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Tuesday

Bizarra Locomotiva – Álbum Negro (2009) – Raging Planet

Parece que há mesmo vida pós-Armando Teixeira para os Bizarra Locomotiva. Depois de um fantástico “Ódio” (2004), eis que regressam com um “Álbum Negro” ainda mais pesado, sujo, agreste e… negro. Deixando um pouco de lado a vertente “roqueira” do anterior, e optando por uma abordagem mais industrial, este é um passo em frente para a locomotiva. Vão buscar um pouco a todas as frentes da cena Industrial e fazem a sua sonoridade; desde o som mais puro dos primórdios Einstürzende Neubauten, passando pela abordagem mais alternativa dos Young Gods, um pouco de 90s Electro-Industrial de Front 242 ou Revolting Cocks, o peso e groove do Metal Industrial de nomes como Ministry ou Nine Inch Nails (inícios), apontamentos que poderiam figurar em discos do catálogo Cold Meat e até mesmo algum Noise Japonês via Merzbow. O primeiro single e vídeo é “Anjo Exilado”, que conta com a participação de Fernando Ribeiro (Moonspell). Sem querer desfazer da estreia homónima de há 15 anos atrás (que já necessitava uma remasterização e reedição), este é, sem dúvida, o melhor disco de sempre dos Bizarra Locomotiva. 95% http://www.bizarralocomotiva.com/ / www.myspace.com/bizarralocomotiva / http://www.ragingplanet.pt/ / www.myspace.com/ragingplanetrecordsportugal
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Wednesday

Assassinner – Other Theories Of Crime (Demo, 2008) – Edição de Autor

Primeiro registo para os Assassinner. Três ex-membros de Crackdown / Strain voltam a juntar-se para novas andanças no mundo do Metal. Os 3 temas que compõem esta maquete remetem mais rapidamente para a sonoridade 90s Thrash / Core / Industrial dos Crackdown do que para a fusão moderna dos Strain. Pode-se falar em influências como Sepultura (fase Chaos AD), Morgoth (último disco), Fudge Tunnel, Fetish 69 ou os Portugueses Ramp ou Squad. Gostei do que ouvi. É saudado o regresso ao activo destes 3 músicos. Aguardo com expectativa o álbum. 80% www.myspace.com/assassinner
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Thursday

Waste Disposal Machine – Interference (2008) – Thisco

Já se encontra disponível o álbum de estreia dos Waste Disposal Machine, “Interference”. Este é composto por 13 faixas (uma introdução, 8 temas originais e 4 remisturas) e perfaz os 54m20s de duração. Depois de vários lançamentos em formato demo e participações esporádicas em compilações, os WDM assinam pela Thisco para a edição do primeiro longa duração. A fusão de Rock Industrial, Electro, Gótico, Metal e EBM faz a sonoridade WDM. As influências (ou aproximações ao universo de) são tão díspares como Nine Inch Nails, Front 242, Front Line Assembly, Das Ich, Young Gods, Skinny Puppy, Assemblage 23, Die Krupps, Ministry, Rammstein ou Deathstars. Os temas são tão diferentes entre si que o disco poderia resultar numa amálgama de sonoridades tão heterogéneas que comprometeriam o todo. Felizmente, não é isso que acontece, todas as ideias e influências foram tão bem digeridas e “Interference” soa coeso, forte, maduro, mantendo o ouvinte atento e interessado do início ao fim. Mais uma prova de que em Portugal também se fazem coisas interessantes e de alta qualidade, fazendo frente, e até suplantando, o lixo que vem lá de fora e que pulula nos tops nacionais. Agora, só falta mesmo o apoio por parte do público, porque a banda já fez a sua parte. Comprem o disco e vão aos concertos, apoiem os WDM para que não lhes aconteça o mesmo que muitas outras bandas Portuguesas exemplares que caíram no esquecimento e, eventualmente, desapareceram. Para colocar na prateleira dos discos nacionais ao lado de [F.ev.e.r.], Bizarra Locomotiva, Haus En Factor ou Sci-Fi Industries. 95% http://www.wdm-web.com/ / http://wastedisposalmachine.blogspot.com/ / www.myspace.com/wastedisposalmachine / http://www.thisco.net/
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Waste Disposal Machine - I Sing The Body Electric (Excerto do Live VJing)

Saturday

ATMF

Svarti Loghin – Empty World (2008) – A Sad Sadness Song / ATMF
“Empty World” é o disco de estreia deste trio Sueco e é também a primeira edição da recém fundada A Sad Sadness Song. São 5 (+ outro) faixas que perfazem cerca de 44 minutos de um Black Metal com contornos atmosféricos, depressivos, obscuros e frios. O disco ouve-se bem de início ao fim, até mesmo para quem, como eu, não é grande apreciador de Black Metal (pelo menos na sua vertente mais selvagem e extrema). Isto deve-se ao facto de os Svarti Loghin enveredarem por um estilo mais atmosférico, de ideais quase Doom, em detrimento do típico Black Metal nórdico mais cru e selvagem. Torna-se algo repetitivo a certa altura mas, dentro do estilo praticado, isso é algo quase inevitável e até obrigatório para poder criar um efeito hipnótico. Poderá agradar a fãs de Black, Doom, Post-qualquer coisa e até mesmo Dark Ambient. 70% www.myspace.com/svartiloghin / http://www.atmf.net/ / www.myspace.com/atmfoundation
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Janvs – Vega (2008) – ATMF
Já por aqui falei nos Italianos Janvs, a propósito do seu anterior trabalho “Fvlgvres”. Sem perder muito tempo, a banda regressa às edições com este “Vega”. Sete novas faixas em pouco mais de 49 minutos percorrem a mesma linha do antecessor. Black Metal ora rápido ora a meio tempo, com alguma melodia, passagens acústicas e ambientais. Uma nova faceta progressiva, experimental, com extremo cuidado nas ambiências e melodias parece ser o factor de evolução na música dos Janvs. Melodias de proveniência oriental / étnica ajudam também a manter “Vega” interessante. Por vezes aproximam-se de uma versão Black melódico de Amorphis. Outros nomes como Arcturus, Solefald, Orphaned Land, Misanthrope ou Septic Flesh podem ser mencionados também. Estão no caminho certo, na minha modesta opinião. 85% www.myspace.com/janvsdotit / http://www.atmf.net/ / www.myspace.com/atmfoundation
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Tronus Abyss – Vuoto Spazio Trionfo (2008) – ATMF
Novo álbum, já o quarto, para os Italianos Tronus Abyss. Treze temas, que ultrapassam a hora de duração, percorrem um Industrial Black Metal repetitivo, monótono, desinspirado e demasiado pretensioso para o seu próprio bem. Há algumas ideias interessantes mas estão diluídas no meio do “ruído” industrial que funciona como uma faca de dois gumes, acabando por disfarçar tanto as más como as boas ideias. É pena, porque no meio de toda a repetição de bases simplistas, repetitivas e ambientes industriais até há potenciais factores de interesse. As letras em Italiano ajudam a dar outra cor e atribuem um certo atractivo exótico. Prometem muito mas ficam a meio caminho. Mas, como sempre, uma crítica destas apenas reflecte a opinião pessoal de um indivíduo. Nada melhor do que ouvir e tirar as vossas próprias conclusões. 60% http://www.tronusabyss.net/ / http://www.atmf.net/ / www.myspace.com/atmfoundation
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Lantlôs – Lantlôs (2008) – De Tenebrarum Principio / ATMF
Álbum de estreia para o duo Alemão Lantlôs. Black Metal vulgar, simples, cru e com ocasional melodia. Ocasionais toques de Pagan Metal e passagens ambientais e acústicas dão o ar de sua graça, mas só isso não chega para salvar o disco. Sinceramente não vejo nada de apelativo aqui. Muito Bathory dos inícios e muitas ideias da 1ª vaga da cena Black Metal Norueguesa. Derivativo, sem inspiração, monótono, mais um no meio de tantos. 25% http://www.lantlos.de/ / www.myspace.com/lantlos / http://www.detenebrarumprincipio.eu/ / http://www.atmf.net/ / www.myspace.com/atmfoundation
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Monday

Morkobot – Morto (2008) – Supernaturalcat

O trio Morkobot (constituído por Lin, Lan e Len) encera a sua primeira trilogia (que inclui ainda “Morkobot” e “Mostro”) com este novo trabalho, “Morto”. É constituído por um único tema instrumental (dividido em 3 faixas ou partes) que atinge quase os 40 minutos de duração. Metal experimental de contornos drone, com toques psicadélicos e industriais, é o que nos apresentam. Pesado, intenso, sufocante, psicadélico, é assim este “Morto”. E não há guitarras! É isso mesmo, apenas dois baixos, bateria e sintetizador. Há já muito tempo que não ouvia algo do género que me agradasse imenso como este disco (quando ouço as palavras “drone” ou “post” assusto-me logo). Um trabalho absolutamente genial! Para fãs de John Zorn, King Crimson, Jesus Lizard, Melvins, Sunn O))), Guapo, Zu, Isis ou Neurosis. 95% http://www.morkobot.com/ / www.myspace.com/morkobot / http://www.supernaturalcat.com/
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Morkobot - Zorgonllac (Live @ Roma)

Saturday

Blindead – Autoscopia: Murder In Phazes (2008) – Foreshadow

Eu adoro notas de imprensa. São tão presunçosas! Esta que acompanha “Autoscopia: Murder In Phazes”, o segundo disco dos Polacos Blindead, é inacreditável. Com afirmações do género “um disco de grandiosas proporções, paralelo a Panopticon ou The Eye Of Every Storm”, “Cult Of Luna… poderia pensar-se que o trono do Post-Metal já estava conquistado, mas os Suecos vão ter de partilhar os louros com os Blindead” ou ainda “predestinado a tornar-se um dos mais importantes álbuns da história do Post-Metal”, como é que se pode levar a sério uma banda ou um disco? Isto, claro, numa rápida análise do que me chegou às mãos, antes de ouvir o disco propriamente dito. Este é, como já referi, o segundo trabalho em longa duração dos Polacos, mas é o meu primeiro contacto com a sua música. E a banda satisfaz as expectativas? Sem dúvida alguma! O disco é intenso, sufocante, brutal, negro. Os Blindead fazem o balanço perfeito entre o lado mais lo-fi, cru, obscuro, denso, pesado e o mais melódico, suave, aberto, iluminado. À vertente Post-Metal de inspiração Neurosis, Isis ou Cult Of Luna aliam-se ainda toques industriais que me fazem lembrar bandas como Godflesh, Fudge Tunnel ou Head Of David, assim como umas pitadas de Doom, Psychedelic, Prog e até Viking. Uma hora dividida em 7 temas (apelidadas de “Phaze”, de I a IV) que me agradaram imenso e que recomendo a fãs, como é óbvio, de todas as bandas anteriormente mencionadas neste texto. 85% http://www.foreshadow.pl/ / http://blindead.net/ / www.myspace.com/blindead
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Blindead - Phaze I: Abyss (Live in Warsaw 18.06.2008)

Thursday

Zero Tolerance #22 – Mar/Apr. 2008

Já se encontra disponível o novo número da revista Britânica Zero Tolerance. Este número 22, respeitante aos meses de Março e Abril, faz capa com os Suecos Meshuggah. Além da banda Sueca, a ZT #22 inclui Death Angel, Cavalera Conspiracy, Children Of Bodom, Bauhaus, Diamanda Galas, CCCC, Porcupine Tree, Dismember, Jarboe & Justin Broadrick, entre muito outros. As habituais críticas a CDs, DVDs, livros, jogos e as secções técnicas, ajudam a preencher as 128 páginas. Desta feita não temos direito a 1 CD bónus, mas sim a 2! Ao todo são 33 bandas / temas que incluem, entre outros, Meshuggah, Cavalera Conspiracy, Septic Flesh, Corporation 187, Aghast, Warpath, Destructor 666, Isole, Averse Sefira ou Dismember. O preço é de £3.30 (preço original, não sei ao certo em Euros, é só fazer o câmbio).
http://www.ztmag.com/
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Jenx – Fuseless (2008) – Massacre Records / Sure Shot Worx

A França está a alcançar, cada vez mais, um lugar de destaque no Metal Europeu. Depois de inúmeras bandas Francesas terem conseguido o seu lugar ao sol, eis que surge mais uma a dar cartas. Os Jenx apresentam na sua estreia de longa duração, “Fuseless”, 11 temas (mais 2 bónus) plenos de poder, peso, groove e melodia. Fusão de Metal Industrial com Thrash Metal de tendências modernas estes 53 minutos denotam influências de nomes como Morgoth, Meshuggah, Fear Factory, Filter, Mnemic, Fudge Tunnel, Godflesh, Treponem Pal ou Transport League. Fazem-me lembrar os bons tempos do Metal de fusão e contornos industriais de meados da década de 90. Gostei muito. Um nome a ter em conta no panorama metaleiro Europeu. Aconselhável a fãs dos nomes acima citados. 80% http://www.jenxnoise.com/ / http://www.myspace.com/jenxnoise / http://www.massacre-records.com/ / http://www.sureshotworx.de/
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Monday

Sideblast – Flight Of A Moth (2008) – Cyclone Empire / Sure Shot Worx

Fiquei assombrado, quando li na nota de imprensa, que esta banda existe apenas desde 2004 e já tem este nível de qualidade, em termos de composição e técnica musical. Estes novatos Franceses apresentam na sua estreia “Flight Of A Moth” uma fabulosa fusão de Thrash, Death, Grind, Black e Industrial / Symphonic Metal. Dez temas (e um bónus, uma versão de “Arise” dos Sepultura) perfazem pouco mais de 43 minutos de violência sonora. Mais extremo que isto é muito difícil! Secção rítmica devastadora, ultra-técnica, brutal; riffs de guitarra agressivos e incisivos; voz ora gutural ora mais gritada mas sempre no extremo; e teclas / samplers épicos, sinfónicos, intensos, quasi-cinematográficos a encimar todo este caos. Numa linha similar, podemos destacar o que os Biomechanical tentaram fazer, mas sem um resultado positivo. Até mesmo a singular versão de “Arise”, a fechar o disco, está soberba, tendo conseguido a banda transpor o tema na perfeição para o seu universo. Para fãs de Strapping Young Lad, Fear Factory, Emperor, Behemoth, Morbid Angel, Gojira, Biomechanical, Nasum e Slipknot. 95% www.myspace.com/sideblast / http://www.cyclone-empire.com/ / www.myspace.com/cycloneempire / http://www.sureshotworx.de/
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Square – Squared (Demo) (2006) – Edição de Autor

Demo de 4 temas dos Portugueses Square. 90s Thrash / Death com alguns toques de Metal Industrial e Hardcore é o que nos é apresentado. As vocalizações em Português em “Dead Inside” fazem-me lembrar o Rui Sidónio de Bizarra Locomotiva. Dá-lhe um toque algures entre o Metal Industrial da já referida banda e um Hardcore mais metalizado. Já em “Droids” é fácil de descortinar alguma influência Sepultura fase Chaos/Roots, Fear Factory ou Fudge Tunnel. Em ”Not Fall Down” nota-se uma certa aproximação ao Death técnico de uns Cynic ou uns Atheist. ”The Party Is Now” volta a fazer a fusão Thrash, Death técnico e algum Metal Industrial, com influência Sepultura, Fear Factory ou Alchemist à cabeça. Não sei porquê mas os Square fazem-me lembrar muito mais bandas Portuguesas como Strain, Afterdeath, Vertebra, Kormoss, Squad, Demon Dagger ou Shiver do que bandas internacionais mais influentes. Ainda necessita de alguns ajustes aqui e ali mas, pela amostra, uma boa aposta para 2008. 65% www.myspace.com/sqre
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Wednesday

MISCELÂNEA

Battlelore – Evernight (2007) – Napalm Records: Novo trabalho para os incansáveis seguidores de Tolkien. O novo trabalho “Evernight” segue a mesma linha musical dos anteriores, um Metal de proporções épicas e orquestrais, com certas influências góticas, pesado mas melódico, com vozes guturais masculinas intercaladas por vozes melódicas femininas. As letras seguem a mesma orientação e influência, o mundo criado pelo mestre da fantasia literária, Tolkien. Não é o melhor disco da banda, isso é certo, mas é um bom disco de Epic Metal. 75% http://www.napalmrecords.com/

Intense – As Our Army Grows (2007) – Napalm Records: Quando li no promocional a designação Power Metal fiquei logo desconfiado, pensei que o que me iria sair aqui era mais do mesmo, com certeza. Estava enganado. Isto é Heavy / Power do melhor, bem old-school, pesado quanto baste, boas ideias, bons riffs, solos fantásticos, melodias e ambiências épicas cativantes, secção rítmica competente. Influência directa do Heavy / Power Norteamericano da década de 80 e de bandas como Helstar, Metal Church, Iron Maiden, Iced Earth, Cloven Hoof, Manilla Road, Omen, entre outros. Para os fanáticos do US Power Metal dos 80s. 80% http://www.napalmrecords.com/

Anaal Nathrakh – Eschaton (2006) – Season Of Mist: Os fãs da facção mais extrema do Metal não necessitam de introduções aos Anaal Nathrakh. Para quem não conhece, passo a apresentar. Este novo disco (o terceiro) traz 9 novos temas de Black / Death / Grind do mais extremo possível cuspidos em pouco mais de 35 minutos de pura devastação demoníaca. Aqui e ali há introduções de alguma melodia musical e vocal, a qual apenas ajuda a aumentar a intensidade da música do AN. Participações especiais de Shane Embury (Napalm Death) e Attila Csihar (Mayhem). Ficam já avisados: isto é apenas aconselhável aos fanáticos do extremo da música! 85% http://www.season-of-mist.com/

Red Harvest – A Greater Darkness (2007) – Season Of Mist: Este é já o décimo(!) lançamento da nada Norueguesa. Apocalyptic Industrial Paranoia Metal é uma das descrições sugeridas pela própria banda. Metal Industrial para simplificar, diria eu. 10 novos temas em pouco mais de 51 minutos de Metal Industrial bem pesado, intenso, obscuro, apocalíptico, experimental. Se acham que conseguem aguentar…! 90% http://www.season-of-mist.com/

Jesus On Extasy – Holy Beauty (2007) – Drakkar / Focusion: Os Jesus On Extasy apresentam um Rock Industrial de contornos góticos e electrónicos, influência directa de nomes como Marilyn Manson, Assemblage 23, KMFDM, Tiamat, Evereve, entre outros. E de onde são os JOE? Alemanha, pois claro! Isto é tudo tão “cliché”, está tudo tão certinho e tão limpinho, as partes electrónicas / dançáveis são “catchy”, as influências góticas estão na dose certa, as letras são do mais simples possível (chegam a ser infantis até). E não digo isto tudo no sentido positivo, muito pelo contrário! Parece que foi tudo orquestrado para dar certo, está tudo tão bem estudado para vender. Isto chega a ser tão “kitsch” (ou “apimbalhado”, se quiserem) que até pode dar certo! Nem sei se estou a odiar ou se isto se está a entranhar aos poucos. Resta ouvirem e tirarem as vossas próprias conclusões. Resta ainda referir que o disco fecha com uma remistura de “Assassinate Me” (um dos temas mais “kitsch” que já ouvi neste género!) pelos KMFDM. 75% http://www.focusion.de/


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