Friday

Report Suspicious Activity – Destroy All Evidence (2008) – Alternative Tentacles

Novo trabalho para a actual aventura musical de Vic Bondi (Articles Of Faith). A este juntam-se membros de Jawbox, Burning Airlines, Kerosene 454. O disco anterior tinha alguns pontos de interesse mas estava mais direccionado para um Rock simples e directo, nada que se destacasse e fizesse valer o passado musical de Bondi. Neste novo “Destroy All Evidence” os Report Suspicious Activity voltam à carga com 15 temas de fusão Rock, Punk e Hardcore com influências de Rollins Band, Fugazi, Minor Threat, Black Flag, Jesus Lizard, Articles Of Faith, etc. Entre temas mais roqueiros, outros rápidos de inspiração Hardcore e alguns mais experimentais (linha Washington Post-Punk), os RSA descarregam cerca de 44 minutos bem intensos, enérgicos, inspirados e apelativos com letras baseadas, na sua maioria, nos actuais cenários socio-políticos Norteamericano e mundial. Gostei da variedade de sonoridades incluídas no disco, que nos podem levar de um tema rapidíssimo a um acústico sem se notar uma heterogeneidade absurda, muito pelo contrário, o disco soa bem homogéneo. Gostei também da apresentação geral do álbum em digipack, a representar uma carteira de fósforos (e uma verdadeira como bónus) dentro de um plástico de provas forenses. Nada politicamente correcto, portanto. Recomendo vivamente. 90% www.myspace.com/reportsuspiciousactivity / http://www.vicbondi.com/ / http://www.alternativetentacles.com/
RDS
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RSA - Lisptick On A Pig

Grady – Y.U. So Shady? (2008) – Alternative Tentacles

Esta é a reedição por parte da Alternative Tentacles da demo-CD de 2004 do “power” trio Texano Grady. Os 11 temas originais foram remisturados por Gordie (vocalista / guitarrista, ex-Big Sugar, Canadá), re-sequenciados por Jello Biafra e complementados por 2 temas ao vivo não presentes na edição original. Blues / Southern / Punk ‘N’ Roll bem sujo, puro, cheio de espírito é o que nos apresentam nestes 56 minutos. Há já muito tempo que não ouvia algo do género tão pesado, cru e intenso. Imaginem uma fusão entre nomes tão díspares como Queens Of The Stone Age, Dead Kennedys, John Lee Hooker, Motörhead, AC/DC, D.O.A., Fu Manchu, Nashville Pussy ou ZZ Top e têm uma ideia da sonoridade Grady. Gostei muito e recomendo a fãs dos nomes acima citados. 85% http://www.shadygrady.net/ / www.myspace.com/gradyaustin / http://www.alternativetentacles.com/
RDS
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Live @ Red Dog Bar, Ontario, Canada, March 7 2008

Wednesday

Diesel-Humm! – Stop The War (2007) – Radical Records

“Stop The War” é a estreia em longa duração dos Diesel-Humm! O disco foi editado em 2007 mas só agora me chega às mãos um exemplar do mesmo. Ao todo são 13 temas que percorrem o caminho do Hard Rock clássico, mas com uma roupagem moderna. A produção é a habitual no género, limpa e perceptível, mas um som algo mais cheio poderia beneficiar a banda, principalmente na bateria que ficou “limpa” demais (e um pouco alta), na minha opinião. De qualquer modo, o som está muito acima daquilo que se ouve noutras produções nacionais. Quanto à música em si, o disco torna-se algo repetitivo a meio caminho, mas mesmo assim temos temas muito fortes como a abertura “Harmonic Pain”, “(Stop) No More War”, “Strange Soul” ou “Diesel What?”. Apesar da corrente velha escola dos Diesel Humm! a banda não tem medo de experimentar coisas diferentes como o violino em “Harmonic Pain” ou os samplers electrónicos em “Strange Soul” e “Looking For Promise Land”. A balada “One More Time” é algo frouxa e melosa e poderia ter ficado melhor, mas “Falen Deep Inside” já soa mais a “power ballad” roqueira e a voz feminina ajuda muito ao produto final. A passagem rap em “Monster Of Silence” está algo desenquadrada, mas em “Devils Woman” já está melhor enquadrada. “Stop The War” tem os seus altos e baixos mas, no geral, é um disco agradável de se ouvir. Recomendado a fãs de Hard Rock dos 80s, Glam Rock e bandas Alemãs e Nórdicas do género. 65% http://www.diesel-humm.com/ / www.myspace.com/dieselhumm
RDS

Monday

The Business + Stigma + Mata Ratos + ...


Talisma – Quelque Part (2008) – Unicorn

Para não variar muito nas edições da Unicorn, uma banda Canadiana, com letras em Francês e orientação musical Progressiva. Nesta terceira entrega os Talisma oferecem 10 temas de Rock Progressivo com deambulações experimentais que lhe dão outro colorido. Na sua maioria são temas instrumentais, mas alguns beneficiam de voz feminina. Alternando entre os momentos mais calmos ou acústicos e o caos controlado, passagens ambientais negras (algumas quase Industriais) e outras mais coloridas, entre a faceta mais roqueira e a mais sinfónica, os Talisma são passíveis de agradar às várias facções do Prog-Rock. Gosto do álbum no geral mas o tema “Od” é potentíssimo! Se todo o disco fosse assim… Mas este tema vai de encontro aos meus gostos pessoais, até porque o álbum é extremamente heterogéneo e todos irão encontrar um tema mais à sua maneira. Para quem gosta do seu Rock Progressivo mais audaz, experimental e aventureiro. 80% http://www.talismamusic.com/ / www.myspace.com/dofleurent / www.myspace.com/markdiclaudio / http://www.unicorndigital.com/
RDS
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Talisma - L'Empalé (Live, Saint-Jerome, Quebec, 2003)

Direction – Est (2008) – Unicorn

Mais uma banda Canadiana a assinar pela Unicorn. Estes também cantam em Francês e têm a sua base musical no Progressivo tradicional. Os Direction conseguem no entanto ser mais roqueiros que a generalidade dos companheiros de editora. Por terem uma faceta mais Rock, os Direction conseguem imprimir outra dinâmica ao seu som que não está presente na maioria das bandas Progressivas hoje em dia. Pelo menos nas que enveredam por caminhos mais tradicionais. As suas influências derivam de nomes como Rush, Genesis, Led Zeppelin, Yes ou Pink Floyd. A produção, apesar de não se poder apontar falhas, poderia ter tomado outro caminho. Esta 4º entrega em longa duração dos Direction poderia ter beneficiado de um som mais cheio. Fora isto, o álbum tem os seus pontos de interesse e fica recomendado a fãs dos nomes acima citados. 70% http://www.legrooupedirection.com/ / http://www.unicorndigital.com/
RDS

Jelly Fiche – Tout Ce Que J’Ai Rêvé (2008) – Unicorn

Este é o disco de estreia dos Canadianos Jelly Fiche. Nove temas fazem a ponte entre Pink Floyd, Génesis e Jethro Tull. A banda aponta ainda nomes como King Crimson, Beatles, Queen, David Bowie ou Gentle Giant entre as suas principais influências. Progressivo com fortes influências de Rock sinfónico, psicadélico dos 60s, Folk e Jazz é o que nos apresentam nestes 63 minutos de música. A fusão de sonoridades resulta num produto homogéneo que me cativa. Faz-me lembrar as bandas Suecas dos 70s. Apesar de, pessoalmente, não gostar do som da língua Francesa, aqui soa algo exótico e adiciona outro factor de interesse ao disco. Há aqui muito trabalho de composição e nota-se o gosto e intensidade com que os músicos reproduzem essas composições. Intenso, forte, melódico, psicadélico por vezes. Gostei. 70% http://www.jellyfiche.com/ / www.myspace.com/jellyfiche / http://www.unicorndigital.com/
RDS

The Gourishankar – Close Grip (2008) – Unicorn

Este é o disco de estreia de 2003 dos Russos Gourishankar. Depois do bem sucedido “2nd Hands”, em 2007, a Unicorn avança com e reedição a estreia auto-financiada que se encontra indisponível actualmente. Aos 7 temas originais adiciona-se um tema extra. A música dos Gourishankar é amplamente influenciada pelo Progressive / Symphonic Rock dos 70s mas incorpora outras ideias que podem ir da electrónica à Pop. Há aqui boas ideias bem encaixadas; as performances dos músicos são irrepreensíveis; e a banda consegue balançar bem todas as vertentes da sua música, não sendo demasiado calma e ambiental que desagrade aos fãs de Rock, nem demasiado “pesada” que afaste os fãs do Progressivo tradicional (até podia ter guitarras mais fortes, isso sim). Não temos nada de fenomenal em “Close Grip” mas é agradável de se ouvir. 70% http://www.gourishankar.com/ / http://www.unicorndigital.com/
RDS
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Gourishankar - Endless Drama ("2nd Hand", 2007) - Fanvideo

Snarling Adjective Convention – Bluewolf Bloodwalk (2008) – Unicorn

Este é o disco de estreia dos Canadianos Snarling Adjective Convention. Sete temas, na sua maioria instrumentais, fazem a fusão de Jazz Avantgarde, Rock Progressivo experimental, ambientes negros e sinistros que remetem para o universo do Dark Ambient ou das bandas sonoras do terror dos 40s/50s e “film noir”, assim como de algum Metal e Rock Psicadélico. Apesar da sua orientação maioritariamente jazzística, não deixam de soar roqueiros, fortes, intensos. Muito mais negros e densos do que as habituais bandas de Prog / Fusion, por natureza mais alegres e espirituais, estes SAC conseguem imprimir ambientes bem sinistros às suas composições. Apenas o tema título foge um pouco a esta fórmula tendo uma forte orientação Funky mais alegre. Gostei muito e recomendo a fãs de material Avantgarde mais negro. Um disco que irá agradar a fãs de nomes tão díspares como John Zorn, King Crimson, Miles Davis, Ornette Coleman, Bernard Herrmann, Carl Stalling, Franz Waxman, Angelo Badalamenti, The Mahavishnu Orchestra, Taal, Kayo Dot ou Shub Niggurath. 85% http://www.snarlingadjectiveconvention.com/ / www.myspace.com/snarlingadjectiveconvention / http://www.unicorndigital.com/
RDS

Heavenwood - Entrevista

1 – Desde o último álbum “Swallow” (datado de 1998) até este novo trabalho houve um interregno enorme que passou por problemas com a anterior a editora (a Germânica Massacre), mudanças de formação, etc. Pelo meio houve tempo para um promo-CD em 2007 e alguns concertos esporádicos (que muita gente pensava serem de reunião, mas a banda nunca acabou propriamente, não é assim?). O que é se tem passado comos Heavenwood neste últimos 10 anos?
Estes anos de “silêncio” serviram de meditação musical por assim dizer no seio dos HEAVENWOOD enquanto alguns membros da banda trilharam caminhos alternativos em termos musicais, serviu também para o grupo analisar determinados assuntos fulcrais correspondentes á carreira da própria banda. Penso que toda a gente inserida neste meio musical tem a noção que as labels são um terreno pantanoso quando previamente não são efectuados acordos de comum interesse mas uma vez que acredito no lema " o que não nos mata torna-nos mais fortes " isso sim é que interessa no final de contas.
10 anos serviram no final de contas para idealizar, estruturar, compor, produzir e gravar este nosso terceiro álbum “Redemption”.

2 – Descreve os processos de composição e gravação deste disco de estreia “Redemption”.
O novo álbum dos HEAVENWOOD teve uma pré-produção massiva, intensiva em termos de composição e estruturação dos riffs e melodias características da banda com as letras, linhas vocais de forma a soar no final a “cara com coroa”.
A banda teve vários meses a pre-produzir vários temas antes de entrar no ULTRASOUND Studios com o Daniel Cardoso, trabalho esse desempenhado apenas entre os 3 elementos que são o núcleo forte dos HEAVENWOOD em 2008. Quanto entramos no ULTRASOUND studios tínhamos um esboço bem delineado do que queríamos em relação á sonoridade do novo álbum dos HEAVENWOOD, sabíamos que com a colaboração do Daniel Cardoso na Bateria todos os temas iriam ganhar uma maior dimensão em termos musicais e sonoros. Em termos vocais o album está apetrechado de pormenores o que por si só deu muito trabalho a toda a equipa envolvida. Partimos então para os FASCINATION STREET STUDIOS na SUÉCIA e com o JENS BOGREN misturamos e masterizamos um tema por dia de forma meticulosa. Muita mais gente esteve envolvida neste processo para o novo álbum dos Heavenwood desde o apoio da nossa Editora actual (Recital Records), todo o esforço e empenho da Avantegarde Management, Rita Carmo com uma sessão de fotografias desta fantástica fotógrafa nacional até ao designer JMELLO do Brasil.
Curioso o facto de várias nacionalidade estarem envolvidas nesta arte que fazemos!

3 – O disco foi produzido, misturado e masterizado por Jens Bogren nos Fascination Street Studios na Suécia. Porque optaram por estes estúdios e este produtor?
Porque nos identificamos com o seu " quadro musical ", procuramos muito sinceramente evitar os clichés sonoros actuais que passam por álbuns demasiadamente comprimidos em termos sonoros. Os HEAVENWOOD com “Redemption” pretendem soar a analógico, dinâmico, a banda… uma sonoridade aberta… metaforicamente falando… de braços abertos… espaço… ar… e de facto o JENS BOGREN é na actualidade o melhor produtor europeu neste tipo de sonoridade!

4 – O Daniel Carvalho (Head Control System, ex-Sirius), além de gravar a bateria no disco, teve também um papel activo na produção. Como é que surgiu a sua colaboração com os Heavenwood?
Uma vez que pretendíamos e acreditávamos que em Portugal conseguiríamos captar, gravar e produzir o álbum em condições ao ouvir alguns trabalhos do Daniel juntamos o útil ao agradável. Foram quase dois meses de trabalho intenso de toda a gente envolvida onde a equipa ULTRASOUND se dedicou de alma e coração ao novo álbum dos HEAVENWOOD. Muito trabalho caros amigos. Muito trabalho mesmo!

5 – O disco tem diversas colaborações especiais: Jeff Waters (Annihilator), Gus G (Firewind) e Tijs Vanneste (Oceans Of Sadness). Como surgiram estas colaborações? Que extra adicionaram estes músicos à faixa em questão?
As colaborações aparecem mais uma vez de forma metafórica uma vez que os temas estão identificados com os músicos convidados em termos musicais ou líricos (contextos). No caso do JEFF WATERS tivemos a intenção de compor um tema mais pesado que o usual dos HEAVENWOOD (espreitar um pouco das nossas raízes DISGORGED). Enviamos a pré-produção e conceito lírico do tema ao Jeff sendo prontamente aceite a sua participação ao identificar-se muito com a qualidade musical da banda. No caso do GUS G pretendíamos compor um tema dedicado ás grandes culturas na Historia da Humanidade e em “One Step to Devotion” ela é dedicada à Grécia… o GUS G dos FIREWIND era uma opção lógica e acertada. Uma vez que ele conhecia bastante bem os HEAVENWOOD pelo sucesso do “DIVA” e “SWALLOW” na sua terra natal houve de imediato uma forte empatia neste desafio. Quanto ao Belga TIJS VANNESTE dos OCEANS of SADNESS no tema “Obsolete”, fomos contactados pelo Tijs a agradecer o facto de saber que os HEAVENWOOD estavam a preparar um novo álbum, com fã de longa data da banda. Conversa puxa conversa propus o desafio de me ajudar a terminar o tema “Obsolete” imediatamente aceite por ele ao partilharmos gostos e culturas musicais foi de facto fácil transmitir para a fita esta nossa empatia.

6 – Sobre que assuntos incidem as letras contidas neste disco?
Amor… amor nas suas mais variadas formas de expressão, a dualidade que muitos seres humanos ainda não descobriram neles próprios, um caminho e um ciclo. Acredito que quem compreender o pouco desta frase, muito assim lhe dirá…

7 – A capa do disco (tanto a da primeira edição como a da segunda) segue o estilo dos álbuns anteriores. Quem foi o responsável? Estão satisfeitos com a apresentação geral do álbum?
O design do novo álbum dos HEAVENWOOD foi desenvolvido pelo JMELLO Design do Brasil, sim estamos satisfeitos.

8 – A vossa sonoridade tem passado por mutações sucessivas desde os tempos dos Disgorged até hoje. Actualmente, quais são as vossas influências musicais, assim como outro tipo de influências externas à música (literatura, cinema, arte, sociedade, etc)?
No que respeita a mutações musicais, bom… ainda bem que sim… sinal de evolução a todos os niveis. Em termos de influências musicais sou pouco ou nada estereotipado por isso estabeleço um limite muito simples em termos de gostos musicais: há boa música e há música má.
Aprecio imenso Ridley Scott, David Lynch, Stanley Kubrick porque vêem e sentem para além do horizonte!
No que respeita á literatura sou um leitor muito espiritual e todos os caminhos devem ser percorridos ou pelo menos experimentados desde a Filosofia á Teosofia entre outras correntes. Aleister Crowley e Fernando Pessoa são muito fortes por motivos não tão óbvios para quem os lê...existe algo mais para além do óbvio!
Aprecio muito ouvir Michael Tsarion e sua visão sobre a Humanidade, Osho, entre outros… a sabedoria não ocupa lugar!

9 – O disco foi lançado pela Recital. Como é que surgiu esta colaboração? Porque é que a banda optou por esta editora emparticular? E fora de Portugal, qual é a situação em relação à edição de “Redemption”?
A RECITAL records ofereceu todas as condições exigidas pelos HEAVENWOOD perante este novo álbum contra as condições que nos foram ofertadas por editoras fora de Portugal. A RECITAL aceitou este desafio assim como nós ao estarmos a exportar em grande escala um grupo e uma editora nacional. Tudo é possível com trabalho logicamente!
Em termos internacionais temos a sólida FOCUSION Promotions da Alemanha para trabalhar além fronteiras este novo álbum dos HEAVENWOOD. “Redemption” tem lançamento internacional a 17 de Outubro e no que respeita a Portugal a 1ª edição limitada com oferta de bilhete para os concertos oficiais de apresentação na CASA DA MÚSICA ou CINE TEATRO DE CORROIOS esgotou em pouco tempo!

10 – Como é que estamos de concertos de promoção ao disco? E em relação a outro tipo de promoção, tais como entrevistas, rodagem em rádios, e outras?
Os HEAVENWOOD irão apresentar o novo álbum “Redemption” oficialmente em Portugal dia 22 de Novembro na CASA DA MÚSICA (Porto) e dia 29 de Novembro no CINE TEATRO DE CORROIOS (Lisboa). Estão a surgir datas em Portugal, Espanha e Roménia para além de novas datas a serem confirmadas de forma a promovermos e retomarmos a inúmeros locais / clubes europeus por onde HEAVENWOOD deixou a sua marca.
Em termos de entrevistas nacionais e internacionais teremos o nível de promoção e exposição que o grupo abraçou desde o “Diva” e “Swallow”.

11 – Tendo já alguns anos nisto do Underground Português e do cenário Europeu do Metal, como vês a cena Underground nacional hoje em dia? Que bandas, editoras, promotores de concertos, revistas e outros da cena musical podes realçar? E a nível Europeu e mundial?
Muita parra pouca uva… Falta calma e objectividade a muita gente quando os horizontes pretendidos são altos.
A nível Europeu ou Mundial existe um mecanismo automatizado que permite gravar, lançar e promover álbuns ou bandas em “tempos-record” e que infelizmente até ao momento Portugal não se preparou para tal, é uma pena.... agora questiono eu: foram os HEAVENWOOD que estiveram parados 10 anos?!

12 – Tens agora espaço para deixar uma última mensagem aos leitores da Fénix.
Um forte abraço musical em nome de toda a banda, boas viagens e “quadros musicais” ao som de “Redemption” e não deixem de visitar o nosso Myspace oficial em www.myspace.com/heavenwood

Perguntas: RDS
Respostas: Ricardo Dias (Voz / Guitarra Solo)

www.www.myspace.com/heavenwood / http://www.recitalrecords.com/ / www.myspace.com/recitalrecords / http://www.avantegarde-mngt.com/ / www.myspace.com/lachispadelamuerte