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Zaar – Zaar (2006) – Cuneiform Records

Esta é a estreia do quarteto Francês Zaar, formado por dois ex-membros da extinta banda Sotos (dois álbuns e uma banda sonora). Os Zaar usam na sua música o usual trio guitarra / baixo / bateria mas, também incorporam o realejo, instrumento milenar que soa como uma fusão de um violoncelo esquizofrénico e um órgão eléctrico. O seu som devem imenso a actos de improvisação e exeperimentalismo como o são King Crimson, Magma ou até mesmo experimentalismo avantgarde da música de John Zorn a algumas das edições da sua editora Tzadik. “Zaar” inclui 9 faixas (desde a mais curta com 0:37 até à mais longa com 20:06) em cerca de 54 minutos de Rock Progressivo avantgarde, Jazz, música de improvisação e até alguns elementos neo-clássicos mas, sempre com uma orientação Rock que torna a música dos Zaar extremamente dinâmica e interessante, ao contrário das aborrecidas bandas e projectos que abundam (e sobrecarregam) esta área musical em particular. Gostei mesmo de ouvir este CD e, em cerca de 54 minutos de música, não me cheguei a aborrecer um segundo sequer, o que acontece imenso com este tipo de material instrumental mais experimental e de improviso. As minhas faixas favoritas são “Sefir” (a mais longa com 20:06), “Tougoudougoum” (com apenas 1:28) e “Scherzo # C” (com um certo aroma oriental / folk / rock à la John Zorn’s Masada). Recomendado a todos os fãs de King Crimson, Magma, Univers Zero e John Zorn (solo e Masada). RDS
95%


Yan Hazera R.I.P.

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