The Senseless é um projecto de Sam Bean, baixista dos The Berzerker. Este disco e as 12 faixas que o compõem representam o culminar de 10 anos de composição e 2 anos de gravação. Se conhecem o trabalho de The Berzerker, então não irão estranhar este disco à primeira audição. A sonoridade não foge muito da praticada pela banda principal de Bean, embora aqui o som não seja tão extremo e seja mais variado, mas também não é assim tão fácil de assimilar. Podemos encontrar aqui um pouco de tudo, desde riffs Thrash, passando por algumas influências de Metal Industrial da década de 90 (Fudge Tunnel, Godflesh ou Misey Loves Co.), passando obviamente por Death Metal e Gindcore, chegando até aos limites da música electrónica mais extrema (Gabba, Hardcore e até algum Trance). Segundo o comunicado de imprensa, cada tema levou elementos que tornam impossível a recriação do mesmo ao vivo, desde temas a 550bpm, seis camadas de guitarra, ritmos de bateria invertidos, entre outros. Não sou grande fã do trabalho dos The Berzerker mas, isto aqui tem diversas influências e, apesar de ter uma vertente bem experimental, tem um certo toque de old school (80s e 90s) que me chamaram a atenção. O disco não se torna de modo algum monótono pois há muita coisa a passar-se ao mesmo tempo e, em cada audição encontram-se novos pormenores que mantêm o ouvinte atento. O engenheiro de som para as guitarras foi Matt Wilcock (Akercocke, The Berzerker), a mistura ficou a cargo de Luke “The Berzerker” Kenny e a masterização foi feita por Russ Russell (Napalm Death, Dimmu Borgir, etc). Matt Wilcock dá ainda uma contribuição a nível instrumental em “Trash”, assim como Ol Drake (Evile) providencia o segundo solo de guitarra em “Promise”, tema que tem uma letra escrita pelo autor James DaCosta. Música extrema apenas para mentes abertas! RDS
90%
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