Thursday

Witch Hunt – Burning Bridges To Nowhere (2009) – Alternative Tentacles

Novo trabalho para os Norte-Americanos Witch Hunt que, segundo os próprios afirmam, é uma banda de Peace-Punk. Este novo de originais (depois de dois 7”s independentes e dois álbuns pela Profane Existence) tem selo da mítica Alternative Tentacles, e inclui 12 temas em pouco mais de 35 minutos e meio. Os Witch Hunt não se limitam a clichés do género e vão buscar influências a vários quadrantes do universo Punk, do Anarcho-Punk ao Hardcore, do Street-Punk ao Crust, passando até por algum Post-Punk. Diverso quanto baste mas sem perder identidade e homogeneidade. Ora melódico, ora rápido e agreste; ora mais experimental, ora mais directo. As influências são variadas e passam, segundo a própria banda, por nomes como Rites Of Spring, Econochrist, The Mob, Poison Idea, Chumbawamba (antigo) ou Husker Du. Quatro elementos formam a banda neste momento, sendo dois deles do sexo feminino, e apenas o baterista não contribui com vocalizações. Gosto da voz mais crusty / anarcho do guitarrista Rob, mas continuo a ter alguma aversão às vocalizações femininas gritadas no Punk, e aqui são duas, a baixista Janine e a guitarrista Nicole. Mas aqui até nem me estão a soar tão mal. O baterista Vince completa a formação. No geral, a avaliação final é positiva. Punk com espírito, verdadeiro, puro. Recomendo. 80% http://www.witch-hunt.cjb.net/ / http://www.alternativetentacles.com/
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Against Me! – The Original Cowboy (2009) – Fat Wreck Chords

Em 2003 foi lançado o disco “As The Eternal Cowboy”, o qual catapultou os Against Me! para a linha das frente do Punk Rock melódico e, posteriormente, lhes possibilitou assinar com uma multinacional e editar “New Wave”. Ora, como o título poderá indicar, estas são gravações “demo” desse mesmo álbum de 2003. Gravado e misturado num par de horas, “The Original Cowboy” pretendia ser apenas uma maquete de pré-produção. O próprio vocalista / guitarrista Tom Gabel diz que, ao ouvir de novo esta gravação, parte dele se arrepende de ter gravado os temas uma segunda vez. Pouco mais de 22 minutos mostram outra roupagem destes 8 temas. Mais cru, directo, agreste, puro. Mais Punk. Eu gostei e recomendo. 85% www.againstme.net / www.fatwreck.com
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Ho-Chi-Minh – It Has Begun (2009) – Raging Planet Records

Já havia ouvido falar muito bem destes Ho-Chi-Minh, mas nunca tive a oportunidade de ouvir a sua música. Este é, portanto, o meu primeiro contacto com a sonoridade deste quinteto de Beja. Fusão de Metal século XXI com elementos electrónicos é a sua orientação. O peso encontra-se sempre aliado a muita melodia; boas ideias abundam; a electrónica está muito bem encaixada. Novidade? Não. Originalidade? Não. Os 11 temas, em cerca de 47 minutos, não diferem muito daquilo que já fizeram bandas como Fear Factory, Spineshank, Mnemic ou Raunchy. Mas está bem feito, isso é certo. Não ficam nada a dever às suas influências. Mas, no geral, o disco não atinge a genialidade que faz os clássicos. Resta aguardar para saber se o futuro fará deles uma banda essencial. Para já, está muito bem. Pés na estrada, e toca a incendiar esses palcos de verão. 75% www.myspace.com/hochiminh / http://www.xuxajurassica.com/ / www.myspace.com/sonsurbanos / http://www.ragingplanet.pt/ / www.myspace.com/ragingplanetrecordsportugal
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Humble – Step Into Nowhere (2009) – Raging Planet Records

Segundo disco para o trio Humble. Nunca ouvi o disco de estreia, “Get Up” (Sons Urbanos, 2007), por isso não poderei fazer uma comparação, mas lembro-me vagamente de ter recebido uma maquete por parte da banda. Se não estou enganado, na altura aquilo era mais Ska-Punk. Posso estar a confundir com outra banda. Digo isto porque, ao colocar a rodela no leitor, esperava ouvir precisamente esse tipo de sonoridade. Mas o que me surge das colunas são pouco mais de 38 minutos, divididos em 12 faixas, de um Ska / Reggae alinhado num formato quasi-Pop. Ouve-se bem, mas falta-lhe alguma genica e adrenalina. É demasiado “boa onda” para o meu gosto. Talvez por isso comece a cansar ao fim de algumas faixas. Faltam-lhe alguns temas mais “mexidos”. Deve-se ouvir bem numa qualquer esplanada da praia, com os amigos, a beber umas cervejas; ou então numa festa à noite, na mesma praia, na areia, com mais cervejas (he, he). 60% www.myspace.com/humblept / http://www.xuxajurassica.com/ / www.myspace.com/sonsurbanos / http://www.ragingplanet.pt/ / www.myspace.com/ragingplanetrecordsportugal
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Men Eater – Vendaval (2009) – Raging Planet Records

Para ser sincero, e já o tinha dito na minha crítica ao disco de estreia, não sabia muito bem qual era o motivo do hype criado à volta dos Men Eater. “Hellstone” (Raging Planet, 2007), era um bom disco, que tinha os seus pontos de interesse, mas não era nada de transcendental. Ora, este “Vendaval” já me agrada muito mais. Para começar, os temas são mais curtos e direccionados para o formato de canção. Em segundo lugar, o som de Men Eater tornou-se mais dinâmico, pesado, intenso e menos experimental, ou seja, mais directo ao assunto. Mais Stoner (ainda se usa esta designação?!), mais 70s Heavy Rock, mais Sludge, mais Rock ‘N’ Roll. É uma orientação que a mim, particularmente, me agrada muito mais que o Post-qualquer-coisa do álbum de estreia. Gostei do que ouvi, embora se torne algo repetitivo lá para o meio. Os temas perdem alguma identidade e confundem-se, não ficando no final nenhuma letra ou melodia na cabeça do ouvinte. Apesar disso, chamaram a minha atenção e vou ficar atento ao que vão fazer no futuro. 70% www.myspace.com/meneaterdoom / http://www.ragingplanet.pt/ / www.myspace.com/ragingplanetrecordsportugal
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Dawnrider – Two (2009) – Raging Planet Records

Desde o 7” de estreia que ando atento a estes Dawnrider. O disco de estreia, “Alpha Chapter” (Raging Planet, 2007), foi um portento de Heavy Rock de contornos retro. Neste novo trabalho afastam-se um pouco do 70s Heavy Rock dessa estreia e abraçam uma sonoridade mais Doom à la Sabbath / Pentagram / Saint Vitus com elementos de Space Rock / Psychedelic de inspiração Hawkwind e até algum 1969s Psychedelic Rock. Abre com a psicadélica “Scared Of Light”; “Evil Deeds” e “Redemption” puxam à costela Sabbath; “Irinia” ultrapassa os 12 minutos e é lento, arrastado, hipnótico, minimalista, com letra simples e curta (em português) levada à exaustão, tem ainda uns elementos de Folk mais para o final; “Queen Of The Mountain” e “The Hallow Path” voltam ao Heavy Doom dos 70s; “Walking Blind” do 7” é aqui regravada, mais Doom lento, agreste, pesado; fecha-se com chave de ouro com o instrumental “Maelstrom” numa toada Epic / Viking (?!uma faceta a explorar no futuro?!). Cerca de 51 minutos fazem “Two”, um disco que, particularmente, não me agrada tanto como “Alpha Chapter”, mas que não lhe fica muito atrás em termos de qualidade. Mais um tiro em cheio. 80% http://www.dawnrider.com/ / www.myspace.com/dawnriderdoom / http://www.ragingplanet.pt/ / www.myspace.com/ragingplanetrecordsportugal
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Geff – Land Of The Free (2009) – Metal Heaven

Disco de estreia para este super-projecto Sueco criado pelo guitarrista Ralf Jedestedt e que inclui Göran Edman (voz), Anders Johansson (bateria), Mats Olausson (teclas) e Per Stadin (baixo); nomes podem ser reconhecidos de bandas como Yngwie Malmsteen, Hammerfall, John Norum, Silver Mountain, Snake Charmer, Glory, Brazen Abbot, Jean Beauvoir e A.R.K. O teclista Jens Johansson (Stratovarius, ex-Yngwie Malmsteen) contribui ainda com um solo numa das faixas. Este tipo de projectos fazem sempre franzir o sobrolho. O que irá sair daqui? A soma das partes será assim tão boa? Na maior parte dos casos, o resultado final é mediano. Infelizmente, é o que aqui acontece. Há talento, há técnica, há até espírito, mas no global, não há aquele “je ne sais quoi” que torna o disco excitante, fresco, apelativo. Ouve-se, soa bem, mas não fica retido após a audição. 60% http://www.metalheaven.net/ / http://www.aorheaven.com/
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Fair Warning – Aura (2009) – Metal Heaven

Que diferença brutal entre este e o anterior disco em revisão. O Hard Rock melódico dos Alemães Fair Warning está de volta através de 10 novos temas (e mais dois bónus na edição especial). A guitarra de Helge Engelke está fantástica; a secção rítmica composta pelo baixista Ule Ritgen e o baterista CC Behrens é irrepreensível; e a voz de Tommy Heart não poderia estar melhor. É pesado quanto baste para agradar a fãs de Hard ‘N’ Heavy, mas melódico o suficiente para o pessoal do Rock clássico e AOR. Tem o melhor dos dois mundos, diria eu. Não será o seu melhor disco, sendo até um pouco repetitivo a partir do meio, mas é bom o suficiente para não passar despercebido. Para fãs de Journey, Asia, Europe, Whitesnake, Survivor e similares. 70% www.metalheaven.net / http://www.fair-warning.de/
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Bai Bang – Are You Ready (2009) – Metal Heaven

Sexto trabalho para estes Glam Rockers Suecos que iniciaram a sua carreira nos finais dos 80s. Em 10 temas percorrem todos os clichés do género, desde as guitarras às melodias, desde os refrões com coros às letras, passando pelo obrigatório visual. Os temas rondam os 3 minutos, sempre no formato de canção e/ou single. Ryan Roxie (Alice Cooper, Electric Boys) marca o solo de guitarra em “Only The Best Die Young”. Não sei se será do meu promocional ou do produto final, mas há uma diferença brutal entre o som de algumas faixas. Nada de especial a música da banda, começa bem o disco mas a meio perde-se um pouco. Talvez se ouça bem com umas cervejas a acompanhar e um certo espírito saudosista. Mas eu dispenso, preferindo ir buscar outros itens já meio poeirentos que tenho na prateleira dos discos. Para fãs de Alice Cooper (fase Trash/Hey Stoopid), Def Leppard, Mötley Crüe, L.A. Guns, D.A.D. e outros que tais. 40% www.metalheaven.net / http://www.baibang.se/ / www.myspace.com/baibang
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Vortex – Phanopoeia (2009) – Tesco Organisation

Vortex é um projecto a solo criado por um dos membros de :Golgotha: e cuja sonoridade é influenciada pelo Vorticismo. O Vorticismo foi um movimento artístico de meados da década de 20 (do século XX), criado pelo pintor e poeta Percy Wyndham Lewis, e que definia o artista como alguém que ganhava poder criativo e inspiração a partir do caótico vórtice da energia criativa. O nome desta corrente foi introduzido por Ezra Pound, o qual também surgiu com a frase “phanopoeia” (a ideia de criar poesia para todos os sentidos). A música de Vortex pretende prestar homenagem à corrente Vorticista através de drones, psicadelismo, batidas tribais, samples áudio da dita corrente, etc. A ideia, à partida, soa interessante e poderia dar lugar a uma obra fenomenal, mas fica um pouco aquém das expectativas. Sendo um pouco monótono e simplista, o resultado final não é mau de todo, mas o Dark Ambient / Ritual / Industrial de Vortex poderia ter sido melhor explorado tendo em conta a sua influência máxima. Apenas para fãs “diehard” do género. 55% http://www.tesco-germany.com/ / www.myspace.com/vortexphanopoeia
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Solanaceae – Solanaceae (2009) – Heidrunar Myrkrunar / Tesco

Kim Larsen dos :Of The Wand & The Moon: num projecto paralelo intitulado Solanaceae que assenta a sua sonoridade num Dark Folk / NeoFolk de contornos 60s/70 Psych-Folk e alguns toques de Medieval. As 13 composições, que perfazem cerca de 55 minutos, foram escritas na sua maioria por Larsen. Este faz-se acompanhar de diversos músicos da cena NeoFolk, entre os quais Chelsea Robb (Arrowwood), Pythagumus Marshall (Novemthree), Michael Laird (Unto Ashes), John van der Lieth (Sonne Hagal), Fenella Overgaard (:Of The Wand & The Moon:), Vincent Farrow (Solblot) e Anne Eltard (que também contribuiu no primeiro álbum de :Of The Wand & The Moon:). A música de Solanaceae é minimal, mas intensa, melódica, envolvente. As guitarras, violinos, violoncelos, flautas e acordeões não estão sobrecarregados e encontram-se em perfeito balanço, sempre com a guitarra e a voz de Larsen (ou dos convidados) em primeiro plano. As letras com temáticas de magia, florestas, fábulas, tradições e natureza assentam na perfeição no som do projecto. Gostei muito do que ouvi e recomendo este disco a amantes de Psych / Dark / Neo Folk. 90% http://www.ofthewandandthemoon.dk/ / http://www.tesco-germany.com/ / www.myspace.com/solanaceaelodge / www.myspace.com/ofthewandandthemoon
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Ancient Future Records – 30 Years Of World Music – 2009

Não sendo eu propriamente fã de World Music, vejo-me agora na ingrata tarefa de ouvir 3 discos que me chegaram às mãos, e escrever algumas linhas sobre os mesmos. Os Ancient Future que, segundo os mesmos, são pioneiros da sonoridade World Fusion, estão a celebrar 30 anos do primeiro concerto do projecto. Para comemorar 3 décadas de música, o sétimo disco de originais, “Planet Passion” (75%), datado de 2001, vê assim uma reedição em masterização de 64 bits. Os Ancient Future fazem uma fusão de tudo o que seja música tradicional, desde África até Asia, passando pela América do Sul ou Médio Oriente, até à Índia, tudo serve de inspiração e influência. “Planet Passion (Mythical Stories Of Love Around The World)” contém 12 faixas num total de cerca de 52 minutos. Apesar de neste disco a banda ser composta por 5 músicos, além de diversos convidados, o projecto abrange já 19 músicos. Não é o meu prato favorito dentro do género, mas reconheço a qualidade, trabalho de composição, instrumentalização e, acima de tudo, a alma. Para fãs de World Music, Fusion e, porque não, adeptos de sonoridades mais psicadélicas.
Antes deste, foram editados em 2008 dois discos a solo de membros de Ancient Future. O mentor deste projecto, Matthew Montfort, lançou o primeiro disco a solo intitulado “Seven Serenades For Scalloped Fretboard Guitar” (65%). São 6 temas da sua autoria e 1 composto por Mariah Parker (ver disco seguinte), em cerca de 57 minutos, também masterizados em 64 bits. É introspectivo, experimental, psicadélico até em certos momentos. Há alguns temas que me agradam, e outros que me soam mais a devaneios egoístas de músico a testar as suas capacidades. É o problema destes discos a solo. Pode agradar a fãs das sonoridades já citadas e músicos em geral e guitarristas em especial.
Por último, “Sangria (An Indo Latin Jazz Musical Experience” (50%) é o trabalho solo da pianista Mariah Parker. Em 8 temas, da sua autoria, faz a ponte entre o Latin Jazz e a música Indiana. Faz-se acompanhar de músicos de Ancient Future, Sun Ra ou Herbie’s Hancock Headhunters, por exemplo. Por um lado, demasiado jazzístico para o meu gosto (prefiro um Jazz mais avantgarde), e por outro, demasiado bossanova para meu gosto. Fãs de Jazz, Bossanova e World Music irão gostar. Eu, particularmente, não gostei muito.
No geral: é inegável o valor dos músicos envolvidos nos 3 discos, e gostei de umas coisas aqui e ali, mas não é o suficiente para eu enaltecer as edições. Infelizmente, não conto voltar a pegar nos CDs e colocá-los no leitor. No final da audição, não ficou nada retido para me fazer voltar atrás, ouvir de novo e, talvez., encontrar novos sons, ideias e pormenores de interesse. Experimentem apenas se estão “calejados” neste tipo de sonoridades.

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Mangrove – Endless Skies (2009) – Transubstans Records

Álbum de estreia para os Suecos Mangrove. Em 9 temas faz-se um retro-rock de origens 70s Heavy Rock, Desert, Southern, Doom e Stoner. No universo Mangrove podem-se referir tanto nomes da velha escola (Black Sabbath, Deep Purple, Led Zeppelin, Grand Funk Railroad) como da nova (Monster Magnet, Fu Manchu, Black Label Society, Spiritual Beggars). Pesado quanto baste, este “Endless Skies” apoia-se mais na vertente Hard Rock do universo retro, o que me agrada particularmente. Boas ideias, riffs, solos, melodias, groove, ritmos contagiantes, voz potente. Recomendo vivamente. 80% www.myspace.com/transubstans / http://www.recordheaven.net/ / www.myspace.com/mansgrovesweden
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Johnfish Sparkle – Johnfish Sparkle (2009) – Transubstans Records

Álbum de estreia para os Italianos Johnfish Sparkle. A banda renasce das cinzas dos JackyJail pelas mãos de dois dos seus ex-membros. Este powertrio baseia a sua sonoridade na fusão do Blues tradicional e do Hard Rock dos 70s (The Who, Led Zeppelin, Cream, Budgie, Humble Pie, Captain Beyond). Tem as ideias, tem o trabalho de composição, tem o espírito. No entanto, falta-lhe aquele “je ne sais quoi” para os distinguir de tantas outras bandas de retro-rock. Uma actuação descomprometida, num bar perto de casa, com umas cervejas, isto até funciona. Não mais do que isso, infelizmente. 65% www.myspace.com/transubstans / http://www.recordheaven.net/ / www.myspace.com/johnfishsparkle
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Abramis Brama – Smakar Söndag (2009) – Transubstans Records

Quatro anos depois do último disco de originais, e dois depois de um ao vivo, eis que os Suecos Abramis Brama surgem com novo registo de originais. Algumas mudanças de formação pautam estes anos entre a edição de “Rubicon” de 2005 e este “Smakar Söndag”. O disco é novo, mas os temas abrangem cerca de 12 anos de ideias e composição. Hard Rock setentista com guitarras pesadas q.b., ritmos fortes, teclas bem encaixadas e voz segura e potente. É este o estilo dos Abramis Brama, os quais vão buscar influências a nomes como Black Sabbath, Deep Purple, Novembre, Mountain e outros que tais. O balanço entre o peso do Hard Rock e algumas composições de orientação mais Folk Rock e/ou psicadélica também marca a sua presença. O som da gravação é cru o suficiente para agradar a fãs da velha escola, mas limpa e poderosa para agradar a novos fãs do velho Rock. Não é um disco essencial, mas agrada bastante. 75% www.myspace.com/transubstans / http://www.abramisbrama.com/ / www.myspace.com/abramisbrama / http://www.recordheaven.net/
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