1 – Este novo trabalho foi gravado nos estúdios Antfarm na Dinamarca. Como é que surgiu essa oportunidade de gravar nestes estúdios com o Tue Madsen?
Nós andavamos à procura de um bom produtor, surgiu a oportunidade de entrar-mos em contacto com o Tue, ele gostou e quis entrar no processo do Radiovenom.
2 – Neste disco a vossa sonoridade teve uma mutação do Hardcore / Screamo que tinham antes para uma sonoridade mais Thrashada com influências da nova escola Sueca. Esta mudança foi deliberada ou surgiu naturalmente na composição dos temas?
Não creio que tenha havido qualquer mudança a nível sonoro, a banda de facto reinventou-se, mas isso é um processo de desenvolvimento, faz parte da evolução da banda, mas continuamos a fazer o mesmo que faziamos em 2000.
As letras neste disco, são menos complexas, mais directas e simples, de forma às pessoas captarem a mensagem mais rapidamente, no geral, fala no fundo sobre as coisas que são ditas nos media etc... que por vezes são grandes mentiras e que são levadas a sério pela maioria do publico! Dai o nome Radiovenom.
4 – No disco encontram-se como convidados o próprio produtor Tue Madsen, Jacob Bredahl dos Hatespere, Palle Schultz e Sofie Christensen. Como é que estas participações surgiram e de que maneira é que o seu contributo traz algo de novo ás músicas em que participam (e quais são elas, pois no CD não vem isso referido)?
Surgiram de uma forma natural, eram amigos do Tue, e o Jacob já o conheciamos de termos tocado com os Hatesphere em Portugal, o Tue achou que fazia sentido de facto dar um outro ambiente a determinadas canções, e acabou de facto por fazer todo o sentido.
5 – Como é que tem sido a aceitação ao disco, tanto a nível de imprensa como de público?
Está muito bem aceite.
6 – E em relação às actuações ao vivo, têm surgido muitas oportunidades de apresentar esta nova edição? Como é que têm corrido esses concertos?
Tocamos mais lá fora do que aqui em Portugal, tb se calhar pelo facto, de estarmos na GSR agora.
7 – Quais são os vossos projectos para um futuro próximo?
Continuar a trabalhar com a mesma humildade desde 2000.
8 – Como vês a cena musical actual, Rock, Punk, Hard ‘N’ Heavy, etc, no geral e em particular em Portugal? Que novas bandas e/ou tendências te têm despertado mais interesse?
Gosto dos Fiona At Forty, mas tenho a certeza de que existem muitas outras bandas fantásticas em Portugal.
9 – Em jeito de despedida, queres deixar uma última mensagem ou ideia ou algum assunto importante que tenha ficado por referir?
Muito importante, não haver preconceitos em relação à musica pesada em Portugal, nem haver rótulos completamente absurdos! Caso contrário, nunca iremos evoluir para lado nenhum, e em vez de 20 anos atrasados vamos ficar 50! Por isso, o preconceito mata a evolução da música, e não confundam esta resposta com gosto musical.
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Entrevistador: RDS-
Entrevistado: Ricardo da Rocha Correia - Guitarra
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Twentyinchburial: www.myspace.com/twentyinchburial
Raging Planet Records: www.ragingplanet.web.pt
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