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Trancelike Void – Destroying Something Beautiful (2008) – De Tenebrarum Principio / ATMF

O disco é composto por 3 temas de Black Metal lo-fi, arrastado, depressivo. Um prelúdio, um epílogo e dois interlúdios, todos na linha ambiental, ajudam a perfazer 41 minutos e 21 segundos de duração. A música dos Trancelike Void é, já por si, sofrível, e o som lo-fi da gravação não ajuda mesmo nada. Repetitivo, monótono, sem motivo de interesse. Dispenso. 5% http://www.detenebrarumprincipio.eu/ / http://www.atmf.net/
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Empty – The Last Breath Of Thy Mortal Despair (2008) – De Tenebrarum Principio / ATMF

Novo trabalho para os Espanhóis Empty, no activo desde 1995. Lembro-me de uma vez ter ouvido uma maquete (“Eternal Cycle Of Decay”, 2000) que me chegou às mãos e de ter gostado da banda. Este é já o segundo disco deste Black-Metallers, editado originalmente em 2005 e agora reeditado pela De Tenebrarum Principio, editora irmã da ATMF. E que disco que aqui temos! Rápido, agressivo, brutal, negro. É assim o som destes Empty. Passagens ambientais, frias e sinistras dão uma dimensão inumana a este “Tbe Last Breath Of Thy Mortal Despair”. Embora não seja a minha sonoridade de eleição para o dia-a-dia, gostei do que ouvi. 75% http://www.emptyhorder.com/ / http://www.detenebrarumprincipio.eu/ / http://www.atmf.net/
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Melencolia Estatica – Letum (2008) – ATMF

O que esperar da ATMF (Aeternitas Tenebrarum Musica Foundation)? Black metal do mais puro, cru, duro, agressivo, negro, sombrio. E é isto mesmo que ouvimos em “Letum”, o segundo disco dos Melencolia Estatica. “Letum” é a designação para uma criatura do submundo da mitologia romana, cujo nome significa “morte”. Este é um disco conceptual que descreve uma experiência de quase-morte na fronteira entre a vida e o além. Black Metal sombrio e frio, com toques ambientais e sinfónicos é o que nos oferecem nestes 5 temas, que não ultrapassam os 38 minutos de duração. Na minha modesta opinião, não é nada do outro mundo, mas tem os seus pontos de interesse. Talvez uma pessoa mais versada no subgénero poderá encontrar aquele “je ne sais quoi” que eu não encontrei, e que poderá pôr os Melencolia Estatica acima dos seus pares. Apenas para fãs do Black Metal mais extremo. 70% http://www.atmf.net/
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Stonefuze – Stonefuze (2008) – CM Sweden / Rivel Records

Desde 1989 até hoje, estes Suecos Stonefuze passaram por diversas mudanças a nível de denominação (Cornerstone, Cornerstone SWE, Stonefuze) e de sonoridade (desde os inícios Southern Rock com algum material acústico, passando por um Blues Rock, até ao som Heavy / Hard Rock de hoje em dia). Este é o primeiro disco sob esta denominação Stonefuze e o mais pesado da banda. Hard Rock com tomates, pesadão, duro, com muita melodia, atitude e alma é o que podemos ouvir nestes 11 temas (40 minutos de duração). As influências do seu passado notam-se muito bem, desde o Southern ao Blues Rock, passando pelo Heavy Rock dos 70s. Há até alguns toques de Heavy / Doom clássico que me agradam muito. Gostei muito do que ouvi. Para fãs de AC/DC, Thin Lizzy, Black Sabbath, Deep Purple, Saxon, Rose Tattoo, Tygers Of Pan Tang, Trouble, Candlemass, Witchfinder General, Saint Vitus, Iron Maiden (inícios), Judas Priest (inícios), Godsmack, etc. 85% http://www.stonefuze.com/ / www.myspace.com/stonefuze / http://www.cmsweden.com/ / http://www.rivelrecords.com/ / http://www.germusica.com/
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ReinXeed – The Light (2008) – CM Sweden / Rivel Records

Disco de estreia para este projecto do Sueco Tommy Johansson. Mais uma banda de Power Metal criada por um mestre da guitarra que toca desde os 9 anos de idade. Quando leio este tipo de coisas nas notas de imprensa fico logo de pé atrás. Quase nunca resultam estes projectos. Os tipos tocam muito bem e tal mas, a alma na música que criam é quase inexistente. É tudo muito mecânico. E depois são todos multi-instrumentistas e gravam quase todos os instrumentos, cantam e produzem o disco. É este o caso? Sim. Todo o discurso anterior se aplica. Power Metal ultra-melódico, ultra-rápido, com toques sinfónicos, muito bem tocado, com muitos pormenores e intrincadas composições, mas com pouco sumo, é isto o que ReinXeed apresenta em “The Light”. E para saturara ainda mais, um teor lírico conceptual, de teor cristão, sobre o mal e o bem. Não é que isto seja mau de todo (a voz é sofrível, isso sim) mas, com tantas propostas semelhantes bem melhores, para que mais uma de baixo nível (não em termos instrumentais, já o referi, mas a nível de “alma” e/ou originalidade)? 50% http://www.reinxeed.tk/ / www.myspace.com/reinxeednorth / http://www.cmsweden.com/ / http://www.rivelrecords.com/ / http://www.germusica.com/
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Divinefire – Farewell (2008) – CM Sweden / Rivel Records

Este é já o 4º trabalho dos Suecos Divinefire. Infelizmente, e como o título do álbum indica, este é o último disco da banda. Como se costuma dizer, quando um cisne está a morrer, o seu último canto é o mais belo. Pois, este é o “canto do cisne” dos Divinefire. O mais épico, o mais sinfónico, o mais pesado, o mais rápido, o mais groovy, o mais melódico, o aprimorar da fórmula e, portanto, o melhor dos 4 discos. O único senão, pelo menos para mim, é a constante e abusiva vertente cristã no conteúdo lírico. Mas se alguém tem problemas com isso, apenas lhe posso recomendar o seguinte (que foi o que eu fiz): concentrem-se apenas na parte instrumental e já têm material mais que satisfatório para vos ocupar os sentidos. Para quem não conhece ainda (“shame on you”) os Divinefire tocam um Metal sinfónico bem épico, algures entre o Power Metal mais melódico e o Metal mais extremo. Recomendo a fãs de Therion, Symphony X, Narnia, Yngwie Malmsteen, Haggard, Nightwish, At Vance, e outros que tais. 85% http://www.divinefire.net/ / http://www.cmsweden.com/ / http://www.rivelrecords.com/ / http://www.germusica.com/
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