Ora, uma crítica aos Fonzie nesta webzine, esses vendidos, pensam vocês. E porquê não? Eu não sei bem o que pensar dos Fonzie. Vendidos? Hum… Isso tem sempre muito que se lhe diga. Nem sequer vou entrar por aí, senão transformava esta crítica numa crónica sobre o assunto. Por um lado gosto de algumas coisas que eles fazem, mas por outro, detesto algumas das coisas que eles fazem. Têm algumas ideias boas, outras são do mais puro lugar-comum do género. Desde o início que os Fonzie me deixam a pensar se são uma boa banda que toca este género de música porque gostam ou se o fazem porque vende. Tiveram sucesso porque lutaram para isso ou porque, mais uma vez, o género vende? Eu penso que é um pouco de ambos. Gostam daquilo que fazem e lutaram para conseguir o que conseguiram, mas por outro lado também esticam um bocado o factor sorte e oportunidade. E fazem bem. Que músico é que não quer viver da sua música? Poucos músicos conseguiram tornar-se grandes nomes, respeitados, com uma legião de fãs enorme, objecto de culto, sem fazer concessões. Pouquíssimos. Apenas alguns génios, pioneiros ou que venderam a alma ao diabo tal como o fizeram alguns músicos de Blues e Rock (mitos ou não, acreditando ou não, estes fazem parte da cultura musical moderna, e um bocado de misticismo e romantismo sempre dão outra dimensão à obra musical). Ora, este novo disco dos Fonzie é apresentado como o mais pesado da banda. Aqui o “pesado”… bom, não pensem já que estão a tocar Hardcore agora ou algo do género. Tem alguns riffs de guitarra mais puxados, alguns temas mais rápidos, algumas influências aqui e ali de Hard Rock (nos solos) e até algum Heavy Metal, mas apenas isso, alguns pózinhos. A verdade seja dita, eu também nunca fui muito fã deste estilo, preferindo o lado mais cru e pesado do Punk Rock melódico. De qualquer maneira, há aqui algumas coisas que me chamam a atenção e me prendem a atenção e me obrigam a continuar a ouvir, mas depois vêm outras coisas que me dão cabo dos nervos e quase que me levam a partir o leitor aos murros e pontapés. Hum... Depois desta dissertação e de ouvir o disco 3 vezes seguidas continuo sem saber o que pensar dos Fonzie. E este nome? Fonzie? Nem sei se é engraçado e original, ou se é meio aparvalhado e infantil. Ao vivo até gosto, é enérgico, potente, mais pesado, muita adrenalina. E vocês o que pensam? Já agora deixem os vossos comentários. RDS
75% ?! Hum… Ainda vou mudar de opinião!
Fonzie: www.fonzietime.com
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