Tuesday

Sanctification – Black Reign (2009) – Pulverised Records

São Suecos mas apostam numa sonoridade tipicamente Norte-Americana. Death Metal de inspirações Morbid Angel ou Hate Eternal é o que nos oferecem. Para ser honesto, este tipo de Death Metal não me agrada muito. Está bem feito, é brutal, intenso, e os músicos não deixam créditos por mãos alheias, mas não é nada de transcendental. Apenas para os fãs deste tipo de sonoridades. Dou crédito à banda, e é nessa perspectiva que lhes dou uma percentagem, alta, mas eu prefiro outras abordagens ao Death Metal. Falta ainda referir que o disco foi produzido por Tommy Tagtgren e misturado / masterizado por Peter Tagtgren nos seus Abyss Studios. Participações especiais de Peter Tagtgren (Hypocrisy / Pain) e de Emperor Magus Caligula (Dark Funeral) marcam 3 temas. 70% www.myspace.com/sanctificationband / www.youtube.com/sanctificationband / www.pulverised.net / www.myspace.com/pulverisedrecords
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Voices Of Rock MMIX – High & Mighty (2009) – Metal Heaven

Este é o segundo volume de Voices Of Rock. A ideia é juntar alguns dos melhores vocalistas da cena Hard Rock e fazer um disco. Cada vocalista tem direito a um tema. Este tipo de ideias é apelativo à primeira, mas será que o resultado final é satisfatório? A maioria das vezes não é, infelizmente. Mas aqui até funciona. O primeiro volume (Voices Of Rock MMVII) já me havia chamado a atenção mas, como era uma daqueles malditos promos com temas cortados, acabou por ficar de lado. Mas desta vez tive direito ao CD completo (apenas não inclui a faixa bónus do digipack, “Maniac” cantada por Michael Voss). De “midtempos” melódicos da escola 80s, passando por “uptempos” Hard Rock, até baladas, há um pouco de tudo em “High & Mighty”. O disco é heterogéneo o suficiente para agradar a gregos e troianos, além de não deixar o disco cair na monotonia. Gostei do que ouvi e fez-me ir buscar o anterior volume ao armário cheio de teias de aranha. Para vos aguçar o apetite, aqui ficam os nomes envolvidos neste disco composto e produzido por Chris Lausmann (Bonfire, Jaded Heart) e Michael Voss (MSG, Mad Max): Tony Martin (ex-Black Sabbath, Empire), Bert Heerink (ex-Vandenberg), Joe Lynn Turner (ex-Deep Purple, ex-Rainbow), Paul Shortino (ex-Quiet Riot, ex-Rough Cutt), Rob Rock (Driver, ARP, Impellitteri), Mitch Malloy, Tony Mills (TNT, Shy), David Reece (ex-Accept, ex-Bangalore Choir), Paul Sabu (Only Child) e Torben Schmidt (ex-Shagarack). Recomendo vivamente a fãs de Hard Rock melódico com um pezinho nos 80s. 85% www.myspace.com/voicesofrock / http://www.metalheaven.net/
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Ronny Munroe – The Fire Within (2009) – Metal Heaven

Atravessando os Metal Church um hiato, o vocalista Ronny Munroe decidiu não ficar parado e este foi o resultado, “The Fire Within”. Sinceramente, não percebo como é que estando os Metal Church parados, 3 dos seus músicos acabem por estar envolvidos neste disco (o álbum é, obviamente, do vocalista Ronny Munroe; o guitarrista Rick Van Zant contribuiu com a sua guitarra; e Kurt Vanderhoof foi o produtor lado a lado com Munroe). Mais valia trabalhar no novo dos Metal Church! Mas passando ao disco propriamente dito, este não foge muito daquilo que a banda de origem nos oferece. Heavy Metal descomprometido, forte, rápido, com muita melodia, com aquele travo “old school” bem apetecível. Mas, no final, não sobra muito. Onde estão os temas memoráveis? Onde estão os refrões ou melodias que nos ficam na cabeça durante o dia todo? È pena pois “The Fire Within” até tem potencial. Mas fica a meio caminho. É bom enquanto dura, mas assim que acaba a última faixa, varre-se da memória. Realço os temas “Far”, “Sea Of Sorrows” e “Desperate Man”. Resta ainda referir a participação especial de Michael Wilton (Queensryche) em “Sea of Sorrows” e “What You Choose to Call Hell (I Call Home)” e dos THC (Texas Hippie Coalition) em “Ride Me”. Como bónus há ainda uma (mediana) versão de “Man On The Silver Mountain” dos míticos Rainbow a fechar o disco. Apenas para completistas da igreja do Metal. 65% www.ronnymunroe.com / www.myspace.com/ronnymunroe / www.metalheaven.net
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The Great Kat – Beethoven’s Guitar Shred DVD (2009) – TPR Music

Mais um DVD da Great Kat. São 7 novos vídeos (e mais uns bónus) da já habitual insanidade. Temas curtíssimos de fusão Clássica / Metal / Gore / sei lá o quê, exageradas caretas maléficas, sangue a jorros, trajes reduzidos, cruzes invertidas e, agora, referências ao Islão (nem sei bem onde quer chegar a senhora). Ainda há gente que acha graça a isto? Só quem vê pela primeira vez. Ainda há gente a comprar as edições da Great Kat? Nem sei bem qual o propósito da senhora para todo este aparato. Quer ser a mais rápida do mundo? Isso nem sempre é bom. E então a constante referência a frases lisonjeiras da imprensa e a, ainda pior, auto-proclamação de génio musical… Já fiz esta pergunta antes e volto a fazê-la: “ isto é mesmo a sério ou é apenas uma personagem montada pela Karen Thomas?”. Acho que nunca vamos ter acesso à resposta. Ainda me sinto inclinado a dar uma pontuação baixíssima a isto mas, é tão “kitsch” que me deixa confuso… Vou então imaginar que tudo isto é uma brincadeira, tal como as bandas de Gore que não se levam a sério, e no final do dia lavam a cara e guardam os bonecos-cadáver cheios de sangue e tripas, e deixar-me levar pela maré. Acho que a única maneira de aguentar isto é com um sorriso na cara. 70% http://www.greatkat.com/ / http://www.beethovensguitarshred.com/
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EDIT: É este o tipo de e-mail que a senhora escreve a agradecer o tempo que eu perdí a ouvir/ver e escrever umas palavras sobre o seu material:
[After reading your ignorant and inferior review of The Great Kat's highly-acclaimed "Beethoven's Guitar Shred" DVD, we have deleted you from the Kat Database and you will no longer receive Great Kat products.
-The Great Kat
greatkat@greatkat.com
http://www.greatkat.com/]

My Own Grave – Necrology (2009) – Pulverised Records

Depois de um álbum e um EP, os Suecos My Own Grave regressam às edições com 11 novos temas, sob o título “Necrology”, nos quais o “old school” se funde com um som mais moderno. Produzido, misturado e masterizado por Dan Swano nos seus Unisound, “Necrology” foge mais para os territórios do Death Floridiano, embora tenha alguns elementos do típico Death Sueco. É pesado e brutal quanto baste; os músicos sabem o que fazem e não deixam créditos por mãos alheias; o trabalho de produção é exemplar, tal como se poderia esperar de Dan Swano. Gosto do que ouço, mas parece-me faltar aqui qualquer coisa, não sei bem o quê. E é algo repetitivo e monótono, o que não ajuda muito. De qualquer modo, irá agradar aos fãs de Malevolent Creation, Suffocation, Sinister, Vomitory, Centinex ou Vader. 65% www.pulverised.net
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Bone Gnawer – Feast Of Flesh (2009) – Pulverised Records

Projecto com um pé nos USA e outro na Suécia, Bone Gnawer inclui no seu line-up Kam Lee (Massacre, ex-Mantas/Death), Rogga Johansson (Paganizer, Demiurg, Ribspreader), Morgan Lie (Naglfar) e Ronnie Bjornstrom (Ribspreader, Hate Amno). Além destes temos ainda direito a guturais contribuições de Killjoy (Necrophagia) e Dopi (Machetazo). Musicalmente, os Bone Gnawer tocam um Gore / Horror Death Metal com inspirações do Death Floridiano e Death Sueco dos 90s, além de uns toques 80s Deathrash. Em termos líricos e estéticos a banda apoia-se na antropofagia, canibalismo, “serial killers” e filmes com as mesmas temáticas. Pesado, rápido, sujo, agreste e bem “old school”. Soa honesto, verdadeiro, com espírito, descomprometido. É assim que eu gosto de tipo de material. Recomendo a fãs de Necrophagia, Nihilist / Entombed (antigo), Dismember, Grave, Suffocation, Repulsion, Autopsy, Cannibal Corpse (antigo), Six Feet Under, Hypocrisy (antigo), Death (antigo), Macabre, etc. 90% www.pulverised.net
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The Few Against Many – SOT (2009) – Pulverised Records

The Few Against Many é um novo projecto Sueco fundado pelo vocalista Christian Älvestam (ex-Scar Symmetry, Unmoored, Torchbearer). E se a menção a Christian não basta para vos chamar a atenção, aqui ficam os restantes nomes que fazem o line-up: Pär Johansson (Satariel, Demiurg), Patrik Gardberg (Torchbearer), Jani Stefanovic (Miseration, Solution .45) e Anders Edlund (Incapacity, Angel Blake). Além disso temos direito a letras pelas penas de Mikael Stanne (Dark Tranquililty) e Jonas Renkse (Katatonia, Bloodbath). “SOT” reúne 8 temas em 36 minutos de um Death Metal bem brutal e intenso, mas melódico e técnico quanto baste. Uma forte componente sinfónica bem encaixada e toques progressivos / técnicos apimentam a coisa. E falando no conteúdo lírico, este é quase na sua totalidade escrito na língua materna dos músicos, o Sueco, o que dá um tom mais exótico à música de “SOT”. Resta ainda referir que a capa foi desenhada por Dan Seagrave, responsável por capas de discos de Morbid Angel, Emtombed, Dismember ou Suffocation. Gostei muito do que ouvi e recomendo vivamente a fãs de nomes como Scar Symmetry, Torchbearer, Soilwork, Dimmu Borgir, Mnemic, Raunchy, Strapping Young Lad, entre outros. 90% www.myspace.com/thefewagainstmany / www.pulverised.net
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Grand Design – Time Elevation (2009) – Metal Heaven

Grand Design é um novo projecto Sueco que inclui membros de Wolf, Steel Attack, Zeelion e Vanessa. O primeiro nome que vem à cabeça ao ouvir “Time Elevation” é mesmo Def Leppard. Embora isto seja muito melhor do que qualquer coisa pós 92 dos Leppard. Outros nomes que se podem aliar ao universo Grand Design podem ser Europe, Scorpions, Kiss, Alice Cooper, Dokken ou Ratt. Gostam de Hard Rock melódico dos 80s / inícios dos 90? Então isto é para vocês. Não é nada de transcendental, mas tem melodias, refrões e coros contagiantes. Ouve-se bem e não maça muito. Experimentem. 75% www.myspace.com/granddesign / www.metalheaven.net
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Grimmstine – Grimmstine (2009) – Metal Heaven

O lendário vocalista Steve Grimmet (Grim Reaper, Onslaught, Lionsheart) regressa com novo trabalho e novos companheiros de armas. Este novo projecto intitula-se Grimmstine (fusão dos nomes de Steve Grimmet e Steve Stine) e inclui, além do já citado vocalista, o guitarrista Steve Stine, e a secção rítmica dos Norte-Americanos Sons Of Poseidon, Hat (baixo) e Dave Johnson (bateria). O estilo não foge muito a aquilo que Grimmet nos tem apresentado em anteriores aventuras, fusão de Heavy Metal tradicional com Hard Rock melódico, sempre apoiado nos 80s. “Grimmstine” inicia com os 1.38 da acústica “Memory”, bem ao estilo das introduções dos álbuns dos 80s, antecedendo a metaleira “911”. “To Catch A Killer” é um dos temas fortes, rápido, bem Heavy, com um refrão memorável e os agudos melódicos de Grimmet a marcar presença. “You’ll Never Know” é uma balada que faz lembrar “Welcome To Dying” dos Onslaught. “It’s Over” tem uma fabulosa melodia de guitarra que, acompanhada pela voz, é bombástica. “Prisoner” é mais um daqueles temas com um refrão memorável. Faz até lembrar Whitesnake. Aliás, refrões fortes é que mais sobressai neste disco. A balada “You Give Me Love” é outro exemplo disso mesmo. “Straight As An Arrow” é outro dos temas fortes, e um dos meus favoritos lado a lado com “To Catch A Killer”. “’Til They Make My Wings” puxa muito para o lado do AOR, e tem um travo Bryan Adams. A faixa “Take This Air” tem um som nojento. Que se terá passado aqui? Soa a demo ou gravalção pirata ao vivo… No geral, gostei muito mais do anterior a nome próprio do vocalista Britânico, “Personal Crisis”, que é mais metaleiro, mas este não fica muito atrás. É mais Hard Rock que Metal, isso é verdade, mas tem grandes malhas e aguenta-se bem. Peca apenas por ser muito longo (72m56s). Para fãs de Whitesnake, Europe, Scorpions, Lionsheart, Van Halen, Def Leppard, FM, Ratt, etc. Disponível a partir de 29 de Outubro via Metal Heaven. 75% www.myspace.com/grimmstine / www.myspace.com/stevegrimmet / www.metalheaven.net
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Ponamero Sundown – Stonerized (2009) – Transubstans

O Stoner Rock já não estava morto? Parece que não. Os clichés do género estão cá todos. E parece que os Suecos Ponamero Sundown não se importam nada com isso. Até mesmo o título, “Stonerized”, já nos dá a descrição completa dos 12 temas (50 minutos) desta estreia. Algo repetitivo e monótono, isso é um facto. Se gostam do género, é mais um para consumir. Se não gostam, afastem-se rapidamente. É tão simples quanto isto. Eu prefiro outros nomes que fazem isto muito melhor, mas mesmo assim, aqui fica a divulgação da banda para quem estiver interessado. 55% www.ponamerosundown.com / www.myspace.com/ponamerosundown / www.recordheaven.net / www.transubstans.com / www.myspace.com/transubstans
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Villebrad – Ultrarapid (2009) – Transubstans

Um Dark Rock de contornos progressivos é o que nos oferecem estes Suecos Villebrad. O novo trabalho intitula-se “Ultrarapid” e contém 13 temas em cerca de 54 minutos e meio. Uma das particularidades é a banda cantar na sua língua materna. Imensas bandas fazem este tipo de sonoridade. Algumas bem, outras mal. Os Villebrad sabem o que fazem, mas não fossem as vocalizações em Sueco, “Ultrarapid” soaria banal. E instrumentalmente é o que acontece. Há boas ideias mas no geral deixa aquela sensação de “déjá vu”. Apenas para os fanáticos do género e nomes como Pink Floyd, Muse, Coldplay, Katatonia, Anathema, The Gathering e similares. 60% www.villebrad.com / www.myspace.com/villebrad / www.recordheaven.net / www.transubstans.com / www.myspace.com/transubstans
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Gösta Berlings Saga – Detta Har Hänt (2009) – Transubstans

O quarteto instrumental Sueco Gösta Berlings Saga está de volta. “Detta Har Hänt” inclui 8 faixas em pouco mais de 53 minutos. Basicamente Rock Progressivo é isso que se pode chamar à sonoridade de GBS. Um dos pontos positivos do disco é ter sido gravado ao vivo em estúdio, conservando assim alguma intensidade e energia orgânicas que se poderiam perder de outra maneira. Apenas foram feitos alguns overdubs com sons adicionais. Um dos pontos negativos, e que é o “calcanhar de Aquiles” de todos os discos instrumentais, é o facto do álbum ser muito longo e tornar-se algo monótono ao fim de alguns temas. Apesar de não ser algo de transcendental, ouve-se bem fragmentado (leia-se: uma metade de cada vez), ficando a audição de início ao fim para os ouvidos mais calejados nestas áreas. 70% www.gostaberlingssaga.se / www.myspace.com/gostaberlingssaga / www.recordheaven.net / www.transubstans.com / www.myspace.com/transubstans
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Gargamel – Descending (2009) – Transubstans

Os Noruegueses Gargamel regressam com o segundo de estúdio, “Descending”. Os 4 temas (cerca de 47 minutos) vagueiam algures entre o Rock progressivo Nórdico dos 70s, o Post-Rock, o Doom Rock, com algumas pitadas de Psychedelic e Folk. “Descending” revela uns Gargamel mais obscuros, introspectivos, depressivos, melancólicos. Ao tradicional trio guitarra/baixo/bateria aliam-se pontuais passagens de inúmeros outros instrumentos que dão uma cor adicional ao som Gargamel. Creio que poderá agradar a fãs de material tão díspar como King Crimson, Van Der Graaf Generator, Katatonia, Isis, Anekdoten, Kaipa, Tool, Pendragon ou Opeth, por exemplo. Gostei muito do que ouvi. 90% www.gargamel.no / www.myspace.com/gargamelprog / www.recordheaven.net / www.transubstans.com / www.myspace.com/transubstans
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Burning Image – Fantasma (2009) – Alternative Tentacles

O Gothic Horror Punk dos Burning Image volta a atacar com 10 novas faixas neste “Fantasma”. O ambiente tipicamente Underground assombra este disco. Será propositado? Pois não resulta bem. Capa simplória, livrete minimal, som sujo e agreste de baixo orçamento (mas que até se safa no meio de todos os outros pormenores), e uma imagem mais forte que desvia a atenção da música com pouco sumo. Não é que seja péssimo, mas simplesmente não me disse nada de mais. Há algumas ideias mais ou menos, mas no geral não encanta. Não é Punk, não é Gótico, não é New Wave, é esquisito (no mau sentido). Cheira-me aqui e ali a Killing Joke nos seus maus dias (não é que os tenham, mas imaginem que sim). Já ouvi tantas coisas nesta linha e já me esqueci dos seus nomes. É o que vai acontecer com estes Burning Image. 20% www.www.alternativetentacles.com
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Pansy Division – That’s So Gay (2009) – Alternative Tentacles

Os Queer Punks de San Francisco, Pansy Division, estão de regresso com novo de estúdio intitulado “That’s So Gay”. São 14 novos temas que fazem a habitual fusão de Punk Rock melódico / Pop Punk, Garage e Power Pop. “Average Man” inclui dueto com Jello Biafra e “Some Of My Best Friends” é assinado por Joel Reader (ex-baixista dos Mr. T Experience). As letras seguem a mesma linha de sempre, com a habitual dose de humor e referências à homossexualidade. Ouve-se bem mas alguns temas são demasiado Pop para o meu gosto. O melhor tema é mesmo o já mencionado com a participação de Biafra. De resto, não me chamou muito a atenção. Abaixo da média. 40% www.www.alternativetentacles.com / www.pansydivision.com / www.youtube.com/user/PansyDivisionvideo
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Cross Stitched Eyes – Coranach (2009) – Alternative Tentacles

Cross Stitched Eyes é uma banda da linha Anarcho Crust Punk e que inclui membros de 3 nacionalidades (USA, Alemanha e Inglatera). “Coranach” é já o segundo de originais e o primeiro através da Alternative Tentacles. A sonoridade da banda, como já referido, anda nos territórios do Anarcho Crust, mas estes não têm medo de experimentar um pouco, e sendo assim podemos ouvir temas mais rápidos, sujos, Crust, tal como outros mais melódicos, lentos, ora Doom ora mais Industrial Rock / Noise. Imaginem uma fusão de nomes como Amebix, Icons Of Filth, Killing Joke, Neurosis, Rudimentari Peni, Fudge Tunnel, etc. Nada de transcendental, mas bem feito e com garra. 70% www.www.alternativetentacles.com
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The Phantom Limbs – Accept The Juice / Whole Loto Love (2009) – Alternative Tentacles

Os já extintos The Phantom Limbs têm nova edição em seu nome. Trata-se de um duplo disco constituído por “Accept The Juice” e “Whole Loto Love”. O primeiro é um CD com 19 faixas que fazem resumo à sua curta e insana carreira (1999-2004). Temas de estúdio, remisturas, versões (Fleshies, Screamers, Sex Gang Children) e gravações ao vivo fazem os 62 minutos de pura insanidade Punk / Goth / New Wave daquela que é descrita por Jello Biafra como “a banda mais estranha que já vi”. O segundo disco é um DVD com cerca de 1 hora de material ao vivo e alguns extras. O vídeo é, como habitual neste tipo de bandas, de linha “bootleg” e com as habituais falhas de enquadramento, luz e som. Mesmo assim é possível ver os Phantom Limbs em acção e ter mais do que apenas a parte áudio desta edição.
Essencial na discografia de qualquer Punk ou Gótico com abertura “de-mente” suficiente para encarar algo tão peculiar como os Phantom Limbs. Para fãs das bandas já citadas ou outras como Sigue Sigue Sputnik ou Alien Sex Fiend. 90% www.ofthewandandthemoon.dk / www.alternativetentacles.com
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Subhumans – Death Was Too Kind (2009) – Alternative Tentacles

Não se trata do novo álbum de estúdio dos Subhumans (os Canadianos, não os Britânicos) mas sim de uma compilação de material dos primórdios da banda. Em pouco mais de 24 minutos reúnem-se “Death To The Sickoids” (o primeiríssimo single, apenas 500 exemplares foram editados), o single “Firing Squad” e o single homónimo produzido por Bob Rock (sim, esse mesmo, o produtor dos Metallica), assim como dois temas raros. Todo o material foi especialmente remasterizado para esta edição Alternative Tentacles. Quando vejo este tipo de edições fico logo em pulgas para lhe deitar as mãos em cima. Vejo-as como peças de colecção para aqueles que, como eu, gostam de explorar o Underground e ouvir de novo, ou ficar a conhecer, clássicos como os que se incluem neste “Death Was Too Kind”. Isto, claro está, sem ter que comprar as edições originais (se ainda existirem!) a preços exorbitantes. Isso fica para os coleccionistas que podem despender essas quantias. Para os outros, ainda bem que se fazem este tipo de colectâneas. Recomendo vivamente. 100% http://subhumans.ca / www.alternativetentacles.com
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Alice Donut – Ten Glorious Animals (2009) – Alternative Tentacles

Novo trabalho que marca o regresso de Alice Donut à Alternative Tentacles. No activo desde 1986 (excepção feita a um hiato entre 1996 e 2004), estes já editaram 9 álbuns e 15 EPs/singles. Este é já o 10º de longa duração. Quem já conhece sabe o que esperar, fusão de Indie Rock com Post-Punk, pitadas de Hard Rock e Psychedelic Pop, eventuais passagens jazzísticas e algum experimentalismo. “Ten Glorious Animals” tresanda a 90s e a nomes como Pixies, Sonic Youth ou Peter Murphy. Outros nomes que se podem aliar ao universo Alice Donut são Melvins, Jesus Lizard, Iggy Pop ou Nirvana (na sua fase inicial). Além de 10 novos temas de estúdio, temos direito a uma particular versão de “Where Is My Mind” dos já citados Pixies. É um álbum perfeito? Não. Mas está bem feito e bate a milhas muitas das pretensas bandas “alternativas” que por aí pululam. Como se costuma dizer: “a velhice é um posto”. Mais Alice Donut. Mais do mesmo. Mais do melhor. E ainda bem! 75% http://www.alicedonut.com/ / http://www.alternativetentacles.com/
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