the blue sky” mas sim “Bullet the blue sky” (do célebre álbum “The Joshua Tree” de 1987). Cilindrado? Isso até soa a elogio, mas com certeza não o é. Eu gosto do original e da versão, mas isto porque sou uma pessoa de mente aberta.

Além do texto transcrito, o senhor Emanuel Carneiro adiciona ainda um quadro com pontos positivos e negativos do festival. Nos pontos negativos, com o título “Rock é pedregulho?” refere que “O rock do primeiro serão deve mais ao pedregulho do que à capacidade criativa” e que “... refugia-se apenas nos disparos de adrenalina.”.
Caso não saiba, estes senhores são responsáveis por álbuns importantes não só na cena do Heavy Metal, mas no Rock e música em geral, como “Arise”, “Chaos AD” e “Roots” (este que despoletou o surgimento de bandas como Korn, Deftones, Ill Niño e afins, influenciado-os ao máximo), e não se limitam a viver à custa de glórias passadas, sempre souberam actualizar a sua sonoridade, mantendo-se no topo, mesmo após saída do seu emblemático líder Max Cavalera, e mudança de vocalista, sempre a imagem de marca de uma banda!
Refere ainda neste ponto negativo que a música “... antiga de muitos anos, a música dos Guano Apes, Him, Sepultura e Planet Hemp...”. A única banda “antiga” é Sepultura, pois todas as outras bandas são mais ou menos recentes, tendo no máximo 6 ou 7 anos, enquanto que os Sepultura têm uma carreira de cerca de 20 anos, e essas sim pode-se dizer que não devem nada à criatividade, não trazendo nada de novo à música, sendo apenas fenómenos de “mainstream”.
Além de não conhecer o trabalho dos Sepultura, ainda comete o erro de comparar os alemães Guano Apes aos Red Hot Chili Peppers e ainda os Planet Hemp aos Rage Against The Machine e, ultraje dos ultrajes, sacrilégio diria até, aos Dead Kennedys de “Plastic Surgery Disasters”. Por favor não achincalhe o nome dos Dead Kennedys, os membros da extinta banda fazem-no, e muito bem, sem a sua ajuda. Nem uma nem outra comparação tem cabimento na cabeça de qualquer pessoa que tenha o mínimo de conhecimento de música.
Pode ainda dizer que tem anos de jornalismo ou até mesmo anos de música, mas não acredito nisso. Ouvir apenas bandas das tabelas de vendas ou ouvir apenas bandas consagradas não é gostar de música, é ouvi-la apenas como um entretenimento e apenas o que os media nos “dão a comer”. Isto não para o criticar, pois nem todos podem ter a mesma “doença” em relação à música que eu tenho, mas se não estava à altura de realizar esta reportagem não o fazia, por respeito aos leitores do jornal. Pois trata-se aqui de jornalismo com falta de rigor e profissionalismo.

A sua crítica, senhor Emanuel Carneiro, nada tem de construtiva, pelo contrário, até é destrutiva! Quem lê a sua reportagem e não viu o concerto em questão, ou não conhece a banda, ou conhece mas não esteve lá, gera uma ideia errada e talvez preconceituosa da banda. Preconceito! É isso mesmo o único que o senhor consegue realmente transmitir com as suas palavras!
Todo o seu discurso é preconceituoso (sim, repito mais uma e outra vez!!!) para com o estilo em si, ignorante, repugnante, e acima de tudo arrogante!!! Pensa que as suas opiniões, gostos, ideais são a "lei de ordem"?
Cultura para o senhor devem ser recitais, exposições de pintura, fado, e outros afins. Sim. É cultura, é verdade. Mas isto também o é, embora não reconhecida como tal.
Vê-se mesmo que o senhor não percebe do que falou, pois nem sequer o título de um tema apontou! Onde é que está o jornalista com conhecimento de causa para comentar dignamente este concerto? Assim é que deveria ser: "cada macaco no seu galho", como o povo costuma dizer!!!

Em jeito de despedida convido-o a visitar o sítio dos Sepultura em www.sepultura.com.br ou o sítio do clube de fãs em www.sepultribe.com para se informar melhor, visto que o senhor antes do festival ou mesmo antes de escrever a sua reportagem não fez nenhum “trabalho de casa”.


1ª RESPOSTA (JORNALISTA):

À atenção de Ricardo Santos

Ponto 1 – Deduziu que pouco ou nada percebo de música. Ainda que não me conheça de lado algum, deduza o que quiser. Os eventuais erros são seus.
Ponto 2 – Fica-lhe bem reconhecer que é tendencioso.
Ponto 3 – Não percebe muito bem português, fala mal inglês e escreve português manco. Paciência.
Ponto 4 – Já ouviu falar em metáforas? O “rosna” tem a ver com isso
Ponto 5 – De facto, o tema dos U2 assassinado pelos Sepultura chama-se “Bullet the blue sky”.
Ponto 6 – “Cilindrado” não era, realmente, um elogio.
Ponto 7 – Cuidado com a mente aberta. Com este sol...
Ponto 8 – Na frase em causa, não deve escrever-se “despoletou”, mas sim “espoletou”
Ponto 9 – A música das bandas que refere é muito antiga porque houve quem a fizesse há muitos anos e muito melhor
Ponto 10 – “Erro”, “ultraje dos ultrajes” e “sacrilégio”. A seguir, diz que os Dead Kennedys estão extintos. Tocaram em Portugal no ano passado e estiveram agendados para um festival deste Verão, ainda que sem o Biafra.
Ponto 11 – Acredite no que quiser. Quem falou em doença foi o senhor. Não o vou contrariar.
Ponto 12 – A minha crítica é, de facto, destrutiva. Pela simples razão de a música ser péssima.
Ponto 13 – Se as minhas opiniões, gostos ou ideais fossem lei de ordem, o mundo parecer-me-ia mais justo. Mas não são.
Ponto 14 – “Nem sequer o título de um tema apontou”. Há tendência para esquecer as coisas más.
Ponto 15 – “Cada macaco no seu galho”. Concordo. Por isso, não se aventure na escrita.
Ponto 16 – Vive em minha casa? Então, como sabe se fiz ou não “trabalho de casa”?

Emanuel Carneiro; desde Rua Gonçalo Cristovão, Porto


1ª CONTRA-RESPOSTA (EU):

Caro Emanuel Carneiro:

Antes de mais quero agradecer o facto de ter respondido à minha mensagem anterior.
Serve esta nova mensagem apenas para esclarecer alguns mal entendidos, tanto da sua parte como da minha, e não para iniciar uma corrente de cartas / mensagens de ataque bilateral constante.
Não pretendia ofendê-lo nem pôr em causa o seu trabalho como jornalista, mas sim dar-lhe a conhecer o meu ponto de vista acerca do concerto, banda, música, e desta sua reportagem especificamente.
Peço desculpa se o ofendí, pois parece que o fiz, pelo menos pela maneira como respondeu.
Se quiser responder a esta nova carta, esteja à vontade, mas não pretendo continuar a escrever e responder indefinidamente. Espero que com esta carta e a sua eventual resposta fique tudo esclarecido.
Sem mais de momento, despeço-me cordialmente;

Ricardo dos Santos

Ponto 1 – A minha carta salientava "deduzi", eu não disse que o senhor era ignorante ou que nunca tinha tido um contacto mais aprofundado com música. Pelo menos na área do Hard Rock / Heavy Metal não tem conhecimento. Inúmeras pessoas pelo mundo fora que compram os álbuns e vão aos concertos, e jornalistas de vários jornais e revistas da especialidade, não podem estar errados.

Ponto 2 – Não o sou nem nunca o serei, eu ouço todo o tipo de música. Enquadre a palavra no devido contexto.

Ponto 3 – Eu disse que não percebia português? Voltei a ler a carta que escreví e não ví isso em lado algum. Falo mal inglês, sim, não sou fluente na língua mas se tivesse que ir viver neste momento para um país onde se fale inglês, não "morreria à fome", como costuma dizer o povo. Além disso estava a ser sarcástico caso não tenha percebido. Escrevo português manco. Em primeiro lugar, não sou português, e posso até gabar-me de falar melhor a vossa língua materna do que a maioria dos portugueses. Eu noto isso mesmo na faculdade, o que até é mais grave! Em segundo lugar, pode-se falar do ensino em Portugal. No secundário, como é que sendo eu aluno da área das ciências, na disciplina de português tenho que estudar poesia trovadoresca em português arcaico? Mas isto já não tem nada a ver com o nosso tema. Isso são outras conversas.

Ponto 4 – Eu percebí. Não sou ignorante como o senhor me pretende "pintar" (Oh! Uma metáfora!)

Ponto 5 – Certo.

Ponto 6 – Também tinha percebido esta. Também estava ser sarcástico.

Ponto 7 – Não percebeu? Esta sua piada foi a melhor que ouví na última década. Hoje em dia todos são humoristas.

Ponto 8 – Não posso saber o dicionário todo. Todos os dias aprendo uma palavra nova. Obrigado pela correcção.

Ponto 9 – Neste ponto estamos completamente de acordo. Até mesmo os Sepultura com vinte anos de carreira têm as suas influências, então de Guano Apes e Him nem se fala.

Ponto 10 – Eu sei que alguns dos membros da banda se reuniram, com excepção de Biafra, mas isso já não é Dead Kennedys, e não sou o único a afirmar isso. Esta reunião está, meramente, com olhos postos nos cifrões.

Ponto 11 – As aspas, "doença", servem por vezes para marcar uma metáfora (lá está ela de novo). Eu não vejo a música como algo de mal, muito pelo contrário.

Ponto 12 – Agora é o senhor que está a ser tendencioso e preconceituoso em relação ao estilo de música em questão. A música não é péssima, muito pelo contrário; o senhor é que não gosta. Aceitaria um "não gosto" em vez do seu "a música é péssima".

Ponto 13 – Esta nem vou comentar! Nem sequer acredito que o senhor acredite no que escreveu.

Ponto 14 – A mesma resposta que para o ponto 12. Não é mau, o senhor é que não gosta.

Ponto 15 – Eu não me aventurei na escrita. Eu não estava a tentar escrever um romance ou uma peça de teatro! Apenas escreví uma carta com o intuito de fazer ver o meu ponto de vista em relação ao assunto e manifestar a minha indignação para com o artigo em questão, o qual é, volto a repetir, tendencioso e preconceituoso, não só para com a banda em questão, Sepultura, mas para com todo o cenário Hard Rock / Heavy Metal e todas as pessoas que ouvem este género de música em todo o mundo.
Neste caso, o senhor quer dizer que uma pessoa sem estudos não podería escrever uma carta deste género, como a que eu escreví?

Ponto 16 – Se o fez não o deu a entender, de qualquer maneira peço desculpa se o ofendí.


2ª CONTRA-RESPOSTA (JORNALISTA):

Ponto 1 – Insiste em afirmar coisas sem me conhecer. Esteja à vontade. As unanimidades são perigosíssimas, basta olhar para a história.
Ponto 2 – É tendencioso.
Ponto 3 – Não percebe muito bem português. Por favor, não se aventure pelas tentativas de sarcasmo.
Ponto 4 – A recomendação para o sarcasmo serve para as metáforas.
Ponto 7 – Não tem ouvido muitas piadas nos últimos dez anos, pois não?
Ponto 10 – A banda chama-se Dead Kennedys. Pense pela sua cabeça.
Ponto 12 – A música é péssima.
Ponto 13 – Recorra à primeira parte do ponto 3.
Ponto 15 – Se houve coisa que não me passou pela cabeça quando escrevi sobre os Sepultura foram as pessoas que ouvem hard rock/heavy metal. Portanto, como poderia ser preconceituoso em relação a elas?

Game over.

Emanuel Carneiro


EM JEITO DE FINALIZAÇÃO:
Esta do “game over” deixou-me fodido! Era qualquer coisa do género “a minha opinião é final e universal e ficamos por aqui”. Mas eu já não me preocupei em voltar a responder a este senhor, senão nunca mais acabava isto. Além disso, dá para ver que este senhor é intransigente e arrogante e que esta troca de opiniões não ia parar a lado algum. Decidi esquecer o assunto e este senhor e o seu “profissionalismo” e “ética” (ou falta dos mesmos). Fim da história. The End (isto para não usar a mesma frase em inglês usada por ele).

Cartas-Manifesto Pt. 2/3: 1º Carta

1º CARTA – BLITZ / NAPALM DEATH (CARVIÇAIS ROCK 2001):

Caros amigos do Blitz: […]
No dia 19 de Agosto enviei-vos um e-mail com o texto que segue nesta carta. O mesmo é para uma inclusão na vossa secção VOZ DO POVO. Já foram lançados 3 números após isso e ainda nada! […] Gostaria de saber se ainda resta algum respeito pelos leitores, em especial por alguém que o é à cerca de 10 anos!!!
Estou a escrever para mostrar a minha indignação para com o senhor Luís Guerra e a sua reportagem acerca do Festival Carviçais Rock 2001, mais precisamente a propósito da actuação dos britânicos Napalm Death. Sou leitor do Blitz há cerca de 10 anos e é a primeira vez que escrevo para o mesmo, é pena que seja para contestar uma das suas reportagens! Aliás não o Blitz mas sim um dos seus jornalistas. O grande problema de tudo isto é simplesmente, colocarem senhores a trabalhar numa área com a qual nada têm a ver. Aliás o mesmo até diz: "... não morro de amores pelo género (ok, abomino-o)...". A sua crítica, senhor Luís Guerra, nada tem de construtiva, pelo contrário, é até destrutiva! Quem lê a sua reportagem e não viu o concerto em questão, ou não conhece a banda, ou conhece mas não esteve lá, gera uma ideia errada e talvez preconceituosa da banda. Preconceito! É isso mesmo o único que o senhor consegue realmente transmitir com as suas palavras! Aliás, começa logo a parte da sua reportagem destinada aos Napalm Death com "Confirmando a tendência para a um bom concerto se seguir um motivo de menor interesse, ...". Motivo de menor interesse? Para quem? Só mesmo para si! De início já demonstra o seu preconceito para com o estilo musical em geral e esta banda em particular, a qual leva com a sua (des)crítica! E o que é que pretende dizer com: "... continuam vivos e é bem capaz de residir aí o seu principal problema". Pretende afirmar que já deveriam ter "arrumado as botas"? Que já cá não deviam andar? Utilizando mais uma vez as suas palavras: "De registar que esta veterana banda de grindcore reuniu à sua frente a plateia mais numerosa de todo o festival, centenas de jovens... que vieram de propósito de todos os quadrantes do norte do país para assistir ao concerto (que, confesso, não percebí) dos Napalm Death...". Caso não saiba, estes senhores são responsáveis por todo um género, apelidado de Grindcore, e não se limitam a viver à custa de glórias passadas, sempre souberam actualizar a sua sonoridade, mantendo-se no topo! Já percebe o porquê de tanto público a assistir? Ah, já agora não era só pessoal do norte! Eu vivo a cerca de 17km de Aveiro (descendo mais ainda no mapa!) e também lá fui de propósito assistir ao concerto! Pouco mais de 3 horas de viagem para lá e outras tantas para cá, no meio da serra, com todo o calor que se fazia sentir, com todos os contratempos sempre aliados a este tipo de actividades! Valeu a pena, sim senhor!!!

Desde os 13 anos que assisto aos mais variados espectáculos, das mais variadas bandas, dos mais variados estilos musicais. Bandas "grandes", de garagem, portuguesas, norteamericanas, finlandesas, etc, etc. Desdes os 10 anos (benditos Iron Maiden!) que vivo e respiro música. Há 7 anos que faço rádio. Pelos meus olhos e ouvidos já passaram Slayer, Megadeth, Smashing Pumkins, Clawfinger, Guano Apes, Metallica, Ratos de Porão, Iron Maiden, Aerosmith, Apocalyptica, Sepultura, entre muitos outros. Isto para dizer o quê? Que considero este o melhor concerto a que assisti em toda a minha vida! 2 pontos em 10 atribui o senhor? Foram 2 pontos para si mas 10 para mim e muito mais gente que lá estava! Diz o senhor Luís Guerra que "parece um mero repositório de electricidade e ruído ensurdecedor, temperado por ritmos que ultrapassam em muito a violência tribal. Vocalizações indistintas, cuspidas em desespero e angústia...". […] Quase que não aguento ao tentar avaliar estas suas palavras. Todo o seu discurso é preconceituoso (sim, repito mais uma e outra vez!!!) para com estilo em si, ignorante, repugnante, e acima de tudo arrogante!!! Pensa que as suas opiniões, gostos, ideais são a "lei de ordem"?

Vê-se mesmo que o senhor não percebe do que falou, pois nem sequer o título de um tema apontou! Apenas no final o título do novo álbum, mas essa informação deve-lhe ter sido fornecida pelo próprio vocalista da banda durante a sua actuação! Onde é que estava o senhor José Rodrigues, o jornalista do Blitz ligado à área do Metal, para comentar dignamente este concerto? Assim é que deveria ser: "cada macaco no seu galho", como o povo costuma dizer!!!


RESPOSTA A ESTA MISSIVA? SE EU AINDA ESTIVESSE À ESPERA DA MESMA…

Cartas-Manifesto Pt. 1/3: Introdução

INTRODUÇÃO:

Um dia destes andava a dar uma olhadela a umas pastas antigas no meu PC, para apagar material antigo e criar espaço, e encontrei estas 2 cartas. Trata-se de cartas que escrevi depois de ler críticas / reportagens tendenciosas, ignorantes e com falta de rigor jornalístico e ética profissional. Infelizmente não tenho as ditas críticas (alguém tem isso?), mas podem ler alguns excertos nas cartas. A primeira crítica é do Blitz, referente aos Napalm Death e o seu concerto no verão de 2001 no festival Carviçais Rock. A esta não obtive resposta alguma! Nem por carta, nem por e-mail, nem a publicação da mesma no jornal. A segunda é do Jornal De Notícias e refere-se à primeira noite do festival Vilar de Mouros de 2003, em particular à actuação dos Sepultura. A esta carta (foi por e-mail aliás) já obtive resposta mas, como poderão constatar, não foi das melhores!
Porque publicar isto agora depois de vários anos passados? Porque infelizmente as mentalidades continuam na mesma. Porque este tipo de críticas continuam a ser escritas nos jornais e revistas e continuam a ser habituais na televisão. Ainda se lembram, isto já mais recentemente, da reacção do Sr. Eládio Clímaco e a sua frase “e parece que os miúdos gostam disto hoje em dia” (ou qualquer coisa do género) quando os Lordi venceram o festival da canção? Pois é! Porque eu não sou de “comer e calar” e porque nunca fui politicamente correcto. É por isto tudo e por muito mais!
O meu português não é dos melhores? Pois não. Tenho pena, mas mesmo assim é melhor que o da grande maioria dos Portugueses, e eu nem sou Português! Já vão ler na carta, e respectivas respostas, porque é que digo isto.
Vou colocar isto “online” em duas partes (as duas cartas), porque isto é extenso. Por essa mesma razão tentei eliminar algumas coisas desnecessárias, para encurtar um pouco, mas o essencial está lá, e não tentei “polir” as minhas intervenções!
Se alguém se sentir lesado, principalmente os senhores que escreveram as ditas reportagens, que deixe o seu comentário neste blog! Comentários são bemvindos! Eu sou a favor da liberdade de opinião, desde que não vá contra a minha (brincadeira!).

Wednesday

Rizoma - Entrevista

1 – Rizoma (curta biografia, pontos altos, discografia, etc):
Os Rizoma nascem com vontade de fazer qualquer coisa diferente, qualquer coisa que ainda não tinham feito até então.
Começámos a esboçar canções que não faziam sentido dentro de uma banda como os Toranja, com um processo de composição muito apegado ao Tiago, e as coisas evoluíram naturalmente até percebermos a inevitabilidade de construir um novo projecto.
Começámos por gravar uma maquete que correu bem (eu o Dodi e o Fred, com o Pedro Cruz no som), e percebemos que o ritmo de trabalho além de ser rápido, nos parecia bastante funcional. Essa maquete foi mostrada a várias editoras e uma delas decidiu apostar na banda, no entanto, isto só seria possível para 2008, ideia essa que não nos interessou por já estarmos convictos de que o registo do disco seria possível para o mês de Março (2007).
Foi nessa altura que decidimos avançar com uma edição de autor e reformular as coisas de maneira a ter uma estrutura leve e dinâmica.
Entrámos em estúdio em Maio, nos estúdios “Namouche”, e gravámos o disco com o Quim, o Fred Stone, e o Artur David no som, e com a belíssima participação do Filipe Valentim nas teclas e do Fred na bateria.
O Rato veio a integrar a banda mais tarde, numa altura em que a agenda do Fred estava felizmente para ele bastante agitada, e o Rato recomposto de um período de pausa musical.
Voltámos a estúdio em Agosto para gravar dois temas, um dos quais se chama “Roma” e está a ser o primeiro avanço da banda.
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2 – “Insistir No Zero” (processos de composição e gravação):
A composição em Rizoma é rizomática, quero com isto dizer que pode surgir de qualquer um de nós, sem uma definição predefinida, e acaba sempre por ser arranjada pela banda na sua totalidade.
Esta ideia de composição é aplicada tanto às letras como à música, sendo que neste momento só eu e o Dodi é que nos aventurámos a escrever.
Quanto à gravação do “Insistir No Zero”, correu tudo de forma muito fluida e descontraída. Sem pressões e sem ideias absolutamente resolvidas. Houve muitos arranjos que se resolveram no estúdio.
A própria mistura do disco foi feita com um cunho muito experimental. Pedimos ao Artur David para pensar no disco como algo que também ele pudesse “modelar”, para que a ideia de sonoplastia se tornasse evidente em detrimento de um som “politicamente correcto”.
Sentimos que o disco poderia ter sido resolvido de inúmeras maneiras e esta foi uma delas. Vemos nisto uma vantagem e estamos satisfeitos por termos acarretado às demais, a função da produção.
Acho pessoalmente que tornou o disco espontâneo.
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3 – Letras (influências, temas, mensagens):
As letras surgem do fruir quotidiano e de uma vontade de intervenção. Acreditamos que a ideia de poética do belo não tem que ser uma constante. Pode lá estar, mas sem demasiada importância. O mais importante é o conteúdo.
Penso que as letras têm vários níveis de profundidade e gosto da ideia de terem uma aparência simples.
As influências são inúmeras como em tudo, nenhum de nós se imagina genuíno e genialmente abençoado para entrar em ruptura com tudo o que foi escrito na nossa língua.
Gosto acima de tudo que as letras transmitam mais a sensação de um “nós”, que de um “eu” isolado do mundo. Talvez seja esse o momento em que surge a vontade de intervir, gosto muito de ler livros que me transmitam ideias de ruptura, como o belíssimo exemplo de um autor como La Boétie do século XVI, com o seu “Discurso sobre a servidão voluntária”.
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4 – Capa do disco (quem, porquê, significado, …):
A capa do disco foi pensada e realizada por mim e pelo artista plástico Hugo Lopes.
O Hugo foi meu colega de curso em Artes Plásticas e admiro o trabalho dele desde essa altura.
Partimos da Ideia do Rizoma com base na filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari.
Como algo que não tem de ter um Norte óbvio e onde não se adivinha o início e o fim. Como uma trama.
A capa foi feita a partir de um mapa de Portugal real, em que recortámos todos os espaços em branco para deixar somente o mapa das estradas. Esse objecto, parecido com uma rede, com um rizoma, foi fotografado de forma a criar uma espécie de narrativa com o passar das páginas e acabar com a imagem do mapa de Portugal.
O arranjo gráfico foi inspirado em obras de poesia concreta. O que me parece um veículo interessante para mostrar as letras num disco.
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5 – Influências musicais e outras:
Todos nós temos irmãos mais velhos, o que torna incontornável a audição dos clássicos do Rock dos anos 70 e 80. A influência do Rock dos anos 90 é algo que já foi vivida por nós e que nos acompanha até hoje.
Mas temos todos bandas ou compositores que gostamos mais. O leque de interesse é vastíssimo… pode ir de Jimi Hendrix aos Kyuss, passando pela Fiona Apple e compositores modernos como o Igor Stravinsky!!!
Gostamos todos de ler e beber uns copos! Ah ah ah ah ah
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6 – Babuíno Discos / Raging Planet Records:
A Babuíno Discos é uma Label nossa que fez uma parceria com a Raging Planet Records, que por sua vez nos apresentou a Compact Records para a distribuição.
Foi um processo natural e de respeito por quem faz pela música portuguesa! Achamos que o Daniel é uma pessoa com muito valor e com uma postura incontornável no panorama Rock Nacional!
Estamos também a trabalhar com a promotora Inês Pimenta da “Bola de Sabão”, que nos tem ajudado imenso.
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7 – Concertos de promoção ao disco:
Em Novembro vão poder ver a banda em formato de Showcase nos auditórios da Fnac:
Dia 11 Fnac Colombo
Dia 13 Fnac Norte Shopping
Dia 14 Fnac Santa Catarina e Fnac do Gaia Shopping
Dia 15 Fnac Coimbra
Dia 16 Fnac de Alfragide
Dia 25 Fnac Guia
Podemos avançar também a data de 22 de Dezembro no Music Box em Lisboa.
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8 – Mensagem final:
Os Rizoma querem agradecer a todos os que fazem pela música nacional!
Os Rizoma não querem agradecer aos que não fazem pela música nacional!
Somos uma banda que tem verdadeiro gosto em tocar ao vivo, se nos quiserem ouvir serão sempre bem vindos.
Rock!!!
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Entrevistador: RDS
Entrevistado: Ricardo Frutuoso (Guitarras e Voz)

MCM - Entrevista

1 – MCM (short bio with highlights, discography, etc):
MCM was started in 2003 by Alex Masi, Randy Coven and John Macaluso on the occasion of a tour of Mexico... soon thereafter an album was recorded titled RITUAL FACTORY which was released in 2004... MCM has since toured various parts of the world recorded several of the concerts from which the new album 1900-HARD TIMES was compiled.
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2 – “1900 – Hard Times”:
1900-HARD TIMES is a collection of live pieces that were mixed and edited by me (Aex Masi) in my studio in Hollywood, California. The pieces were improvised for the most part with the exclusion of intro parts and endings and some riff in the middle of them, MCM is based on improvisation and the reason it seems to work so well is due to the length of our musical friendship and the confidence we have in each other as musicians.
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3 – Musical and other kind of influences:
The music is influenced by all of our respective experiences through the years... I bring the classical, acid, indian, experimental ideas, Randy brings the funk and John brings the rhythmical madness....
At the end what comes out though is very much the sound of MCM which is quite unique....
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4 – Lion Music:
The album is released by Lion Music as was the first MCM.
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5 – Tour to promote the record:
We are looking to the spring for some shows in Europe and possibly the US, anyone interested in having us perform in their country, city, is welcome to contact us through any of our official websites and myspace sites (Alex's, Randy's or John's).
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6 – Final Message:
Listen with open ears and an open mind without preconceived ideas or expectations. Thank you.
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http://www.alexmasi.net/ / www.myspace.com/alexmasi / www.myspace.com/thealexmasiallaudiopage / http://www.alexmasi.net/ / http://www.randycovensite.com/ / http://www.johnmacaluso.com/ / www.lionmusic.com/mcm1900.htm
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Entrevistador: RDS
Entrevistado: Alex Masi

Von Branden - Entrevista

1 – [von Branden] (origin and meaning of the band’s name, short bio with highlights, discography, etc):
Herr von Branden: Well, [von Branden] was brought to life by Vestriz von Mesopotamien and myself, Solarian von Branden, in 2004. We created ourselves to not be part of humanity anymore, as we prefer to watch and help them destroy themselves from a distant point of view. In August 2005, we welcomed our third member Arminius von Theesfeld, who completed Dynasty [von Branden]. We are not a common band, as we do not exist in that common sense. All three members of [von Branden] are nothing but shadows of their once only human beings. We have no past to tell about and no future to poison, we only exist to take advantage of the linearity in this world. Our name refers to some former German aristocracy, along with the literally meaning of the words: [von Branden] stands for the fire we went through to leave behind the chains of continuity. Furthermore, I like the sound of the words. It has the same vowels as “cellar door”. We’re about to release our debut album “Scherben”, following two demos “Behind the Rain” and “Ignoranzkult”, which by the way were never released.
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2 – “Scherben” (writing & recording process):
Herr von Branden: The process of writing and recording our songs needed a long time. Originally, we wrote and recorded the songs only for ourselves, to get rid of all the things we couldn’t bear anymore in daily life. Then one of our guest vocalist showed our first demo to GreyFall, who then contacted us and asked for more songs to release an album. So after Arminius became member of the band, we started a second recording session, the result of which is our second demo “Ignoranzkult”. After signing to GreyFall, we rearranged, remixed and remastered the recordings and added another track to complete the album. So it was a slow process over three years I guess, from the idea of two entities to our debut album “Scherben”, although we spent very little time in studio. We had the help of some guest musicians during all recording sessions, therefore each song sounds unique and it is hard to label our music to one genre.

3 – Lyrics (influences, themes, messages):
Herr von Branden: We basically sing about concrete situations of our life, which is in my opinion unavoidable to create honest music. I admit, we concentrate on some really melancholic and sad moments, and in the end it’s all about women, relationships, hopes, disappointments and losses. I use to talk to some special persons in our songs, who were part of my life, to show them a different point of view. Maybe some listeners will find their own experiences reflected in our songs, at least I hope so. But primary, all music is written only for ourselves, to keep us a memory of few special moments. We try to focus all we felt into the words and music, to combine it and paint a drawing of our souls. The album is entitled “Scherben”, which means fragments or broken pieces. It stands for the way I look at people, who are made of “Scherben” deep inside. Everytime you are deeply disappointed, you break into pieces, are told to find strength and put the pieces (“Scherben”) back together. With time, you are nothing but a mask behind which you hide your ruined inner self. Nothing is more disgusting for me. We do not want to spread a message, we just want to make people feel what we felt.

4 – Album frontcover / artwork (who, why, meaning, …):
Herr von Branden: The artwork was done by Lukasz Jaszak, and I’m very satisfied with his work. We had some intense conversations, as I wanted the artwork to be the visual part of our music. So we talked about very personal issues, and he always had great ideas how to interprete our wishes. I think he was the perfect man to complete our album visually, he can be really proud about his work, although it fitted perfectly for sad reasons. The whole album shows transitoriness of existence, of relationships, of everything that is important for a human soul. If you look at the front cover and then open the booklet, you will surely be shocked someway, as it definetely looks different than you would expect it to look. This was really important for us, to have some controverse and disturbing artwork that expresses what we feel and that completes our music. Beautiful in some melancholic way, but shocking honest and different.

5 – Tori Amos “Winter”. Why?:
Herr von Branden: Hehe, why not? I love the original version of Tori Amos, and again, I have very personal memories concerning that song. Some special person gave it to me years ago, but somewhen the feelings of the original version did no longer fit to my feelings listening to the song. So I asked Vestriz and Arminius to do a cover version and record it. I wanted the song to sound desolate and accusing, torn apart between sorrow and blind anger. It was an experiment in studio, like all of our songs. We tried to work with single clean vocals for the first time, and I admit we still have to learn controlling it. But we decided to put that song onto the album, and I do not regret it.

6 – Musical and other kind of influences:
Herr von Branden: We’re pretty open minded musically I think, but there is no special band or musician to mention. We just listen to a lot of different styles… As long as the music touches our heart, we do not care for any genres. We try to not copy any existing band or even copy ourselves, we always try to find new instruments to use and new ways to express our emotions. We simply want to create a drawing of a special moment, along with all the feelings and the atmosphere we remember about it. Not a simple photo, but captured thoughts and emotions, to keep these moments alive for us. We do not forget the suffering… Sometime I use to say that we are influenced only by rain; imagine the raindrops falling, the calm sound, the wet world around, the smell and taste… this is the atmosphere we want to create.

7 – GreyFall:
Herr von Branden: Well, we signed to GreyFal only few months ago, but we knew that they’re interested in releasing our material since about two years. I think they can support us very well, although we originally never intended to release anything. Our friends of Mandrake are on the same label, so we knew what we can await and I’m sure we made the right decision.

8 – Tour to promote the record:
Herr von Branden: We are not sure if we will play live. [von Branden] has been growing steady since the beginning, but we never thought about performing gigs in the beginning. We would somehow like to, but have to consider the problems on stage as we’d have to either play with our guest musicians or use some playback for some instruments. I’m not a friend of playback at all, but next point is that we do not know if we should present ourselves in flesh and blood, as the “real” bandmembers are nothing but shadows of their once human beings. Let’s first wait for the reactions to our debut album and then see if there are enough people who want to see us on stage, haha…
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9 – Final Message:
Herr von Branden: We thank you a lot for giving us the possibility to talk to you and your readers, we appreciate it a lot! I hope some of your readers will give our different style of music a chance. “Keep the pain alive inside!”
Yours,
Solarian von Branden

Tuesday

NOFX – They’ve Actually Gotten Worse Live! (2007) – Fat Wreck Chords

Mais um disco ao vivo, o segundo, para estes veteranos do Punk Rock Norteamericano. Depois de “I Heard They Suck Live!” de 1995, de mais 5 álbuns de originais e alguns singles, esta característica banda decide gravar 3 noites no Slim’s em San Francisco e reunir 24 dos melhores temas (nenhum “repetido” do anterior ao vivo), entre os quais versões alternativas dos originais, versões eléctricas de temas acústicos e algumas raridades. O mesmo estilo de sempre, muito Punk Rock a meio caminho entre o melódico e a crueza do Punk da velha escola, velocidade, muito humor característico de NOFX (não o meu tipo de humor, mas a boa disposição está lá toda), algum Reggae e Ska. Asseguram eles na nota de imprensa que isto NÃO é um disco de estúdio com palmas adicionadas entre os temas. Hoje em dia já nem se sabe! Mas parece verdadeiro! Falta ainda referir que além do CD há também uma edição em vinil duplo para coleccionadores (vinil sempre!). Mais um lançamento típico NOFX que não irá desiludir os fãs da banda mas que também não lhes irá trazer novos. 80% http://www.fatwreck.com/ / http://www.nofx.org/
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NOFX + The Loved Ones - 18/11/07, Pavilhao Quinta Dos Lombos, Lisboa, Portugal
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Primordial - To The Nameless Dead (Metal Blade 2007) + Entrevista

1 – “To The Nameless Dead” (writing & recording process):
I don’t like the computerised sound of most modern metal records, they don’t have and life or soul. The frequency range maxed out completely and no space between the instruments. Anyone who tells me the drum sound on the new Soilwork cd is better then Mob Rules or Killers is missing something. We aren’t looking for perfection, we are looking for something honest and real sounding and while everyone is trying to make something sounding more perfect then the next album they are missing one thing. Soul!… I’d rather listen to Venom or The Ramones then something that sounds like it’s been played by a computer! The differences this time round were that we recorded as much as we could live and went for less layers of guitar only heavier, very much like a traditional old Metal album, two rhythms panned left and right, we fired up some old compressors and went through a big old desk. Not a laptop. The way at least I think Metal should be…

2 – Lyrics (influences, themes, messages):
There are several different themes of course but one of the main currents running through them is that of nationhood. Why a certain people believe they have rights to a certain land. The movement of borders. The eclipsing of nations, what happens to their folklore, folk heroes, languages etc. the people upon whom empires are built. The nameless dead who gave their lives in wars, in the mud, shit, blood and filth remembered only as numbers. To people who gave their lives thinking they were making a better life for their people only to have it all taken from them. People the world over who in their own way fought for what they believed in… testament to the tenacity of the spirit in man to resist and rebel.

3 – Album frontcover / artwork (who, why, meaning, …):
We wanted something that stood out from the usual photo shopped, fantasy, comic book hocus pocus. Something with more depth. I wanted something iconic and I think on both editions, the book and normal we have created this. Paul from Scald has done a wonderful job in interpreting the band and I think it really stands out in the modern metal scene. I was as with the last album inspired by the care and attention to aesthetic employed in the neo-folk/wave scene. For me at least the whole package is very important. The cover/lyrics/liner notes should go hand in hand with the music and thankfully now we have a label behind us that is committed to supporting our vision of the band.

4 – Musical and other kind of influences:
Musical influences more or less same as always. Black Sabbath, Maiden, Lizzy, Bathory, Frost, Venom, 70s, 80s stuff and early second wave of Black Metal. Some more modern stuff like Neurosis here and there. Other then musical? Living.

5 – Metal Blade Records:
Great so far. No complaints. Nice to be on a label doing their job properly I don’t have to worry about.

6 – Tour to promote the record:
Nothing confirmed so far only some festivals here and there. Should have an idea later in the year.

7 – Final Message:
No compromise. Not then. Not now. Not ever

Entrevistador: RDS
Entrevistado: Alan A. Nemtheanga (Vocals)
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Primordial – To The Nameless Dead (2007) – Metal Blade Records:
Novo trabalho para os Irlandeses Primordial. A linha musical deste sexto disco segue a mesma do anterior “The Gathering Wilderness”, embora aqui esteja mais refinada e aperfeiçoada, sendo o resultado final mais épico, mais folk e mais doomy. O som continua orgânico, cru e selvagem, como sempre, mas neste disco está mais cheio e denso. Utilizam-se mais vozes limpas alternadas com as habituais vocalizações rasgadas. Mesmo a nível instrumental há uma maior preocupação em manter as coisas interessantes, simples sim, mas com alguns pormenores aqui e ali que mantenham o ouvinte atento. Nunca fui grande fã da banda, e o anterior disco, que havia recebido muito boas críticas por parte da imprensa e tinha sido bem recebido pelos fãs, não me tinha chamado muito a atenção. Este já me está a agradar imenso pelo seu sentido épico, de grandiosidade e pelas suas ambiências fortes e intensas. Um dos grandes candidatos a disco do ano. 85% http://www.primordialweb.com/ / http://www.metalblade.de/

Fury N Grace - Tales Of Grotesque And The Arabesque” (Dragonheart 2007) + Entrevista

1 – Fury N Grace (origin and meaning of the band’s name, short bio with highlights, discography, etc):
The origin of the band’s name came from our interest in "Levana and Our Ladies of Sorrow", that is a section of Thomas de Quincey's Suspiria de Profundis. It has a lot to do with the mythology of the so-called Three Mothers. Three like Fury and Grace.
It is also interesting that it turned out to be a perfect description of our style, with all its musical dynamics going on through every song. A perfect definition of the band may be this: a twisted experience of Unheimliche where we hide to disappear, for a moment, through fury, to the grace of Inorganic. Our work openly refers to Poe’s Imp of the Perverse and Freud's Beyond the pleasure principle.

Fury'n'grace started in 1994. It took 13 years to be published: we've had many line up changes (we did have two keyboards players in our very first incarnation: its a long way to present day, as you may understand) and a couple of unpleasant experiences with two different "labels". We've recorded the first album in 1998, the second in 2003, both unpublished. In this unfortunate situation, side projects seemed to be the only way out (Edge of Forever, for instance). But it turned out to be quite a saddening experience for every one involved. When no one is really happy in a project, to go separate ways is the only solution. It's just points of view that don't agree. And it coincided with the very first true possibility for Fury'n'Grace to come to life, get rid of things considered compromising (read: no more useless winking to commercial appeal whatsoever) and shape its true, inspired incarnation.

"Man's yesterday may ne'er be like his morrow / Nought may endure but Mutability".

2 – “Tales Of The Grotesque And The Arabesque” (writing & recording process):
In our creative process we're allowing our own subconscious to be at work. Not knowing where we're going, where this idea will lead us, is very important, intriguing and magical. It's exciting (and reckless, somehow) to be lost and have faith in something you can't even name.
Yet, it has to be an obsession that gives you the direction. Music and lyrics, together, as faces of the same creative drive.
Through this we did compose and record “Tales of the Grotesque and the Arabesque”.
It's always a multi-layered process that we don't really understand until it's almost complete. It's all about driving Ideas and being true to them.
A dizzy, creative height, we fear and love. We love because we fear and fear because we love. Poe's Imp of the Perverse, again.
It's all based upon unspoken language, and a mistery. It is very difficult to talk about this and explain something that deals with mistery.

It's almost magical how different themes and ideas (that me or Christian or Gabriele or Kiske brought) eventually get together, how structures reveal their nature and perfectly fit in the context of a song: improvvisation plays a huge role in the process, and we follow what we feel correct and important. But nothing is programmatic.

Same thing with lyrics: even though I write them sometimes months before the music, or together with parts of the music in demos, it is a very special moment when we find out how they fit and what an unexpected direction they give to the song. It's like opening doors where there was none. It has to be a beautiful surprise.

3 – Lyrics (influences, themes, messages) and the main lyrical concept of this record:
It seems like a weird trip in what is called "human".
But it's just a self portrait, a lucid and genuinely scary exploration of our darkest places.
What we are. No idealizations: we do not HAVE bodies - we ARE bodies, making up comfortable identities - which are fraudulent misunderstandings.
There's an abyss we're to used to hide to ourselves. This album intends to let it come to surface.
It's like saying: we are truly obscure beings, no matter how lucid we claim to be - let's face it. Let's not pretend we are something else. There is an unspoken agreement going on one should get rid of.
Since civilization is based upon the concept of identity, it is quite important to understand that we are on a pretty shaky ground.
It is very dramatic, I suppose, but it has a lot to do with humor, too. Hence the title: an evident tribute to Edgar Poe.
Schopenhauer wrote that human life is a tragedy when it is considered as a whole and in general, but turns into a comedy when we consider the single human being, going through in details. Our life must contain all the woes of a tragedy, but, as if fate wished to add mockery to this miserable existence, we cannot even assert the dignity of tragic characters.

4 – Album frontcover / artwork (who, why, meaning, …):
We relied upon Federica Galli - [www.damnedinblack.net] already known and esteemed for her works with Dark Lunacy and Kenos - to transmute the general ambience of our work into a visual synthesis able to reflect both lyrics and music peculiarities. As you may see in the artwork, it's all about entrances and exits, only you can't tell one from another. Is this the entrance or the exit? Holes and passages, isn't that somewhat human?
Holes upon holes, passages leading to holes, holes to passages leading to nothing. Here's a perfect lyrical synthesis of what human life is.

5 – “Mephisto’s Waltz” & “Inferno”. Unpublished records:
These albums are inevitable chapters we had to face. We can't say we were ready for publication, since we were 18 and there was a long way to come up with our vision. Our balance as a band wasn't perfectly set, yet, and the direction deserved a few more years and experiences to be actually fully discovered. Having said that, we must say also that the band was a genuine little cult because of our live performances and the musical research we were engaged in, already dramatic and very peculiar.
Anyway we couldn't find any label. The one we made those records with were not labels.

6 – Musical and other kind of influences:
The band's roots are of course '70 progressive (E,L&P, King Crimson, Pink Floyd, Goblin), Black Sabbath and early '90 death metal.
But every one in the band is totally open to music, and often deeply distant to heavy metal. I'm sure we owe to that our peculiar choices in music. From pre medieval music to Penderecki, from italian madrigalists (Gesualdo, Marenzio) to John Zorn, we have a wide range of musical interests.

Carcass may be one of the main influence for the band. I got into Carcass when I was 12. Their sense of humor, grotesque and comical, both lyrically and musically has nothing to do with the other bands of the early '90. It was something else. Brilliant and intelligent.
It had to do with the charm of the monster, like a perverse, and yet innocent beauty of monstruosity, that, as we're kid, has a totally naive and constructive attraction.
It's when you find out that the human body is probably the most fascinating monster: for a kid like me it was a very natural interest.

As far as lyrical inspiration, literature, the classics. It's music, through prose and poetry.
With this album we payed a tribute to Edgar Poe, since he's the most comical, and probably greatest writer of all times. His tales are often misunterstood: he is always considered as an horror writer, but horror and grotesque, extravagant and serious, philosophical aspects are always mixed. Terror and the parody of terror, going on together.
Humanity, its miserable fate, is of course a pathetical and often laughable experience. Sublime and ridicolous, it's the same.

7 – Dragonheart Records:
We're definitely not used to be treated so well: it may sound ironic, but it is true that we had never experienced such attention: someone else taking care of our music, seriously working for its life as a product, believing in it no matter how difficult the album may sound - it is all very new and a little bit strange for us, and we can't be happier.

8 – Edge Of Forever:
Edge of forever is the result of a deep misunderstanding: both me and Christian couldn't quite fit in that project, even though it all started very naturally as a Deep Purple/Malmsteen kind of thing.
It seemed a project blessed with possibilities: having Bob Harris on vocals, guests as Jeff Scott Soto, being produced by Marcel Jacob, and then by Bobby Barth.
But it wasn't honest to every one: too many compromising aspects lead to inevitable split.
I'm sure everyone is at ease now: we've lost that easy side which couldn't find no more place in Fury'n'Grace compositions, and they gained the possibility to plunge into that aor/bon jovi style they always seemed to tend to.

9 – Tour to promote the record:
There’s nothing planned, at the moment we’re writing, but touring is undoubtedly essential – before considering live concerts as mere promotion – beacuse of the unique nature of every gig. The performance of a crime that cannot be repeated – nevermore. Its evolutions, and consequences, are unknown even to ourselves. It will be our pleasure to let you know, as soon as possible, the schedule of our live exhibitions.

10 – Final Message:
We expect the listener to be 100% open to it. It's so important to be open to art: it's all about mirrors. If you have a lot and give it all to the work of art, then the piece of music, the painting, the poem gives you back so much. It's always a mutual exchange.

Entrevistador: RDS
Entrevistado: Matteo Carnio (Guitars)


Fury N Grace – Tales Of Grotesque And The Arabesque” (2007) – Dragonheart Records:
Este é já o terceiro disco desta banda Italiana mas é apenas o 1º a ser editado oficialmente! Os Fury N Grace praticam uma fusão de Heavy e Power com toques Progressivos e Neoclássicos. As influências são diversas e ajudam-nos a criar um som heterogéneo, forte, pesado, com muito balanço, toques progressivos e jazzísticos, sons de inspiração clássica, influências latinas e orientais, e um forte ambiente épico. Há aqui muitas ideias interessantes a surgir a todo momento que ajudam a manter o ouvinte atento do início até ao fim. Em termos líricos é também muito forte, indo buscar inspirações a nomes como Poe, Schopenhauer, Freud, entre outros. Uma boa aposta para quem gosta de Metal Italiano, com o habitual cariz épico, Neoclássico e Progressivo. 75% http://www.dragonheartrecords.com/

Angel Of Eden - Entrevista

1 – Angel Of Eden (origin and meaning of the band’s name, short bio with highlights, discography, etc):
This is our Debut Album. I have formed this Band. First I wanted to do a Solo Record, but then step by step things developed into forming a real Band. I got contacted by Carsten Schulz and checked out his previous works with Domain and Evidence One and I liked it a lot. Ramy the Drummer and Ferdy the Guest Keyboarder were then recommended to me from Carsten and were then added to the Line Up. Furthermore I needed a strong keyboarder so I approached the Maestro, Mistheria, and for the Bass I asked Steve and he was ready to go, so my Line Up was complete.

The Band Name is called after one track on the CD, I really liked the Name very much, so I decided to pick this one as well as the Band Name. The Name doesn’t have a deeper meaning it’s more kind a fantasy thing.

2 – “The End Of Never” (writing & recording process):
I worked about 1 year on writing and finalizing the tracks. The Recordings took place in Germany, Italy, Switzerland and the US.

3 – Lyrics (influences, themes, messages):
Carsten’s Lyrics are based mostly on personal experiences and reflect his state of mind accordingly, pretty weird stuff at times, but they’re great lyrics and always a good read. I cannot go too deeply in them as I unfortunately am not able to read what is going on in his mind ;-)

My Lyrics contributions I can comment as follows:
- Dreamchaser is about a Dream, a Goal you have in Life and what are you willing to give for it and how much you get back for your efforts.
- Battle of 1386 is tune about a historical Battle which took place close to the place I live.

4 – Album frontcover / artwork (who, why, meaning, …):
The Frontcover and the Artwork was done by an artist called Jason Juta. I was checking some of his works and came across this picture of this Girl holding this crystal ball. I wanted it to be in a somewhat doomy, mystical context. We then worked it all out and put the ideas together after I presented my ideas to him, which resulted in this Cover, which came out to my absolute satisfaction.
I wanted it to be associated with the Band Name Angel of Eden, so you see kind a Angel in Paradise, but rather in a doomy, mystique background …..

5 – Guest musicians:
- Ferdy Doernberg, keys on 4 Tracks, he is a member of Axel Rudi Pell, Uli Jon Roth, amongst many others. He was recommended to me by Carsten and I watched him live with Uli Roth and I just liked his playing very much, he is a very cool slide guitar player as well!
- Steve di Giorgio, bass, a friend of mine, am very glad to have him on the record, he’s an incredibly gifted Bass Player.
- John West, vocals, my long time companion in Artension. I wanted him for one song and ‘Battle of 1386’ was the one we had him sing on, and I just turned out great, as you would expect.
- David Shankle, guitars, I liked very much his Instrumental ‘Etude’ he was doing on his first DSG Record and he liked my stuff I did with Artension, so we decided to cooperate on my CD. He played a kick ass solo on ‘Return of the Pharaoh Pt.1’.

6 – Musical and other kind of influences:
I’m into Neo-Classical, Power Metal and Melodic Rock. There’s many other styles I listen to, as for example Fusion and Classical Music, but I guess these are the most important ones. Bands that influenced me probably the most are: Yngwie Malmsteen, Cacophony, Uli Jon Roth, RacerX, Tony MacAlpine, early Metallica, Survivor, Van Halen, Maiden etc. although there are so many other bands that have influenced me over the years and still keep doing so.

7 – Lion Music:
A small but a very fine Record Label, they do a very good job at what they do, and are great people to be working with. Besides this, they treat their artists the way they deserve to be treated: Good!

8 – Tour to promote the record:
There’s nothing lined up yet, but we will try hard to make it happen. So in case you want us to play live in your area, give us a shout.

9 – Final Message:
In case you get a chance, check out the record. I hope you have as much fun listening to it as we had making it.