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Saturday

Stress “Live ‘n’ Memory” (Metal Soldiers, 2009)

A mais antiga banda de Heavy Metal do Brasil, formada em 1977. Em 1982 lançam o primeiro disco do género naquele país. Os Stress reivindicam também o estatuto de primeira banda de Thrash Metal do mundo, pois a sua estreia foi lançada um ano antes do “Kill ‘Em All” de Metallica. Polémicas à parte vamos à revisão de este CD. Gravação ao vivo em 2005 e que marcou o regresso da banda aos palcos. São 11 faixas, entre as quais a abertura “Heavy Metal”, tema que vem dos Metal Pesado, pois as bandas têm um ponto de contacto a certa altura. Como bónus temos direito a 4 raridades demo de 1986, altura em que a banda estava a enveredar por uma sonoridade e visual Glam Rock (fez-me lembrar os Portugueses Ibéria na mesma altura). A fechar o CD uma versão demo da faixa “Coração de Metal”, habitual nos concertos, e que não tinha até à data edição oficial. Não será talvez o melhor ponto de partida para desconhecedores da banda, tal como eu, mas talvez vos faça ficar curiosos por ouvir os discos de estúdio. Eu fiquei. RDS 80%
www.stress.mus.br
www.myspace.com/stressbrasil
Metal Soldiers Records (Portugal)
http://metalsoldiersrecords.webs.com
http://www.myspace.com/metalsoldiersrecords
metal.soldiers.2008@mail.com

Wednesday

Urban War – Who’s Watching You? (Demo, 2008) – Edição de Autor

Segundo trabalho de estúdio para os Urban War. 4 temas + intro fazem a fusão de Thrash, Hardcore e alguns apontamentos mais alternativos. A banda aposta na heterogeneidade mas, pessoalmente, acho que esse é o seu ponto fraco. A maquete (disfarçada de EP, como é hábito hoje em dia) soa algo fragmentada e com travo a experiências de garagem que viram a luz do dia. Uma melhor absorção das diversas influências e “backgrounds” dos músicos poderia criar alguma homogeneidade favorável. Mesmo assim, há aqui boas ideias e espera-se melhor. A capa também poderia ter sido mais trabalhada. Já não estamos na década de 80 para usar desenhos feitos no liceu por um dos membros da banda. Para já esta rodela serve o seu propósito de promoção, irá ajuda-los a conseguir algumas actuações, e dessas virá a experiência e coesão necessárias para um 3º registo acima da média. 50% www.myspace.com/urbanwarmusic
RDS

Assassinner – Other Theories Of Crime (Demo, 2008) – Edição de Autor

Primeiro registo para os Assassinner. Três ex-membros de Crackdown / Strain voltam a juntar-se para novas andanças no mundo do Metal. Os 3 temas que compõem esta maquete remetem mais rapidamente para a sonoridade 90s Thrash / Core / Industrial dos Crackdown do que para a fusão moderna dos Strain. Pode-se falar em influências como Sepultura (fase Chaos AD), Morgoth (último disco), Fudge Tunnel, Fetish 69 ou os Portugueses Ramp ou Squad. Gostei do que ouvi. É saudado o regresso ao activo destes 3 músicos. Aguardo com expectativa o álbum. 80% www.myspace.com/assassinner
RDS

Monday

Herege Warfare Productions

A Herege Warfare Productions, que até 2006 se chamava Hell War Productions, é maioritariamente uma tape label com espaço ainda para algumas fanzines, merchandising (patchs, pins, …) e o ocasional vinil. Black, Death, Thrash e Speed da velha escola, de inspirações 80s, atitude DIY e espírito Undeground são as características e áreas de trabalho. Para mais informaçõesm, podem baixar o primeiro número da Herege Warfare Prod Newsletter nesta localização: http://www.mediafire.com/?ou21jmjtjsc
Das várias edições que fazem parte do seu catálogo, tenho 9 para apresentar. Por ordem alfabética:
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Crystalline Darkness “Melancólica Nostalgia” (Tape 2008): Edição conjunta com a Antihumanism Label da Bélgica. Banda Lusa. Black Metal execrável, de garagem, com toques Doom e Ambiental. Som de gravação péssimo que provoca dor nos ouvidos e dor de cabeça. Material demasiado monótono. Dispenso. 10%
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Evoked Curse “Merciless Revenge” (Tape 2006): Trio Finlandês. Demo de 2006. Black Metal com toques Thrash / Speed. Inspirações oitentistas. Gostei do som. Fez-me lembrar as bandas do género do Underground Europeu de meados da década de 90. Inclui versão de “Hitler The Messiah” dos Húngaros Angel Reaper. Infelizmente não tenho acesso às letras, e digo isto porque o título da faixa atrás não me inspira muita confiança. Espero não estar a divulgar uma dessas execráveis bandas de NSBM. A dúvida nisto leva-me a deixar a pontuação em aberto. ??%
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Flagelador “A Noite Do Ceifador” (Tape 2008): Trio Brasileiro. Edição em K7 do já existente disco em formatos CD e LP. Intro + 8 temas + 2 bónus para a tape (uma versão de “Evil Has No Boundaries” de Slayer e um tema da demo de 2002). Thrash / Speed oitentista com som cru, agressivo, forte. Vocalizações em português. Não gosto do sotaque e pronúncia Brasileiros, mas aqui soa muito bem. Inspirações Venom, Slayer (inícios), Motörhead, Discharge, Iron Maiden (inícios), WASP, Agent Steel, Abattoir, Exciter, Anvil, Raven, Destruction, Kreator, Sodom. Gostei muito. 85%
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Front Beast “Black Spells Of The Damned” (Tape 2007): Edição em K7 do disco. Inclui tema bónus, exclusivo para esta edição. One man band. Alemanha. Mais Black Metal lo-fi, sujo, cru. Alguns toques Thrash. Gravação caseira detestável que em nada ajuda. Até tem algumas ideias porreiras, mas não chegam para fazer o todo. 20%
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Havok “The Ostentation Of The Eternal Chaos” (Tape 2007): Brasil. Death / Grind. Deicide, Vital Remains, Vomit Remnants, Cannibal Corpse e Vomitory são nomes a apontar como influências. Som bem Undergorund, sujo, gutural, gore, pesadão. Gostei do que ouvi. No entanto, não sei porque é que as bandas mais Underground inclinam sempre para o lado mais “evil” da coisa. Umas letras mais Gore e menos “evil” davam mais uns pontinhos extra. Assim vou ter de reduzir a pontuação. 65%
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Inferium “Demo 2008” (Tape 08): Trio Lusitano. Demo editada em conjunto com a Antihumanism Label. Caixa de ritmos na máxima rotação, sem descanso. Black Metal cru, frio, caótico. Inspiração Nórdica. Nunca entendi este tipo de caos sonoro disfarçado de trve ou cvlt. Torna-se demasiado monótono ao fim de algum tempo. Felizmente só são 4 temas (+ intro, interlúdio e outro). Mesmo assim é muito. A melhor faixa é o interlúdio. Dispenso. 15%
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Odium Perpetuum / D.O.R. “United In Hate & Pain” (Tape 2006): Split com duas one-man-band Lusas de Black Metal. As one man bands fazem-me logo franzir o sobrolho. Sujo, crú, maléfico, de inspiração Nórdica. Trve ou Cvlt ou como lhe queiram chamar. Eu já não sou grande apreciador de Black Metal, e então quando é assim tão mau, pior. E as gravações caseiras nojentas ainda pior. Lixo sonoro disfarçado de música e com os rótulos trve ou underground a servirem de desculpa. 5%
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V/A “Os Seis Caminhos Para A Verdade” (Tape 2006): Split tape com 6 bandas de Black Metal Luso. Irae – som execrável, tanto musical como de gravação. Lixo puro! Satanize – Não tão mau como os anteriores. A maldita caixa de ritmo ataca de novo. Dispenso. Black Howling – voltamos ao som execrável. O som magoa nos ouvidos. Fora! Cripta Oculta – Apesar do som de baixa qualidade, chama a atenção. Mas só mesmo ouvindo mais material da banda para formar uma ideia concreta. Mons Veneris – Mais Black de garagem. Som nojento. Próximo. Vermen – Outra igual às anteriores e a tantas outras. O som péssimo também não ajuda muito. No geral: execrável. 1%
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Xerión “Na Búsqueda Do Primixenio” (Tape 2008): Black Metal da Galiza. Edição conjunta com a Antihumanism Label. 5 temas (2 de estúdio, 2 ao vivo e uma versão dos Primigenium). Mais Black Metal de inspiração Nórdica. Este já me chamou a atenção. Nota-se algum trabalho de composição. Algumas boas ideias, bons riffs, secção rítmica forte, excelentes músicos em termos técnicos. Não é bem o meu estilo, mas admito que está bem feito. Os temas ao vivo, gravados na Covilhã em 2007, é que estão com um som de merda e estragam o conjunto. 60% http://www.otronodexerion.com/

Comentários por: RDS

Herege Warfare Productions:
hellwarprod@gmail.com

Gnomon – Gnomon (EP 2006) – Edição de Autor

Gnomon é a palavra universal para o ponteiro do relógio do sol. Gnomon é também um septeto de carácter instrumental oriundo de Joane, Norte De Portugal. Este é o seu trabalho de apresentação, homónimo, datado de 2006 e alinhado em 3 fantásticas composições (uma delas dividida em 4 actos), em pouco mais de 21 minutos. Fusão de progressivo, Jazz, Folk e Celta, a música dos Gnomon vai beber a fontes tão diversas como Rão Kyao, Júlio Pereira, Carlos Paredes, Zeca Afonso, Petrus Castrus, Banda Do Casaco ou Filarmónica Fraude. Ainda bem que muitas bandas e projectos deste género estão a surgir um pouco por todo o país. Cria-se, nestes projectos, uma ponte entre a tradição musical, a poesia, as paisagens, a história, a alma Lusa e o moderno, urbano, progressista. Projectos como Gnomon, assim como Dwelling, Mandragora, M-PeX, In Tempus, Thragedium, Moonspell e outros tantos, insistem em manter vivas as tradições Lusas, de uma maneira ou doutra, cada um à sua maneira, conferindo-lhe nouvas roupagens, mais modernas, para assim a manter fresca e saudável. Altamente recomendável. 90% www.myspace.com/gnomongnomon
RDS

Skewer – Whatever (Demo 2007) – Edição de Autor

“Whatever” é o segundo registo de demonstração dos Portugueses Skewer. Seis temas em pouco mais de 18 minutos compõem este novo trabalho. A linha musical? Uma cópia descarada dos primórdios dos Nirvana. “Bleach”, “Incesticide” e algumas coisas, poucas, de “Nevermind”. “Stayed”, “Slunk You Know Me” e “Fake Me” levam essa onda muito ”Bleach” e “Incesticide”. As guitarras, os ritmos, a voz, tudo faz lembrar a extinta banda de Seattle. Mas com menos de metade da qualidade. “Wash You Away” e “Save Me From Myself” seguem a mesma linha mas têm um som de gravação diferente das restantes faixas, estão mais baixas, e soam a gravações de ensaios. “Cyborg Insurrection” é um instrumental simplicíssimo, desinteressante, frouxo, resultado de uma qualquer jam session, parecendo ter sido composto, ensaiado e gravado em apenas uma tarde de gozo. Tem uns toques de Sonic Youth dos inícios. Mas isso também não chega para os safar. A capa linha Korn também não ajuda nada. Ainda tentei ouvir a primeira Demo, mas essa é ainda pior, uma gravaçaõ de um ensaio. Está disponível para downlaod gratuito no myspace da banda, caso se queiram aventurar. Para os interessados, a Demo (ou EP como é apresentado pela banda, pois parece que hoje em dia ninguém grava Demos mas sim EPs), está disponível através dos contactos da banda e da Belivie / Virgin (França). Eu dispenso. Prefiro ir desenpoeirar os meus discos de Nirvana e seus contemporâneos de Seattle. 10% http://skewer.com.sapo.pt/ / http://www.myspace.com/skewerband / http://www.virginmega.fr/musique/album/ske...91198,page1.htm
RDS

Friday

Chamber Spins 3 – S/T (Demo 2007) – Edição de Autor

Demo de estreia dos Portugueses CS3. Inclui 4 temas de fusão Thrash com Hardcore e algum Rap old-school e Funk Rock à mistura. Por uma estranha coincidência o CD atinge os 13m13s de duração (há supersticiosos por aí?). As influências são tão díspares como Faith No More, Metallica, Living Colour, Suicidal Tendencies, Infectious Grooves, N.W.A., Cypress Hill, Helmet, Dub War, Biohazard, At The Drive-In, Refused ou o material da banda sonora de “Judgement Night”. Há aqui algumas ideias boas e o resultado final agrada-me, não soando tão “xunga” como poderia parecer à primeira. É bem potente, agressivo, tem muito groove e alguma melodia. Nota-se alguma falta de experiência musical mas isso vai ao sítio com o tempo. A garra e a atitude certa estão lá. Além disso, a crueza própria de uma banda jovem, ainda em fase inicial de garagem, dá um certo carisma à gravação. Aguarda-se novo trabalho com material superior e com uma gravação mais profissional. Capacidades para isso estão já demonstradas nesta demonstração! 70% www.myspace.com/chamberspins3music
RDS

Monday

Square – Squared (Demo) (2006) – Edição de Autor

Demo de 4 temas dos Portugueses Square. 90s Thrash / Death com alguns toques de Metal Industrial e Hardcore é o que nos é apresentado. As vocalizações em Português em “Dead Inside” fazem-me lembrar o Rui Sidónio de Bizarra Locomotiva. Dá-lhe um toque algures entre o Metal Industrial da já referida banda e um Hardcore mais metalizado. Já em “Droids” é fácil de descortinar alguma influência Sepultura fase Chaos/Roots, Fear Factory ou Fudge Tunnel. Em ”Not Fall Down” nota-se uma certa aproximação ao Death técnico de uns Cynic ou uns Atheist. ”The Party Is Now” volta a fazer a fusão Thrash, Death técnico e algum Metal Industrial, com influência Sepultura, Fear Factory ou Alchemist à cabeça. Não sei porquê mas os Square fazem-me lembrar muito mais bandas Portuguesas como Strain, Afterdeath, Vertebra, Kormoss, Squad, Demon Dagger ou Shiver do que bandas internacionais mais influentes. Ainda necessita de alguns ajustes aqui e ali mas, pela amostra, uma boa aposta para 2008. 65% www.myspace.com/sqre
RDS

Thursday

Kronos – Symbolon (Demo 2005) – Edição De Autor

Não sei muito sobre esta nova banda Portuguesa, Kronos, apenas me chegou às mãos esta Demo-CD (com algum atraso, visto ser já de 2005), sem biografia a acompanhar, por isso, vou limitar-me a analisar as 5 faixas que compõem esta rodela prateada. Li numa outra crítica que a banda inclui ex-membros de Über Mannikins, e agora que estou a ouvir “Symbolon”, as semelhanças são até algumas. Ainda me lembro bem da excelente maquete que eles lançaram, a qual tenho assinada pelos membros da banda, aquando da sua actuação como banda convidada num concurso de música moderna aqui da zona onde vivo. A música dos Kronos é apoiada na parte electrónica, com tons muito frios e crus. Aliás, falei um pouco atrás em prateado, e essa é mesmo a tonalidade que pode descrever a música da banda. Os dois primeiros temas, “Untergang” e “A Blink Of An Eye” são mais calmos, a fazer lembrar o Pop electrónico de tendências Góticas vindo da Alemanha. “Deconstruction” já é mais dançável mas as influências vêm na mesma da Alemanha e de nomes como De/Vision, pelo lado mais Electropop, e Das Ich, pelo lado mais Industrial. “So Sick” é mais experimental e tem uma vertente Industrial mais acentuada. “Il Faut Être Absolement Moderne” fecha na mesma linha, faz lembrar Bizarra Locomotiva dos inícios e, mais uma vez, os germânicos Das Ich. As letras, em todas as faixas, são um misto de inglês e passagens faladas em português. Não é nada de novo ou original e a produção não é das melhores. Há algumas ideias que até indiciam que a banda vai no bom caminho, mas falta mais trabalho de composição e, especialmente, arranjos finais mais cuidados. Parece tudo um pouco feito à pressa. No entanto, é uma das poucas bandas a praticar este tipo de sonoridade em Portugal por isso, é bem-vinda. Pode ser que uma segunda Demo venha mais interessante mas, para já, fica mesmo pela curiosidade. RDS
65%