1 – Fala-me um pouco da história dos Flagellum Dei desde a sua concepção até à data.
Sepulchral Winds: Antes de mais quero agradecer à Fénix pelo apoio e interesse em Flagellum dei. Ok, vou deixar aqui a nossa bio para que tu e os nossos fãs possam ficar a conhecer um pouco melhor FD.
Bem, Flagellum dei nasceu no fim do ano de 1998 por Nefastus (vocals) e eu, naquela altura com o nome D.Sabaoth (guitars) e logo no início 1999 juntaram-se ao círculo Vulturius (bass) e Byleth (drums).
Depois de dois anos em ensaios exaustivos, e alguns concertos, foi então que no ano de 2000 cometemos o primeiro pecado ao lançar a primeira promo-tape intitulada “Thy PLague…” e consequentemente, seguiram-se algumas devastações ao vivo…
No ano de 2001 Empress (guitarrs) juntou-se a FD e foi por essa mesma altura que Byleth decidiu sair…sendo substituído logo de seguida por Kako Daemon. Dando assim continuação à marcha de destruição… (Como vez, os problemas de line-up surgem desde muito cedo e estão longe de acabar…) Bom, no decorrer do mesmo ano o segundo pecado foi cometido, ”Victory of Tyranny” é o seu título, desta feita em formato demo-CDr. Passado pouco tempo também Empress saiu.
Durante o ano de 2003 FD entrou em dois discos, um split cd com Lux Ferre e Sterkvind intitulado: “Kult of the Black Flame”, que saiu pela War Prod. Entrámos também numa compilação de bandas Portuguesas denominada: ”Lusitânia Dark Horde” que saiu por outra editora portuguesa chamada Nightmare prod. Poucos meses depois também Vulturius saiu, ele que só viria a ser substituído uns tempos mais tarde…
No fim de 2003 juntou-se a FD mais um membro, Adon Chrisaor (Guitarrs), ele que sem dúvida foi um dos melhores guitarristas na cena Black Metal Undergrund Portuguesa…e crucial no caminho para o primeiro álbum intitulado: “Tormentor Of the False Creator…” que chegou no ano de 2004 pela editora espanhola Bloody Prod. Seguido também de algumas versões em cassete tais como: Incoffin prod. (Thailand) -Alastorex rec (Brasil). Também no mesmo ano foi registada a maior perda… Nefastus, por razões pessoais também deixou a banda, criando um vazio que custou muito a superar, mas como tudo nesta vida miserável tivemos de ultrapassar isso substituindo-o pelo antigo Baterista Byleth.
No fim de 2004, foi finalmente preenchido por Vagantis (Bass) o vazio deixado por Vulturius.
No princípio do ano de 2005 foi feita mais uma alteração, eu (Sepulchral winds) passei para a voz, substituindo assim Byleth na sua última curta passagem por FD. Logo percebi que o meu papel na banda passaria a ser outro e então que decidi alterar o meu nome anteriormente conhecido por D. Sabaoth.
No decorrer do mesmo ano saiu “Victory of a Tyrant Agression” uma reedição da Victory of Tyranny incluindo 6 temas ao vivo em Barroselas em 2003.
No ano de 2006 decidimos chamar mais um Guitarrista, M.v.K foi o escolhido mas como já é costume ele acabou por sair ao fim de alguns messes…
Finalmente no ano de 2007, depois de um ano e meio sem dar um único concerto, e tendo ficado apenas com três na banda (o que para mim é o que está a resultar em pleno) ficámos concentrados apenas e exclusivamente no próximo álbum. Este foi finalmente gravado em Setembro/Outubro de 2007 intitulando-se “Under The Might…”este também saiu pela mesma editora que editou o “Tormentor…of the False Creator”.
As alterações de line-up continuaram… dois meses mais tarde, a última saída foi a de Kako Daemon (Drums) que por razões pessoais decidiu deixar FD. Mas como já é um costume fomos à procura de mais um Guerreiro para o substituir. Sculkrusher (drumer), também membro de outras Bandas como: Panzer Frost e Motorpenis, concordou em juntar forças para levar para a frente esta banda que de momento tem como objectivo gravar o terceiro disco de originais e se tudo correr bem para o ano que vem já haverá novidades…ate lá só há uma coisa a fazer, muito trabalho.
2 – Desde o disco anterior até à edição deste novo houve algumas mudanças de formação. Fala-me um pouco destas atribulações no seio dos Flagellum Dei.
Sepulchral Winds: Bom, não foi só desde o disco anterior, como vês em cima há alterações de line-up desde o princípio da banda. São este tipo de situações que nos levaram a tal atraso entre o “Tormentor…of the false creator” e o novo “Under the Might…”. São três anos sem novos trabalhos e poucos concertos (o que não é bom para nenhuma banda) e como consequência vem a instabilidade e falta de coesão, como se vinha a demonstrar nos últimos concertos da banda. Bom, mas mesmo com tantas saídas e substituições de membros conseguimos sempre manter um line up, o que foi muito importante para nós, mas sem dúvida que com a actual formação estamos a conseguir uma coesão que à muito não sentíamos, o que é excelente e motivador para o futuro dos Flagellum dei.
3 – Descreve os processos de composição e gravação deste novo disco “Under The Might…”.
Sepulchral Winds: Bem, a composição dos novos temas foi um pouco demorada, visto que passámos muito tempo modificar os temas até serem gravados pois queríamos que fosse algo mais diversificado a nível musical e não com uma estrutura sempre igual, não! Desta vez quisemos fazer algo melhor e com mais qualidade (pelo menos na nossa perspectiva está bem melhor). Também a nível de gravação foi muito bom para nós, uma vez que nunca tínhamos gravado nada naquelas condições… mas no final ficámos satisfeitos com o resultado, embora a nível de arranjos pudesse ter ficado um pouco melhor. Penso que valeu bem pelo esforço e mediante as condições monetárias que possuímos não se podia esperar muito melhor… É sem duvida um disco com outra qualidade que até à altura nunca tínhamos feito e penso que a aceitação esta a ser positiva.
4 – Sobre que assuntos incidem as letras contidas neste disco?
Sepulchral Winds: A nível de letras é simples, falam basicamente em anti-cristianismo, blasfémia, ocultismo, morte, etc. são estes os temas que utilizamos. Pelo menos até agora são…
5 – Quais são as vossas influências musicais, assim como outro tipo de influências externas à música?
Sepulchral Winds: Bom, Os Flagellum dei, foram desde o princípio influenciados muito pelo estilo nórdico de BM. Essa é uma verdade e não adianta fugir disso, há que aceitá-lo. Foi com bandas como: Bathory, Mayhem, Dark Throne, entre outras… que FD assentou a sua estrutura musical e lírica, dando também um toque pessoal que é fundamental e dando também personalidade à banda.
Não quero com isto dizer que vamos estar eternamente agarrados a estas influências, muito pelo contrário… estamos cada vez mais a tentar por isso de parte e tentar dá um toque cada vez mais personalizado a FD, alias, penso que com este novo disco já se vai começando a notar isso…
Quanto a outras influências fora da música, peso que partilhamos os mesmos ideais. Por isso, não acrescentarei muito mais.
6 – A banda edita novamente pela Espanhola Bloody Productions. Como é que surgiu o contacto com a Bloody Prod, em primeiro lugar, e como é a vossa relação com eles?
Sepulchra Winds: Nós conhecemos o Dani da Bloody prod. Em 2000, ainda na altura da promo tape “Thy Plague…” num concerto em Braga, foi desde então que mantivemos relação.
No entanto gravámos a demo “Victory of tyranny” e foi a partir dessa altura que se acentuou mais a nossa relação.
Começámos a trocar correspondência durante algum tempo e daí veio o convite para o lançamento do primeiro álbum. Para nós foi muito bom visto que não foram muitas as bandas que tiveram oportunidade de lançar o primeiro disco por uma editora estrangeira… bom, a relação manteve-se até agora, embora a Bloody Prod seja pequena e sem muitos recursos para suportar as bandas, fizeram o melhor que puderam para que este álbum saiu novamente pela Bloody.
Se a Bloody mantiver o trabalho que tem vindo a fazer com FD, não teremos quaisquer problemas em voltar a trabalhar com eles. Acho que fizeram e estão a fazer um bom trabalho.
7 – Como é que estamos de concertos de promoção ao disco? E em relação a outro tipo de promoção, tais como entrevistas, rodagem em programas de rádios, etc?
Sepulchral Winds: Bom. Foram só dois os concertos desde a concepção do novo álbum. O primeiro com Corpus Christii e o outro com Enthroned (este já com o novo baterista). Vamos também participar no Extreme Metal Fest na Covilhã dia 22 Março e também na Marinha Grande (Leiria) dia 19 de Abril Com Panzer Frost e Infernum( ambos PT). Estamos à espera de mais propostas e depois logo se vê mediante as condições. Quanto a zines e revistas, o Dani da Bloody prod. Esta a tratar disso, embora nós tenhamos de procurar por nós próprios alguma promoção…como é óbvio. Também vamos respondendo a algumas Entrevistas, mas nada de muito abusivo…Quanto a programas de rádio. Bom, isso é outra coisa…a seu tempo, sim. Porque não? Até ao momento a única ligação que temos com rádios é somente para anunciar concertos e lançamentos… nada de mais.
8 – Como vês a evolução da cena Underground nacional desde que nela entraste até hoje? Que bandas, editoras, promotores de concertos, revistas e outros da cena musical podes realçar?
Sepulchral Winds: Bem, a cena actualmente não tem nada a ver com à 6 / 7 anos atrás. Perdeu-se muito a coesão que existia nessa altura, e então com o aparecimento da net, pior… agora é que o pessoal não sai mesmo de casa…
Antigamente as bandas ainda conviviam e partilhavam ideias umas com as outras (Bebedeiras Colectivas…há há), agora isso só acontece quando há concertos ou algo do género, era outro espírito sem dúvida.
Também com a nova geração já instalada…. É bom sinal! É sinal que o Black Metal veio para ficar. Sinceramente é bom ver novos grupos de pessoas a com vontade de fazer algo nesse campo, um pouco à sua maneira mas pronto… (Putos…). Não esquecer que também nós o fomos, em tempos…e acredita que já vi muita coisa ridícula desde que ando no Metal…Bom, mas tudo tem de começar por um princípio.
Que assim seja. Que apareça muitas mais bandas, de BM principalmente. Portugal ainda tem muito para dar a nível de Black Metal.
Bom, como o apoio a FD tem sido quase nulo… tenho poucos nomes a salientar… posso dizer que algumas bandas que nós tínhamos em consideração estão de fora dos nossos olhares, por isso aqui vai uma ou duas: Celtic Dance pelo apoio brutal que nos têm dado ao longo dos tempos (Idealismos à parte), N.H. de Corpus Christii e da Nightmare prod., o Dani Da Bloody prod. Rui da War Prod., Blaspher dos alchoholocaust e Infernum, os irmãos Veiga do Steel Warriors Rebellion( Barroselas metal fest) Entre outras… desculpem se me esqueci de alguém.
9 – Tens agora espaço para deixar uma última mensagem aos leitores da Fénix.
Sepulchral Winds: Bom, não há muito mais para dizer. Quero apenas deixar aqui uma palavra de agradecimento para todos os que nos têm apoiado ao longo dos tempos e que não deixem de acreditar no BM, pelo menos da nossa parte vamos tentar dar sempre o melhor.
Obrigado mais uma vez à Fénix pelo apoio.
A CHAMA DE FLAGELLUM DEI ACIMA DE QUALQUER DEUS…
www.myspace.com/flagellumdei / http://www.bloodyprod.com/
Questões: RDS
Respostas: Sepulchral Winds
Sepulchral Winds: Antes de mais quero agradecer à Fénix pelo apoio e interesse em Flagellum dei. Ok, vou deixar aqui a nossa bio para que tu e os nossos fãs possam ficar a conhecer um pouco melhor FD.
Bem, Flagellum dei nasceu no fim do ano de 1998 por Nefastus (vocals) e eu, naquela altura com o nome D.Sabaoth (guitars) e logo no início 1999 juntaram-se ao círculo Vulturius (bass) e Byleth (drums).
Depois de dois anos em ensaios exaustivos, e alguns concertos, foi então que no ano de 2000 cometemos o primeiro pecado ao lançar a primeira promo-tape intitulada “Thy PLague…” e consequentemente, seguiram-se algumas devastações ao vivo…
No ano de 2001 Empress (guitarrs) juntou-se a FD e foi por essa mesma altura que Byleth decidiu sair…sendo substituído logo de seguida por Kako Daemon. Dando assim continuação à marcha de destruição… (Como vez, os problemas de line-up surgem desde muito cedo e estão longe de acabar…) Bom, no decorrer do mesmo ano o segundo pecado foi cometido, ”Victory of Tyranny” é o seu título, desta feita em formato demo-CDr. Passado pouco tempo também Empress saiu.
Durante o ano de 2003 FD entrou em dois discos, um split cd com Lux Ferre e Sterkvind intitulado: “Kult of the Black Flame”, que saiu pela War Prod. Entrámos também numa compilação de bandas Portuguesas denominada: ”Lusitânia Dark Horde” que saiu por outra editora portuguesa chamada Nightmare prod. Poucos meses depois também Vulturius saiu, ele que só viria a ser substituído uns tempos mais tarde…
No fim de 2003 juntou-se a FD mais um membro, Adon Chrisaor (Guitarrs), ele que sem dúvida foi um dos melhores guitarristas na cena Black Metal Undergrund Portuguesa…e crucial no caminho para o primeiro álbum intitulado: “Tormentor Of the False Creator…” que chegou no ano de 2004 pela editora espanhola Bloody Prod. Seguido também de algumas versões em cassete tais como: Incoffin prod. (Thailand) -Alastorex rec (Brasil). Também no mesmo ano foi registada a maior perda… Nefastus, por razões pessoais também deixou a banda, criando um vazio que custou muito a superar, mas como tudo nesta vida miserável tivemos de ultrapassar isso substituindo-o pelo antigo Baterista Byleth.
No fim de 2004, foi finalmente preenchido por Vagantis (Bass) o vazio deixado por Vulturius.
No princípio do ano de 2005 foi feita mais uma alteração, eu (Sepulchral winds) passei para a voz, substituindo assim Byleth na sua última curta passagem por FD. Logo percebi que o meu papel na banda passaria a ser outro e então que decidi alterar o meu nome anteriormente conhecido por D. Sabaoth.
No decorrer do mesmo ano saiu “Victory of a Tyrant Agression” uma reedição da Victory of Tyranny incluindo 6 temas ao vivo em Barroselas em 2003.
No ano de 2006 decidimos chamar mais um Guitarrista, M.v.K foi o escolhido mas como já é costume ele acabou por sair ao fim de alguns messes…
Finalmente no ano de 2007, depois de um ano e meio sem dar um único concerto, e tendo ficado apenas com três na banda (o que para mim é o que está a resultar em pleno) ficámos concentrados apenas e exclusivamente no próximo álbum. Este foi finalmente gravado em Setembro/Outubro de 2007 intitulando-se “Under The Might…”este também saiu pela mesma editora que editou o “Tormentor…of the False Creator”.
As alterações de line-up continuaram… dois meses mais tarde, a última saída foi a de Kako Daemon (Drums) que por razões pessoais decidiu deixar FD. Mas como já é um costume fomos à procura de mais um Guerreiro para o substituir. Sculkrusher (drumer), também membro de outras Bandas como: Panzer Frost e Motorpenis, concordou em juntar forças para levar para a frente esta banda que de momento tem como objectivo gravar o terceiro disco de originais e se tudo correr bem para o ano que vem já haverá novidades…ate lá só há uma coisa a fazer, muito trabalho.
2 – Desde o disco anterior até à edição deste novo houve algumas mudanças de formação. Fala-me um pouco destas atribulações no seio dos Flagellum Dei.
Sepulchral Winds: Bom, não foi só desde o disco anterior, como vês em cima há alterações de line-up desde o princípio da banda. São este tipo de situações que nos levaram a tal atraso entre o “Tormentor…of the false creator” e o novo “Under the Might…”. São três anos sem novos trabalhos e poucos concertos (o que não é bom para nenhuma banda) e como consequência vem a instabilidade e falta de coesão, como se vinha a demonstrar nos últimos concertos da banda. Bom, mas mesmo com tantas saídas e substituições de membros conseguimos sempre manter um line up, o que foi muito importante para nós, mas sem dúvida que com a actual formação estamos a conseguir uma coesão que à muito não sentíamos, o que é excelente e motivador para o futuro dos Flagellum dei.
3 – Descreve os processos de composição e gravação deste novo disco “Under The Might…”.
Sepulchral Winds: Bem, a composição dos novos temas foi um pouco demorada, visto que passámos muito tempo modificar os temas até serem gravados pois queríamos que fosse algo mais diversificado a nível musical e não com uma estrutura sempre igual, não! Desta vez quisemos fazer algo melhor e com mais qualidade (pelo menos na nossa perspectiva está bem melhor). Também a nível de gravação foi muito bom para nós, uma vez que nunca tínhamos gravado nada naquelas condições… mas no final ficámos satisfeitos com o resultado, embora a nível de arranjos pudesse ter ficado um pouco melhor. Penso que valeu bem pelo esforço e mediante as condições monetárias que possuímos não se podia esperar muito melhor… É sem duvida um disco com outra qualidade que até à altura nunca tínhamos feito e penso que a aceitação esta a ser positiva.
4 – Sobre que assuntos incidem as letras contidas neste disco?
Sepulchral Winds: A nível de letras é simples, falam basicamente em anti-cristianismo, blasfémia, ocultismo, morte, etc. são estes os temas que utilizamos. Pelo menos até agora são…
5 – Quais são as vossas influências musicais, assim como outro tipo de influências externas à música?
Sepulchral Winds: Bom, Os Flagellum dei, foram desde o princípio influenciados muito pelo estilo nórdico de BM. Essa é uma verdade e não adianta fugir disso, há que aceitá-lo. Foi com bandas como: Bathory, Mayhem, Dark Throne, entre outras… que FD assentou a sua estrutura musical e lírica, dando também um toque pessoal que é fundamental e dando também personalidade à banda.
Não quero com isto dizer que vamos estar eternamente agarrados a estas influências, muito pelo contrário… estamos cada vez mais a tentar por isso de parte e tentar dá um toque cada vez mais personalizado a FD, alias, penso que com este novo disco já se vai começando a notar isso…
Quanto a outras influências fora da música, peso que partilhamos os mesmos ideais. Por isso, não acrescentarei muito mais.
6 – A banda edita novamente pela Espanhola Bloody Productions. Como é que surgiu o contacto com a Bloody Prod, em primeiro lugar, e como é a vossa relação com eles?
Sepulchra Winds: Nós conhecemos o Dani da Bloody prod. Em 2000, ainda na altura da promo tape “Thy Plague…” num concerto em Braga, foi desde então que mantivemos relação.
No entanto gravámos a demo “Victory of tyranny” e foi a partir dessa altura que se acentuou mais a nossa relação.
Começámos a trocar correspondência durante algum tempo e daí veio o convite para o lançamento do primeiro álbum. Para nós foi muito bom visto que não foram muitas as bandas que tiveram oportunidade de lançar o primeiro disco por uma editora estrangeira… bom, a relação manteve-se até agora, embora a Bloody Prod seja pequena e sem muitos recursos para suportar as bandas, fizeram o melhor que puderam para que este álbum saiu novamente pela Bloody.
Se a Bloody mantiver o trabalho que tem vindo a fazer com FD, não teremos quaisquer problemas em voltar a trabalhar com eles. Acho que fizeram e estão a fazer um bom trabalho.
7 – Como é que estamos de concertos de promoção ao disco? E em relação a outro tipo de promoção, tais como entrevistas, rodagem em programas de rádios, etc?
Sepulchral Winds: Bom. Foram só dois os concertos desde a concepção do novo álbum. O primeiro com Corpus Christii e o outro com Enthroned (este já com o novo baterista). Vamos também participar no Extreme Metal Fest na Covilhã dia 22 Março e também na Marinha Grande (Leiria) dia 19 de Abril Com Panzer Frost e Infernum( ambos PT). Estamos à espera de mais propostas e depois logo se vê mediante as condições. Quanto a zines e revistas, o Dani da Bloody prod. Esta a tratar disso, embora nós tenhamos de procurar por nós próprios alguma promoção…como é óbvio. Também vamos respondendo a algumas Entrevistas, mas nada de muito abusivo…Quanto a programas de rádio. Bom, isso é outra coisa…a seu tempo, sim. Porque não? Até ao momento a única ligação que temos com rádios é somente para anunciar concertos e lançamentos… nada de mais.
8 – Como vês a evolução da cena Underground nacional desde que nela entraste até hoje? Que bandas, editoras, promotores de concertos, revistas e outros da cena musical podes realçar?
Sepulchral Winds: Bem, a cena actualmente não tem nada a ver com à 6 / 7 anos atrás. Perdeu-se muito a coesão que existia nessa altura, e então com o aparecimento da net, pior… agora é que o pessoal não sai mesmo de casa…
Antigamente as bandas ainda conviviam e partilhavam ideias umas com as outras (Bebedeiras Colectivas…há há), agora isso só acontece quando há concertos ou algo do género, era outro espírito sem dúvida.
Também com a nova geração já instalada…. É bom sinal! É sinal que o Black Metal veio para ficar. Sinceramente é bom ver novos grupos de pessoas a com vontade de fazer algo nesse campo, um pouco à sua maneira mas pronto… (Putos…). Não esquecer que também nós o fomos, em tempos…e acredita que já vi muita coisa ridícula desde que ando no Metal…Bom, mas tudo tem de começar por um princípio.
Que assim seja. Que apareça muitas mais bandas, de BM principalmente. Portugal ainda tem muito para dar a nível de Black Metal.
Bom, como o apoio a FD tem sido quase nulo… tenho poucos nomes a salientar… posso dizer que algumas bandas que nós tínhamos em consideração estão de fora dos nossos olhares, por isso aqui vai uma ou duas: Celtic Dance pelo apoio brutal que nos têm dado ao longo dos tempos (Idealismos à parte), N.H. de Corpus Christii e da Nightmare prod., o Dani Da Bloody prod. Rui da War Prod., Blaspher dos alchoholocaust e Infernum, os irmãos Veiga do Steel Warriors Rebellion( Barroselas metal fest) Entre outras… desculpem se me esqueci de alguém.
9 – Tens agora espaço para deixar uma última mensagem aos leitores da Fénix.
Sepulchral Winds: Bom, não há muito mais para dizer. Quero apenas deixar aqui uma palavra de agradecimento para todos os que nos têm apoiado ao longo dos tempos e que não deixem de acreditar no BM, pelo menos da nossa parte vamos tentar dar sempre o melhor.
Obrigado mais uma vez à Fénix pelo apoio.
A CHAMA DE FLAGELLUM DEI ACIMA DE QUALQUER DEUS…
www.myspace.com/flagellumdei / http://www.bloodyprod.com/
Questões: RDS
Respostas: Sepulchral Winds