Friday

Fires Of Babylon – Fires Of Babylon (2008) – Metal Heaven

Fires Of Babylon é mais um dos inúmeros super projectos que abundam o cenário metálico hoje em dia. Este inclui o vocalista Rob Rock (ex-Impellitteri, Warrior, Axel Rudi Pell, etc), o guitarrista Lou St.Paul (Winters Bane), o baixista Kelly Conlon (ex-Death, ex-Monstrosity) e o baterista Robert Falzo (Shatter Messiah, ex-Annihilator). Como eu disse, mais um entre outros. Mas passará despercebido ou irá destacar-se? Fica um pouco acima da média, é um disco de bom Heavy Metal, mas não é um título que se irá tornar num clássico. Longe disso. Este disco homónimo do projecto inclui 10 temas, em cerca de 48 minutos, de Heavy Metal com pés assentes na década de 80, em particular, na vertente US do género. A qualidade dos músicos envolvidos é inegável (a voz de Rob Rock é, só por si, metade do disco), a composição está acima da média, e conseguem criar malhas fantásticas mas, no final, não ficamos com nenhum refrão ou melodia a “tocar” na nossa cabeça. Mas não fiquem com a ideia errada! O disco é bom, muito bom, mas apenas enquanto dura pois, depois de se ouvir a última nota, não há “ecos”. São 48 minutos de bom Heavy Metal para curtir, “headbanging”, “air guitar” e “horns up” incluídos. E só de olhar para esta fantástica capa, já temos disco! Para fãs do US Heavy / Power dos 80s. 75% http://www.metalheaven.net/ / http://www.germusica.com/
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Incrave – Dead End (2008) – Ulterium Records / Metal Heaven

No meu primeiro contacto com a banda, fui induzido em erro em relação à sua orientação musical. A estética e apresentação geral da banda podem confundir. Cabelo curto, camisa branca, fato e gravata. A primeira ideia que me veio à cabeça foi: Metalcore / Hardcore com orientações melódicas e/ou Emo. Depois é que peguei na nota de imprensa e descobri as andanças deste sexteto Sueco. Nomes como Morgana Lefay, Tad Morose, Nocturnal Rites ou Dream Evil são apresentados. Ainda fiquei mais confuso. Ok, agora tenho mesmo de ouvir isto. E não é que é os jovens sabem o que fazem?! A música enquadra-se perfeitamente nos territórios de acção das bandas atrás citadas. Heavy / Power da linha Europeia, de contornos melódicos, com ideias da velha escola, mas com uma orientação mais moderna. Algumas ideias de Hard Rock, AOR e até Metal Gótico, assim como alguns samplers electrónicos, dão o ar de sua graça ao todo. Não é nada de novo ou original, mas é bem tocado, contém boas ideias, riffs direccionados essencialmente para a melodia, secção rítmica competente e uma voz fenomenal. Gostei muito disto. Mais informações essenciais: este é o segundo disco, foi misturado e masterizado por Per Ryberg (Morgana Lefay, Tad Morose, Bloodbound) e a capa é da responsabilidade de Kristian Wahlin (At The Gates, Emperor, Therion). Recomendo aos amantes de um Heavy Metal mais melódico. 70% http://www.incrave.se/ / www.myspace.com/incrave / http://www.ulterium-records.com/ / http://www.metalheaven.net/ / http://www.germusica.com/
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Wednesday

Concertos











Nosey Joe & The Pool Kings – Tunes From The Bighouse (2008) – Heptown Records / Evil Bitch 666

Nosey Joe & The Pool Kings é uma banda Sueca composta por 9 elementos. A sua música, de velha escola, é uma fusão de Swing, Rhythm & Blues e algum Rock ‘N’ Roll de raiz. Este “Tunes From The Bighouse” é o seu segundo trabalho e inclui 13 temas, entre originais e versões. Não é que seja nada de muito apelativo, mas ouve-se muito bem. Se procuram algo de diferente, mais dançável, mais “limpo”, para desanuviar do material mais alternativo, esta é uma boa proposta. Se não vão muito à bola com esta linha Swing, então afastem-se rapidamente. De outro modo, dêem uma oportunidade. 60% www.myspace.com/noseyjoe / http://www.heptownrecords.com/ / www.myspace.com/heptwonrecords / http://www.evilbitch666.com/ / www.myspace.com/evil_bitch_666
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Astrolites – Hard Luck (2008) – Heptown Records / Evil Bitch 666

“Hard Luck” é o disco de estreia para o trio Sueco Astrolites.12 temas originais e uma versão de “Prison Bound” dos Social Distortion, a fechar o disco, fazem a festa. Cerca de 36 minutos são marcados no cronómetro. Fusão Rockabilly, Punk, Surf, Swing e Be-Bop, a música do trio é apelidada, pelos mesmos, de Hi-Speed Rockabilly. Também não é assim tão rápido quanto isso, mas tem energia, força e velocidade quanto baste. Temas curtos, directos, sem muitos rodeios, são oferecidos pela banda. Gostei muito do que ouvi. Poder, energia, adrenalina, feeling, groove e muita diversão são garantidos. Ideal para fãs de um Rockabilly mais mexido e mais modernaço mas que não gosta dos excessos do Psychobilly. Este fica a meio caminho dos dois estilos. 85% http://www.astrolites.com/ / www.myspace.com/astrolitesband / http://www.heptownrecords.com/ / www.myspace.com/heptwonrecords / http://www.evilbitch666.com/ / www.myspace.com/evil_bitch_666
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The Buckshots – 3 Jacks High (2008) – Heptown Records / Evil Bitch 666

The Buckshots é um trio Sueco e este é o seu terceiro trabalho de originais. São pouco mais de 39 minutos de Rockabilly da velha escola, toques Swing, bem forte, dançante, cheio de groove e feeling. Tem certos ares 50s mas um toque mais moderno na produção deixou o som mais forte e cheio do que o habitual lo-fi do género. 14 temas fazem as delícias dos amantes do género. Nada de novo, nada de original. “Apenas” Rockabilly de raiz tocado por gente que sabe o que faz e que, pelo que se ouve, se diverte muito com isso. E isso já é muito bom. É bom, mas é apenas para os fanáticos. 70% http://www.thebuckshots.net/ / http://www.heptownrecords.com/ / www.myspace.com/heptwonrecords / http://www.evilbitch666.com/ / www.myspace.com/evil_bitch_666
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Monday

Dornenreich – In Luft Geritzt (2008) – Prophecy

Eviga, responsável pelo projecto Austríaco Dornenreich, está de volta com um novo trabalho. Desta feita faz-se acompanhar por Inve. Esta nova proposta intitula-se “In Luft Geritzt” e direcciona a sonoridade da banda para territórios mais Folk do que o anterior “Durch Den Traum” de 2006. Folk, Dark Folk, Ambient e Neoclassical são alguns dos termos para categorizar estes 10 temas (pouco mais de 44 minutos). Negra, melancólica, intensa, sentida, é assim a música de Dornenreich. Eviga encarrega-se da voz (quase sempre num tom sussurrado), da guitarra acústica e das percussões, enquanto que Inve encarrega-se do violino. Gostei do anterior, mas este chama-me mais a atenção, talvez por ser mais orgânico, mais visceral, mais sentido. Gostei muito e recomendo a fãs de Dark Folk, Pagan Folk, música acústica e world music em geral. Atenção à já habitual (na Prophecy) edição especial dupla. 85% http://www.dornenreich.com/ / http://www.prophecyproductions.de/
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Sunday

Concertos

Mourning Beloveth – A Disease For The Ages (2008) – Grau

Os Irlandeses Mourning Beloveth estão de volta com o seu quarto trabalho. Este é composto por 5 temas que são executados ao longo de 56 minutos. Doom / Death arrastado, depressivo, pesado, intenso, com uma melodia cativante e um certo toque épico é o que nos apresentam. A dualidade voz gutural / limpa (num tom épico) é outro dos atractivos. Como a própria nota de imprensa refere, aqui não há vozes femininas ou teclados, apenas puro Doom da velha escola. Salvo raras excepções, ultimamente não tenho ouvido álbuns na linha Doom que me chamassem verdadeiramente a atenção. Este novo opus dos Mourning Beloveth é, na minha modesta opinião, uma obra-prima. Fãs dos inícios de bandas como Anathema, My Dying Bride e até Paradise Lost; bandas numa linha mais tradicional Heavy / Doom como Witchfinder General e Candlemass; ou ainda nomes mais recentes como Primordial ou os “nossos” Desire, vão apreciar esta negra obra de arte. Aconselho vivamente aos maníacos do género. 90% http://www.mourningbeloveth.com/ / www.myspace.com/mourningbeloveth / http://www.grau.cd/
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