Depois da retrospectiva em CD e livro “Breves histórias sobre o efeito de hipnótica 1994-2004” eis que surge mais um disco de originais para os Hipnótica. “New communities for better days” segue na mesma linha de sempre, aliando o formato clássico do Pop / Rock, guitarra / baixo / bateria, à música de cariz electrónico, com apontamentos Jazz e Trip Hop. Tudo sempre com um grande sentido Pop, tanto na forma de apresentar os temas, no que diz respeito ao formato tradicional de canção Pop, como na própria roupagem a nível instrumental. Há aqui e alí outros instrumentos a complementar a música, tal como piano, saxofone, flauta, harpa, etc, o que dá outra dimensão às faixas em questão. Há também diversos convidados especiais a contribuir com os seus instrumentos, a saber, Riz Maslen (Neotropic), Hidekazu Wakabayashi, Abdul Moimême, Nanar Vorperian e Francisco Rebelo (Cool Hipnoise).
Nunca acompanhei muito de perto a carreira dos Hipnótica, mas conheço-os desde os inícios e já ouví os discos anteriores. Em comparação com esses trabalhos, como já disse antes, o estilo é o mesmo, embora aqui esteja refinado, a experiência conta, mas não só, a originalidade e a vontade de experimentar coisas novas também, e essas também estão aqui presentes.
Apesar das diversas críticas favoráveis na imprensa às suas edições e actuações ao vivo, os Hipnótica têm-se mantido a um nível quase Underground, dir-se-ia quase, de elite, sem conseguir o grande salto para o “mainstream” e para uma maior exposição, tal como outros projectos do género têm. Talvez em Portugal as pessoas não estejam ainda preparadas para um projecto tão artístico como o é Hipnótica, e prefiram continuar a consumir o que a TV e a rádio lhes dá, música de plástico pronta a consumir. Pensar não está nos planos da pessoa comum. É pena, eles é que perdem, e nós que ouvimos Hipnótica, é que ganhamos. RDS
Nunca acompanhei muito de perto a carreira dos Hipnótica, mas conheço-os desde os inícios e já ouví os discos anteriores. Em comparação com esses trabalhos, como já disse antes, o estilo é o mesmo, embora aqui esteja refinado, a experiência conta, mas não só, a originalidade e a vontade de experimentar coisas novas também, e essas também estão aqui presentes.
Apesar das diversas críticas favoráveis na imprensa às suas edições e actuações ao vivo, os Hipnótica têm-se mantido a um nível quase Underground, dir-se-ia quase, de elite, sem conseguir o grande salto para o “mainstream” e para uma maior exposição, tal como outros projectos do género têm. Talvez em Portugal as pessoas não estejam ainda preparadas para um projecto tão artístico como o é Hipnótica, e prefiram continuar a consumir o que a TV e a rádio lhes dá, música de plástico pronta a consumir. Pensar não está nos planos da pessoa comum. É pena, eles é que perdem, e nós que ouvimos Hipnótica, é que ganhamos. RDS
85%
Hipnótica: http://hipnotica.net/
No comments:
Post a Comment