Qwentin – Première! (2007) – Raging Planet Records
Disco de estreia para os Portugueses Qwentin. Rock enérgico é o que nos apresentam nestes 12 temas (+1 escondido). Qwentin é um contador de histórias que acredita que todas as línguas do mundo podem ser perceptíveis se a isso nos predispusermos. Daí as letras serem apresentadas em diversas línguas como castelhano, português, inglês, italiano, francês, holandês e até esperanto. As 12 faixas são apresentadas como se de filmes, curtas-metragens ou peças teatrais se tratasse (daí o título do álbum). Até os músicos são apresentados como Bárány, Drepopoulos, Gospodar, Morloch e Qweon, todos com o mesmo nome de família “Qwentinsson”. Os próprios créditos do disco estão escritos numa linguagem que me parece fusão de diversas línguas reais e alguma ficção. Em termos musicais não é nada de novo, original ou arrojado. Rock simples, directo, com toques de Metal, Emo, Pop e Ska, mas com algumas boas ideias e interlúdios como “trailer de Aqui” ou “intervalo” a incrementar a teatralidade da sua música. Teatralidade essa que segundo parece, transportam para as suas actuações ao vivo, misto de concerto Rock, drama teatral e projecções de vídeos. Chamou-me a atenção, aguardo pois a oportunidade de constatar isso “in loco”. À primeira audição vêm logo à cabeça nomes como Blasted Mechanism, Abstrakt Circkle, Zen, Mr Bungle, Secret Chiefs 3, Tub Ring, entre outros. Falta ainda referir a participação de Rui Duarte dos Ramp no tema “Mind (The) Thieves”. Esta “estreia” (usando o título do disco) contém algumas boas ideias e um forte potencial, mas um pouco mais de rodagem ao vivo e de garagem irá trazer-nos, com certeza, um segundo disco bem mais interessante. Aguardo ansiosamente. 75% http://www.qwentin.com/
Banshee And Something Else We Can’t Remember – This Place Is A Zoo (2007) – Raging Planet Records
Finalmente o disco de estreia desta banda de Ska-Punk-Core. Após um EP em 2004 e alguns anos de rodagem ao vivo, eis que a banda se encontra na altura certa para a estreia em disco de longa-duração. Hoje em dia é habitual que as bandas gravem logo o disco sem passarem pela fase de maquetes, actuações, amadurecimento a nível musical e composicional, daí muitos dos discos de estreia serem autênticas desgraças. Não foi o que aconteceu a estes Banshee. Por isso mesmo este disco de estreia demonstra uns Banshee que sabem o que estão a fazer com os seus instrumentos, que sabem escrever temas de Punk Rock / Skacore, que denotam trabalho e empenho naquilo que fazem. Ao todo são 10 temas em cerca de 46 minutos (com desnecessário espaço em branco para faixa escondida e brincadeira final) que trazem à memória nomes como Mad Caddies, Sublime, Voodoo Glow Skulls, Less Than Jake, Catch 22 e outros que tais. O disco foi trabalhado num espaço de 2 anos em dois estúdios da área de Lisboa e depois foi colocado nas mãos de Eddie Ashworth (Sublime, Long Beach Dubstars, Pennywise, etc) para as misturas e nas de Jason Livermore e Bill Stevenson (NoFX, Less Than Jake, MxPx, Lagwagon, Good Riddance, Propagandhi, etc) para a masterização. Apesar das descaradas influências e da desnecessária faixa escondida, um excelente álbum de Skacore feito em Portugal. 80% http://www.drunkbuthappy.com/ / www.myspace.com/basewcr
Rizoma – Insistir No Zero (2007) – Raging Planet Records & Babuíno Discos
A banda é composta por 3 ex-Toranja. O disco de estreia deste projecto Rizoma segue uma linha similar à da sua antiga banda, Pop / Rock com o tradicional formato de canção e vocalizações em português. Alguns temas são mais roqueiros como “Mundo Estranho”, “Gritas Contente”, “Amor Obtuso” ou “Clínica Do Senso” (estes dois últimos com um cheiro a Rock Português dos 80s). Há ainda tempo para uma faixa escondida linha rock psicadélico. Algumas ideias são boas, outras são muito lugar-comum e outras não resultam de todo. Um álbum muito heterogéneo que passa do Pop “mainstream” ao Rock 80s, do acústico ao Blues Rock, sempre sem qualquer lógica. Material mais linear e homogéneo, algumas ideias mais fracas deixadas de lado, e os Rizoma podem conseguir um segundo disco bem mais interessante. Para já, um disco mediano, que passará despercebido no meio de tantos outros com material mais apelativo e que desafia os sentidos do ouvinte. 55% www.myspace.com/rizomapt
Críticas por RDS
Disco de estreia para os Portugueses Qwentin. Rock enérgico é o que nos apresentam nestes 12 temas (+1 escondido). Qwentin é um contador de histórias que acredita que todas as línguas do mundo podem ser perceptíveis se a isso nos predispusermos. Daí as letras serem apresentadas em diversas línguas como castelhano, português, inglês, italiano, francês, holandês e até esperanto. As 12 faixas são apresentadas como se de filmes, curtas-metragens ou peças teatrais se tratasse (daí o título do álbum). Até os músicos são apresentados como Bárány, Drepopoulos, Gospodar, Morloch e Qweon, todos com o mesmo nome de família “Qwentinsson”. Os próprios créditos do disco estão escritos numa linguagem que me parece fusão de diversas línguas reais e alguma ficção. Em termos musicais não é nada de novo, original ou arrojado. Rock simples, directo, com toques de Metal, Emo, Pop e Ska, mas com algumas boas ideias e interlúdios como “trailer de Aqui” ou “intervalo” a incrementar a teatralidade da sua música. Teatralidade essa que segundo parece, transportam para as suas actuações ao vivo, misto de concerto Rock, drama teatral e projecções de vídeos. Chamou-me a atenção, aguardo pois a oportunidade de constatar isso “in loco”. À primeira audição vêm logo à cabeça nomes como Blasted Mechanism, Abstrakt Circkle, Zen, Mr Bungle, Secret Chiefs 3, Tub Ring, entre outros. Falta ainda referir a participação de Rui Duarte dos Ramp no tema “Mind (The) Thieves”. Esta “estreia” (usando o título do disco) contém algumas boas ideias e um forte potencial, mas um pouco mais de rodagem ao vivo e de garagem irá trazer-nos, com certeza, um segundo disco bem mais interessante. Aguardo ansiosamente. 75% http://www.qwentin.com/
Banshee And Something Else We Can’t Remember – This Place Is A Zoo (2007) – Raging Planet Records
Finalmente o disco de estreia desta banda de Ska-Punk-Core. Após um EP em 2004 e alguns anos de rodagem ao vivo, eis que a banda se encontra na altura certa para a estreia em disco de longa-duração. Hoje em dia é habitual que as bandas gravem logo o disco sem passarem pela fase de maquetes, actuações, amadurecimento a nível musical e composicional, daí muitos dos discos de estreia serem autênticas desgraças. Não foi o que aconteceu a estes Banshee. Por isso mesmo este disco de estreia demonstra uns Banshee que sabem o que estão a fazer com os seus instrumentos, que sabem escrever temas de Punk Rock / Skacore, que denotam trabalho e empenho naquilo que fazem. Ao todo são 10 temas em cerca de 46 minutos (com desnecessário espaço em branco para faixa escondida e brincadeira final) que trazem à memória nomes como Mad Caddies, Sublime, Voodoo Glow Skulls, Less Than Jake, Catch 22 e outros que tais. O disco foi trabalhado num espaço de 2 anos em dois estúdios da área de Lisboa e depois foi colocado nas mãos de Eddie Ashworth (Sublime, Long Beach Dubstars, Pennywise, etc) para as misturas e nas de Jason Livermore e Bill Stevenson (NoFX, Less Than Jake, MxPx, Lagwagon, Good Riddance, Propagandhi, etc) para a masterização. Apesar das descaradas influências e da desnecessária faixa escondida, um excelente álbum de Skacore feito em Portugal. 80% http://www.drunkbuthappy.com/ / www.myspace.com/basewcr
Rizoma – Insistir No Zero (2007) – Raging Planet Records & Babuíno Discos
A banda é composta por 3 ex-Toranja. O disco de estreia deste projecto Rizoma segue uma linha similar à da sua antiga banda, Pop / Rock com o tradicional formato de canção e vocalizações em português. Alguns temas são mais roqueiros como “Mundo Estranho”, “Gritas Contente”, “Amor Obtuso” ou “Clínica Do Senso” (estes dois últimos com um cheiro a Rock Português dos 80s). Há ainda tempo para uma faixa escondida linha rock psicadélico. Algumas ideias são boas, outras são muito lugar-comum e outras não resultam de todo. Um álbum muito heterogéneo que passa do Pop “mainstream” ao Rock 80s, do acústico ao Blues Rock, sempre sem qualquer lógica. Material mais linear e homogéneo, algumas ideias mais fracas deixadas de lado, e os Rizoma podem conseguir um segundo disco bem mais interessante. Para já, um disco mediano, que passará despercebido no meio de tantos outros com material mais apelativo e que desafia os sentidos do ouvinte. 55% www.myspace.com/rizomapt
Críticas por RDS
No comments:
Post a Comment