A Aztec Music é uma editora Australiana direccionada, maioritariamente, para re-redições de clássicos Australianos da década de 70 / inícios dos 80s, nas linhas do Hard, Heavy, Progressive e Classic Rock. Tenho em mãos 9 dessas re-edições, as quais passo a apresentar.
Buffalo – Volcanic Rock (1973, Re-release 2005) – Aztec Music
Uma das maiores bandas da cena Heavy Rock dos 70s na Austrália. Este é o segundo disco e, na minha modesta opinião, a obra-prima destes “aussies”. O disco foi devidamente remasterizado a partir dos masters originais e inclui um livrete de 24 páginas repleto de material interessante. Além dos temas da versão original, incluem-se aqui 2 bónus, uma versão single de “Sunrise (Come My Way)” em mono, e uma versão ao vivo de 73 de “Shylock” de 1973. Heavy Psych Rock com muito groove, uma toada doomy em certos momentos e riffs geniais. Todos os temas são fantásticos mas os meus favoritos são o tema de abertura “Sunrise” e o explosivo “Shylock”. 90%
Buffalo – Mother’s Choice (1976, Re-release 2006) – Aztec Music
Quarto disco para os Buffalo. À semelhança do anterior, este disco também foi remasterizado e inclui um livrete de 20 páginas com muita informação, fotografias, entrevistas, etc. Neste álbum mudam um pouco o seu estilo, deixando para trás algum do Hard Rock setentista que os caracterizava e abrangendo um som mais Southern Rock, com alguns toques de Rock ‘N’ Roll dos 60s. Não é sonoridade que me agrade muito mas há aqui alguns bons temas como “Long Time Gone”, “Honey Babe”, “Lucky” ou a versão de “Sweet Little Sixteen” do mestre do Rock ‘N’ Roll Chuck Berry (há ainda outra versão deste senhor no disco, “Little Queenie”). Uma nova fase dos Buffalo, apenas para os apreciadores do género ou fãs die-hard dos Buffalo. Os temas bónus são “The Girl Can’t Help It” (B-Side de “Little Queenie”) e “On My Way” (B-Side de “Lucky”). 70%
Buffalo – Average Rock ‘N’ Roller (1977, Re-release 2006 – Aztec Music
Quinto e último trabalho antes da dissolução da banda. Este já não conta com a participação do baixista Pete Wells, o qual, insatisfeito com a direcção musical, saiu para formar os míticos Rose Tattoo, trocando as 4 pelas 6 cordas. A reedição segue os mesmos padrões das anteriores com os temas remasterizados, bónus e livrete com 20 páginas repletas de informação e fotografias. O som deste último capítulo na discografia dos Buffalo é muito mais orientado para o Rock ‘N’ Roll dos 60s mencionado atrás. Houve uma tentativa conscienciosa de fazer um disco mais comercial. Mais uma vez, não é o tipo de música a que os fãs de Buffalo estavam habituados, daí os dois últimos discos não serem, mesmo hoje em dia, tão aclamados como os 3 primeiros. De qualquer modo, temas como “You Say”, “Average Rock ‘N’ Roller” ou “Bad News” são boas faixas de Rock clássico. O fantástico semi-épico “Heroe Suite” encerra o disco, e até metaforicamente a carreira dos Buffalo, em grande. Como bónus temos dois temas pertencentes a um single a solo do vocalista David Tice, datado de 1976. São duas versões, “I Don’t Want To Spoil The Party” dos Beatles e “Sweet Little Rock ‘N’ Roller” de Chuck Berry. Apenas para fãs dab nada e completistas. 70%
Rainbow Theatre – The Armada (1975, Re-release 2006) – Aztec Music
Reedição do fantástico disco de estreia dos Rainbow Theatre, devidamente remasterizado, com livrete de 20 páginas plenas de informação e fotografias, além de um tema extra. Ao todo são 5 temas (mais o bónus faz 6) em que se faz uma fusão de Rock Progressivo com Jazz Rock e música clássica, sempre com uma toada teatral e de ópera rock. As influências passam por nomes tão diversos como Stravinsky, Wagner, King Crimson, Mahavishnu Orchestra, entre outros. Épicos temas que rondam os 14 e 15 minutos de duração alternam como interlúdios de minuto e meio naquela que é uma obra-prima da cena progressiva, de Austrália em particular e dos 70s em geral. A fechar este CD temos o épico “Icarus (From Symphony No.8)”, composto por Julian Browning, guitarrista da banda, e gravado em 1996, não pela banda, mas pela Melbourne Grammar Symphony Orchestra, conduzida por Martin Rutherford. Recomendo vivamente! 100%
Kahvas Jute – Wide Open (1971, Re-release 2006) – Aztec Music
Mais uma reedição que segue os parâmetros habituais da Aztec Music, ou seja, tudo muito bem feito, remasterizado, livrete completo, bónus. Os Kahvas Jute têm em “Wide Open” um colosso de proporções épicas de Psychedelic Hard Rock mas, como o título do álbum indica, livre de incluir outros géneros como Progressive, Blues, Jazz e Acid Folk. São 9 temas do registo original e 5 bónus ao vivo (entre estes uma versão de “Politician” dos Cream), os quais foram gravados numa reunião de 2005 (futuramente disponível em DVD). Até hoje um dos álbuns mais procurados da cena progressiva Australiana, vê finalmente uma edição digna. Recomendo vivamente aos fãs de Progressive / Psychedelic / Jazz Rock. Para quem não sabe, desta mesma banda saiu o senhor Bob Daisley, o qual tocou o baixo para nomes como Rainbow, Black Sabbath, Ozzy Osbourne, Gary Moore, Uriah Heep, etc. 95%
Cybotron – Implosion (1980, Re-release 2006) – Aztec Music
Terceiro disco, e último, para os Australianos Cybotron, datado de 1980. São 6 fantásticos temas de fusão Prog e Krautrock aqui devidamente remasterizados, com 20 páginas repletas de informação, entrevistas, fotografias, acompanhados de 6 temas extra, cindo deles do incompleto e nunca editado álbum de 1981, “Abbey Moor”, e o outro uma curiosa versão de “Peter Gunn Theme“ de Henry Mancini. Estes temas do álbum não editado foram deliberadamente compostos com base numa aproximação mais comercial da música dos Cybotron. Não me agrada tanto o resultado final como o do disco principal, mas é interessante a versão de guitarra de “Eureka”. “Implosion”, esse sim, é um disco fabuloso que eu recomendo a todos os apreciadores de nomes como Pink Floyd, Tangerine Dream, Can, Neu, Faust, Kraftwerk, Amon Düül II, Goblin e Zombi. 95%
Buffalo – Volcanic Rock (1973, Re-release 2005) – Aztec Music
Uma das maiores bandas da cena Heavy Rock dos 70s na Austrália. Este é o segundo disco e, na minha modesta opinião, a obra-prima destes “aussies”. O disco foi devidamente remasterizado a partir dos masters originais e inclui um livrete de 24 páginas repleto de material interessante. Além dos temas da versão original, incluem-se aqui 2 bónus, uma versão single de “Sunrise (Come My Way)” em mono, e uma versão ao vivo de 73 de “Shylock” de 1973. Heavy Psych Rock com muito groove, uma toada doomy em certos momentos e riffs geniais. Todos os temas são fantásticos mas os meus favoritos são o tema de abertura “Sunrise” e o explosivo “Shylock”. 90%
Buffalo – Mother’s Choice (1976, Re-release 2006) – Aztec Music
Quarto disco para os Buffalo. À semelhança do anterior, este disco também foi remasterizado e inclui um livrete de 20 páginas com muita informação, fotografias, entrevistas, etc. Neste álbum mudam um pouco o seu estilo, deixando para trás algum do Hard Rock setentista que os caracterizava e abrangendo um som mais Southern Rock, com alguns toques de Rock ‘N’ Roll dos 60s. Não é sonoridade que me agrade muito mas há aqui alguns bons temas como “Long Time Gone”, “Honey Babe”, “Lucky” ou a versão de “Sweet Little Sixteen” do mestre do Rock ‘N’ Roll Chuck Berry (há ainda outra versão deste senhor no disco, “Little Queenie”). Uma nova fase dos Buffalo, apenas para os apreciadores do género ou fãs die-hard dos Buffalo. Os temas bónus são “The Girl Can’t Help It” (B-Side de “Little Queenie”) e “On My Way” (B-Side de “Lucky”). 70%
Buffalo – Average Rock ‘N’ Roller (1977, Re-release 2006 – Aztec Music
Quinto e último trabalho antes da dissolução da banda. Este já não conta com a participação do baixista Pete Wells, o qual, insatisfeito com a direcção musical, saiu para formar os míticos Rose Tattoo, trocando as 4 pelas 6 cordas. A reedição segue os mesmos padrões das anteriores com os temas remasterizados, bónus e livrete com 20 páginas repletas de informação e fotografias. O som deste último capítulo na discografia dos Buffalo é muito mais orientado para o Rock ‘N’ Roll dos 60s mencionado atrás. Houve uma tentativa conscienciosa de fazer um disco mais comercial. Mais uma vez, não é o tipo de música a que os fãs de Buffalo estavam habituados, daí os dois últimos discos não serem, mesmo hoje em dia, tão aclamados como os 3 primeiros. De qualquer modo, temas como “You Say”, “Average Rock ‘N’ Roller” ou “Bad News” são boas faixas de Rock clássico. O fantástico semi-épico “Heroe Suite” encerra o disco, e até metaforicamente a carreira dos Buffalo, em grande. Como bónus temos dois temas pertencentes a um single a solo do vocalista David Tice, datado de 1976. São duas versões, “I Don’t Want To Spoil The Party” dos Beatles e “Sweet Little Rock ‘N’ Roller” de Chuck Berry. Apenas para fãs dab nada e completistas. 70%
Rainbow Theatre – The Armada (1975, Re-release 2006) – Aztec Music
Reedição do fantástico disco de estreia dos Rainbow Theatre, devidamente remasterizado, com livrete de 20 páginas plenas de informação e fotografias, além de um tema extra. Ao todo são 5 temas (mais o bónus faz 6) em que se faz uma fusão de Rock Progressivo com Jazz Rock e música clássica, sempre com uma toada teatral e de ópera rock. As influências passam por nomes tão diversos como Stravinsky, Wagner, King Crimson, Mahavishnu Orchestra, entre outros. Épicos temas que rondam os 14 e 15 minutos de duração alternam como interlúdios de minuto e meio naquela que é uma obra-prima da cena progressiva, de Austrália em particular e dos 70s em geral. A fechar este CD temos o épico “Icarus (From Symphony No.8)”, composto por Julian Browning, guitarrista da banda, e gravado em 1996, não pela banda, mas pela Melbourne Grammar Symphony Orchestra, conduzida por Martin Rutherford. Recomendo vivamente! 100%
Kahvas Jute – Wide Open (1971, Re-release 2006) – Aztec Music
Mais uma reedição que segue os parâmetros habituais da Aztec Music, ou seja, tudo muito bem feito, remasterizado, livrete completo, bónus. Os Kahvas Jute têm em “Wide Open” um colosso de proporções épicas de Psychedelic Hard Rock mas, como o título do álbum indica, livre de incluir outros géneros como Progressive, Blues, Jazz e Acid Folk. São 9 temas do registo original e 5 bónus ao vivo (entre estes uma versão de “Politician” dos Cream), os quais foram gravados numa reunião de 2005 (futuramente disponível em DVD). Até hoje um dos álbuns mais procurados da cena progressiva Australiana, vê finalmente uma edição digna. Recomendo vivamente aos fãs de Progressive / Psychedelic / Jazz Rock. Para quem não sabe, desta mesma banda saiu o senhor Bob Daisley, o qual tocou o baixo para nomes como Rainbow, Black Sabbath, Ozzy Osbourne, Gary Moore, Uriah Heep, etc. 95%
Cybotron – Implosion (1980, Re-release 2006) – Aztec Music
Terceiro disco, e último, para os Australianos Cybotron, datado de 1980. São 6 fantásticos temas de fusão Prog e Krautrock aqui devidamente remasterizados, com 20 páginas repletas de informação, entrevistas, fotografias, acompanhados de 6 temas extra, cindo deles do incompleto e nunca editado álbum de 1981, “Abbey Moor”, e o outro uma curiosa versão de “Peter Gunn Theme“ de Henry Mancini. Estes temas do álbum não editado foram deliberadamente compostos com base numa aproximação mais comercial da música dos Cybotron. Não me agrada tanto o resultado final como o do disco principal, mas é interessante a versão de guitarra de “Eureka”. “Implosion”, esse sim, é um disco fabuloso que eu recomendo a todos os apreciadores de nomes como Pink Floyd, Tangerine Dream, Can, Neu, Faust, Kraftwerk, Amon Düül II, Goblin e Zombi. 95%
Coloured Balls – Ball Power (1973, Re-release 2006) – Aztec Music
Colored Balls – Heavy Metal Kid (1974, Re-release 2006) – Aztec Music
Lobby Loyde – Obsecration (1976, Re-release 2006) – Aztec Music
Banda Australiana de Hard Rock / Rock ‘N’ Roll / Proto-Punk que lançou estes dois discos e uma série de singles. A denominação da banda era, originalmente, Coloured Balls, mas na altura do segundo álbum deixaram cair o “U”, devido a um erro por parte do desenhador da capa. Entre os dois discos temos toda a discografia da banda, desde 1972 a 1975, os dois álbuns, os singles, um single nunca antes editado e ainda um tema ao vivo. 38 temas ao todo. A juntar à música, o habitual livrete completíssimo, em ambos discos. Uma banda incompreendida no seu tempo, diversas pressões que a levaram a acabar, tornou-se um marco na história do Rock Australiano.
Além da reedição de todo o material dos Coloured Balls, a Aztec Music também reeditou o disco a solo de Lobby Loyde (vocalista / guitarrista), “Obsecration” (segundo parece, apenas gravaram em noites de lua cheia, ao longo de 3 meses). Além do álbum inclui-se como bónus um single a solo de 1975, assim como o EP nunca antes editado “Too Poor To Die”, sob a designação Lobby Loyde & Southern Electric. No álbum principal a sonoridade é mais experimental, psicadélica e dark, enquanto que no single é mais 60s Rock e no EP é mais Hard / Psych Rock dos 70s.
Indispensável para coleccionadores. 80%
Colored Balls – Heavy Metal Kid (1974, Re-release 2006) – Aztec Music
Lobby Loyde – Obsecration (1976, Re-release 2006) – Aztec Music
Banda Australiana de Hard Rock / Rock ‘N’ Roll / Proto-Punk que lançou estes dois discos e uma série de singles. A denominação da banda era, originalmente, Coloured Balls, mas na altura do segundo álbum deixaram cair o “U”, devido a um erro por parte do desenhador da capa. Entre os dois discos temos toda a discografia da banda, desde 1972 a 1975, os dois álbuns, os singles, um single nunca antes editado e ainda um tema ao vivo. 38 temas ao todo. A juntar à música, o habitual livrete completíssimo, em ambos discos. Uma banda incompreendida no seu tempo, diversas pressões que a levaram a acabar, tornou-se um marco na história do Rock Australiano.
Além da reedição de todo o material dos Coloured Balls, a Aztec Music também reeditou o disco a solo de Lobby Loyde (vocalista / guitarrista), “Obsecration” (segundo parece, apenas gravaram em noites de lua cheia, ao longo de 3 meses). Além do álbum inclui-se como bónus um single a solo de 1975, assim como o EP nunca antes editado “Too Poor To Die”, sob a designação Lobby Loyde & Southern Electric. No álbum principal a sonoridade é mais experimental, psicadélica e dark, enquanto que no single é mais 60s Rock e no EP é mais Hard / Psych Rock dos 70s.
Indispensável para coleccionadores. 80%
-
No comments:
Post a Comment