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Tuesday

Fénix #1050 - 05/07/2014 - Playlist




01 Android Lust - Stained (Video Edit) (Projekt The New Face Of Goth 2003) Projekt
02 And Then We Fall - Ancient Ruins (Soul Deserts 2014) ESW
03 Rainy Days Factory - All About Love (Oceans Of Tears 2013) ESW
04 The Melancholic Youth Of Jesus - Detroit (Gush 2013) ESW
05 Furyo - In The Arena (Furyo + Furioso 1984-2007) Anagram / Cherry Red
06 Inca Babies - Bug Jugular (Peel Session) (Plutonium 198787 2006) Anagram / Cherry Red
07 Glaxo Babies - This Is Your Life (Dreams Interrupted The Bewilderbeat Years 1978-1980, 2006) Anagram / Cherry Red
08 In Tempus - Memorial (Luna Sapiens 2006) Thisco
09 La Chanson Noire - Sedução Contemporânea (Musica Para Os Mortos 2010) Necrosymphonic / Raging Planet
10 Isiphilon - Reencarnation (Essence 1997) Symbiose
11 Attrition - Right Hand Man (A Tricky Business 1991-2009) Two Gods
12 Gitane Demone - I Only Have Eyes For You (1996) (Times 2008) Cult Epics
13 Empyrium - Where at Night the Wood Grouse Plays (Into the Pantheon (Live) 2013) Prophecy
14 Skeletal Family - The Night (Promised Land - The Best Of Skeletal Family 2001) Anagram / Cherry Red
15 Blood & Roses - Your Sin Is Your Salvation (Same As It Never Was The Collection 2007) Anagram / Cherry Red
16 Pink Turns Blue - Now's The Time (Phoenix 2005) Orden Prods
17 Avant-Garde - Epoque (Bipolar Sounds 2 2013) Manic Depression
18 NFD - Black Sun (Dead Pool Rising 2006) Jungle
19 The Last Dance - Wonderlust (Whispers In Rage 2003) Dancing Ferret
20 Naevus - Traffic Island (Relatively Close To The Sea 2008) Hau Ruck! / Tesco
21 Bain Wolfkind - The Crossroads (The Swamp Angel 2008) Hau Ruck! / Tesco
22 Sudden Infant - Girl (Wölfli's Nightmare, 2014) Voodoo Rhythm
23 The Cambodian Space Project - Chom 10 Kae Theav (Wait 10 Months More) (2011 A Space Odyssey 2011) Metal Postcard
24 Lvpercalia - Ouroboros (Florilegium 2004) Equilibrium
25 Vertigo Steps - The Porcupine Dilemma (Disappear Here In The Reel World  A Vs Coda 2014) ESW
26 Waste Disposal Machine - I Sing The Body Electric (Interference 2008) Thisco
27 {F.E.V.E.R.} - Clockwork (4st 2007) Raging Planet

Friday

ATTRITION - Remasters 2009

Novas reedições (e um título novo contendo material antigo) do catálogo dos Attrition me chegaram às mãos hoje. Por ordem alfabética dos títulos, aqui seguem as apreciações gerais.

Attrition “A Tricky Business” (1991 / 2009) – Two Gods
Originalmente editado em 1991, este é talvez um dos albums mais populares dos Britânicos Attrition. Em 9 temas faz-se a fusão de gótico, electro-industrial, darkwave, neoclassical e ethereal. O ambiente cinematográfico, negro e denso, mas ao mesmo tempo melódico, sinfónico e dançável, faz o som de “A Tricky Business”. Além dos 9 temas originais (entre os quais o clássico “A Girl Called Harmony”) devidamente remisturados pelo próprio Martin Bowes, adicionam-se os 3 temas extra da edição CD e a remistura 12” de “Something In My Eye” de 1992. O melhor álbum dos Attrition? É sem dúvida o meu preferido. 95%

Attrition “Across The Divide – Live In Holland, 1984” (2009) – Two Gods
Edição nova, mas com gravações antigas. Passo a explicar. Este disco contém temas gravados ao vivo na digressão de 1984 ao lado dos Legendary Pink Dots. Os temas foram gravados directamente na mesa de mistura e foram originalmente editados como uma das metades do álbum-cassete “Terminal Kaleidoscope” de 1985. A estes temas já indisponíveis comercialmente, juntam-se duas faixas inéditas gravadas na rádio Holandesa VPRO, no mesmo ano. Remasterizados e novamente disponíveis, estes 40 minutos remontam aos primórdios dos Attrition e ao seu line-up clássico de Martin Bowes, Júlia Walker e Ashley Niblock. No tema de encerramento “Surge And Run” têm ainda a participação do percussionista dos Dots, Pat Paganini. Embora musicalmente seja algo primitivo e simples, representa sem dúvida uma parte importante da história destes Britânicos. 80%

Attrition “Heretic Angels – Live In The USA, 1999” (1999 / 2009) – Two Gods
São 11 temas gravados ao vivo na digressão de 1999 pelos USA. Este conjunto de temas foi editado em 1999 numa edição limitada de 666 exemplares. Voltam agora a ver a luz do dia com remasterização e novo artwork por parte de Bowes. Só é pena não conter temas extra. Os temas surgem aqui numa versão mais crua e, ao mesmo tempo, dançável. Prefiro a vertente mais épica / neoclássica da banda, mas este conjunto de faixas agrada. Não será peça indispensável na vossa discografia, a não ser que sejam fãs acérrimos da banda. 65%

Attrition “The Hand That Feeds – The Remixes” (2000 / 2009) – Two Gods
Em 71 minutos ouvimos 14 temas (entre os quais um bónus para esta reedição) sofrerem uma transformação electrónica por parte de nomes como Dance Or Die, In The Nursery, Stromkern, Flip Shriner, entre outros. “The Hand That Feeds – The Remixes” (edição original de 2000) foi compilado ao longo de 3 anos e editado de um alinhamento que poderia preencher dois discos. Este é daqueles discos que pode funcionar bem ou mal. Eu diria que fica a meio caminho. Algumas remisturas trazem apontamentos interessantes ao tema original e dão-lhe outra roupagem, enquanto que outras retiram o ambiente próprio dos Attrition. É esquisito ouvir um tema de Attrition em ritmo drum ‘n’ bass ou quasi-techno. Fica demasiado alegre. Mas tirando 3 ou 4 temas que apontam para essas áreas, o resto é interessante e vai desde o avantgarde ao experimental, do industrial ao ethereal. 80%

RDS


Some more Atrition here.

Monday

Ordo Rosarius Equilibrio – O N A N I [Practice Makes Perfect] (2009) – Cold Meat Industry

Os Ordo Rosarius Equilibrio regressam com aquele que é já o seu 8º álbum. Em pouco mais de 48 minutos ouvimos 11 temas da já habitual sonoridade O.R.E. Desta feita os temas são apresentados numa orientação quasi-Pop, no sentido do formato de canção. Dark, ethereal, martial, folk e pop fundem-se com líricas de cariz sexual, sensual, erótico. Guitarras aliam-se a percussões primitivas, órgãos e pianos colaboram na perfeição com uma caixa de ritmos, coros de igreja harmonizam com gemidos e vocalizações femininas angelicais mas sedutoras. Tudo condimentado com um certo humor negro e uma sexualidade entre o espiritual e o carnal. Como se refere na nota de imprensa, não se chega a cair no erotismo barato, nem mesmo na pornografia descarada, podendo-se falar até numa banda sonora de contornos Dark para um filme de Tinto Brass. Não é o melhor trabalho dos O.R.E., mas os fãs do projecto já sabem o que esperar e não ficarão desiludidos. 80% http://www.coldmeat.se/ / www.ordo-rosarius-equilibrio.net/ / www.myspace.com/ordorosariusequilibrio
RDS

Tuesday

Phanatos – Opus 2 (2007) – Phanatos Productions

Phanatos é a designação artística de um músico Sueco (agora parte integrante dos Freevil) e este é o seu novo trabalho a solo. Phanatos é responsável pela composição, arranjos, letras, vozes e interpretação de todo o material aqui contido. As vozes femininas que ocasionalmente dão o ar de sua graça são da responsabilidade de Karin Ljungberg. Gótico, neoclassical, darkwave, ambient e film music são as vertentes exploradas nos 8 temas que compõem este “Opus 2”. Alguns elementos de Folk, música oriental e 70’s Progressive são também utilizados. Metade dos temas são vocalizados e a outra metade é instrumental. Agradável de se ouvir, épico, obscuro, intenso, belo, quase hipnótico. Há muito tempo que não ouvia algo no género tão bem feito como este Opus. Influências e familiaridades com outros nomes? Não sei dizer. “Opus 2” é único, sem ser propriamente original. É refrescante, sem ser novo. É excepcional, sem uma obra-prima. Recomendo a fãs dos géneros acima citados e nomes como Goblin, Daemonia, Ataraxia, Howard Shore, Saviour Machine, Dead Can Dance, Enya, Vangelis, In The Nursery, Ordo Rosarius Equilíbrio ou Raison D’Être. 85% http://www.phanatos.com/ / www.myspace.com/phanatosrealm
RDS

Violet Tears – Brezee Of Solitude (2008) – Ark Records

Os Violet Tears são Italianos e este é o seu segundo disco (após o MCD “Fragments Of Broken Dreams” de 2000 e a estreia de longa duração “Cold Memories & Remains” de 2006). A sonoridade dos VT anda pelos territórios do Gótico, Ethereal, Darkwave e Dark Rock. As influências da cena Gótica e Batcave dos 80s é notória, mas os VT têm uma aproximação mais Ethereal do género do que propriamente Rock. Negro, depressivo, melancólico. Gosto do material aqui contido. No entanto, há um som sintetizado, constante e demasiado agudo, na maioria dos temas, que me dá cabo dos nervos. Juro que à primeira audição pensei que as colunas estavam danificadas! Mas não, é mesmo da música. Esse é apenas o ponto negativo que me leva a atribuir uma pontuação baixa a este disco. De outro modo, seria extremamente recomendável. Poderá agradar a fãs de nomes como Ataraxia, Opera Multi Steel, Skeletal Family, Danse Society, Aenima, Dwelling, Madredeus ou os extintos Actvs Tragicvs, entre outros. 65% http://www.violettears.com/ / http://www.arkrecords.net/
RDS

Thursday

Khvarena – The Spirit Rises (2007) – Projekt / Woven Wheat Whispers

Projecto paralelo que resulta da parceria entre os Franceses Rajna e o Italiano Francesco Banchini (GOR, Ataraxia). A faceta musical é marcada pelas melodias do Médio Oriente, inspirações medievais, a dualidade das vozes feminina / masculina (Jeanne dos Rajna e Francesco) e ainda o uso de diversos instrumentos tradicionais (clarinete, saz, zurna, bendir, riq, derbouka, santoor, flauta, flauta medieval, tampura, udu, swara tampura, crotal, bouzouki, entre outros). Quanto à faceta lírica, a inspiração provém do Zoroastrianismo, a religião pré-Islâmica da Pérsia, e da obra do poeta Persa do século X, Firdausi. O seu épico Shahnameh descreve eventos ligados a reis e heróis das eras Zoroastriana e pre-Zoroastriana. O nome do projecto, Khvarena, e um conceito Zoroastriano, usualmente transcrito como “khvarenah” (“glória divina”). As letras são escritas e cantadas em Italiano e antigo Persa, incluindo-se ainda alguns temas instrumentais. A primeira edição deste disco é um digipack feito de cartão reciclado, do tamanho de um DVD, e limitada a 100 exemplares numerados à mão. Infelizmente, não tive acesso a este belo conjunto, e o que tenho em mãos é apenas a edição digital da Woven Wheat Whispers. Recomenda-se vivamente a fãs de nomes como Dead Can Dance, Ataraxia, GOR, Rajna, Unto Ashes, Arcana, música medieval, do médio oriente e world music em geral. 75% http://www.projekt.com/ / http://www.wovenwheatwhispers.co.uk/
RDS

Tuesday

DANCING FERRET DISCS

Information Society – Synthesizer (2007) – Hakatak / Dancing Ferret Discs
Information Society é um proejcto Norteamericano que se move nas linhas do Electropop dos 80s com toques de EBM e Electrogoth. Este trabalho reúne 13 temas na linha já referida e as influências variam desde o Electropop de Depeche Mode ou De/Vision, passando pela vertente dançante de Assemblage 23, Apoptygma Berzerk, VNV Nation, Covenant, Icon Of Coil ou NamNamBulu. Não é mau de todo mas soa muito lugar comum e até algo kitsch (leia-se: electrónica dos 80s já fora de moda). Mas isso até lhe dá um certo ar de graça. De qualquer modo, fãs dos nomes já referidos podem encontrar pontos de interesse neste “sintetizador” encontrado algures no sótão lá de casa, já cheio de aranhas e com um forte cheiro a mofo. Falta ainda referir que este é um licenciamento da Hakatak International à Dancing Ferret Discs para o mercado Norteamericano e Europeu. 70% http://www.hakatak.com/ / http://www.informationsociety.us/ / www.myspace.com/informationsociety / http://www.dancing-ferret.com/

Carfax Abbey – It Screams Disease (2007) – Dancing Ferret Discs
Mais um projecto Norteamericano. A capa é logo a primeira cosia que chama a atenção. OK, o que é que vai sair daqui? Pensei logo eu. Pensei logo em aproximações ao Metal Gótico, mas não, estava enganado, ou pelo menos em parte. Os Carfax Abbey (belo nome!) tocam uma fusão de Rock Industrial com Gótico e algum Metal (pelo menos em algum do peso que marca a sonoridade banda). Uma toada roqueira marca todo o disco que, além da toada Electro / Industrial, tem um ambiente marcadamente negro e denso. Quase todas as bandas que tentam fazer este tipo de sonoridade, e que eu tenho ouvido nos últimos tempos, falham redondamente nos seus intentos. Não é este o caso, conseguindo os Carfax Abbey criar um disco forte, coeso, negro e agressivo. Não é uma obra-prima do estilo, é até bem cliché, mas safa-se muito, muito bem. Ao todo são 13 temas em cerca de 55 minutos que irão agradar a fãs de nomes como Ministry, Nine Inch Nails (antigo), Front Line Assembly, Killing Joke, Revolting Cocks, KMFDM, Marilyn Manson (antigo), Die Krupps ou Das Ich. 75% http://www.carfaxabbey.com/ / www.myspace.com/carfaxabbey / http://www.dancing-ferret.com/

Irfan – Seraphim (2007) – Prikosnovénie / Noir / Dancing Ferret Discs
Irfan é um projecto da Bulgaria que assenta a sua sonoridade numa fusão de Ethereal e música étnica e ancestral. A música dos Irfan é carregada de emoção, intensa, bela e com muita alma. Aos diversos instrumentos tradicionais alia-se uma voz angelical que nos transporta para outros tempos e locais exóticos. Um disco que me agradou imenso e que eu recomendo vivamente a amantes deste tipo de sonoridades e não só. A edição original é da Prikosnovénie, tendo eu em mãos um licenciamento para o território Norteamericano da responsabilidade da Noir Records, uma subsidiária da Dancing Ferret Discs. Para fãs de Loreena McKennitt, Dead Can Dance, Louisa John-Krol, The 3rd And The Mortal, Ataraxia, In The Nursery, Black Tape For A Blue Girl, Gor ou Dwelling, entre outros. 90% http://www.irfanmusic.com/ / www.myspace.com/irfantheband / http://www.prikosnovenie.com/ / http://www.noir-records.com/ / http://www.dancing-ferret.com/

Sunshine Blind – Rewind 2CD (2007) – Dancing Ferret Discs
Sunshine Blind foi uma banda de Rock Gótico dos USA que existiu entre 1991 e 1997, fazendo ainda algumas digressões com diferentes membros entre 97 e 98, gravando um terceiro disco em 2003, acabando a sua carreira definitivamente em 2004. Ora, este “Rewind” não é mais do que a recuperação dos dois primeiros discos, “Love The Sky To Death” de 1995 e “Liquid” de 1997. Além dos álbuns originais incluem-se aqui algumas faixas bónus tais como sobras de estúdio, temas ao vivo e temas de compilações, assim como um vídeo. O belíssimo livrete contém uma extensa biografia da banda e fotografias, mas peca pela falta de informação sobre as faixas extra. Quem já leu algumas das minhas críticas sabe que eu tenho alguma apetência para este tipo de reedições e recuperações de material esgotado e raridades. É este o caso, não só pelo carácter histórico da edição mas também pela música em si, 90s Gothic Rock da mais alta qualidade.
Já agora pode-se referir que esta foi mais uma das inúmeras bandas que foi “vítima” das já conhecidas manias de Andrew Eldritch dos Sisters Of Mercy, algo que porventura, iria ditar o fim precoce do projecto.
São 30 faixas em 2 horas e 20 minutos de pura negridão, saudade e melancolia que eu recomendo a góticos e coleccionadores em geral. 95% http://www.sunshineblind.com/ / http://www.dancing-ferret.com/

Críticas por RDS