Friday

Cannibal Corpse – Evisceration Plague (2009) – Metal Blade

A banda de Death Metal mais famosa (e mais lucrativa) do planeta está de volta. “Evisceration Plague” traz 12 novos temas repletos de brutalidade. O som reconhece-se instantaneamente ao carregar no botão “play”, mas nota-se que há ligeiras mudanças em relação às 2 ou 3 últimas propostas. Os Cannibal Corpse de 2009 têm mais groove e não abusam tanto dos “blastbeats”; têm um som mais “old school” a fazer lembrar os primórdios da banda (leia-se fase Chris Barnes); têm inclusive uns trejeitos Thrash que dão outra cor a este novo álbum; e adoptam uma produção mais crua e potente em detrimento das mais recentes edições com um som demasiado polido. São cerca de 39 minutos do mais puro Cannibal Corpse que, na minha modesta opinião, suplantam tudo o que fizeram nos últimos 15 anos. Esta recuperação de um som mais “old school” agrada-me imenso e é extremamente refrescante (se é que a designação se pode usar ao falar desta banda). Agora só resta presenciar a devastação “in loco”. 90% http://www.cannibalcorpse.com/ / http://www.metalblade.de/
RDS
-
Cannibal Corpse - Make Them Suffer (Kill, 2006, Metal Blade)

Thursday

The Rough Guide (World Music Network / Rough Guides)

A série de CDs “The Rough Guide” é uma colaboração da editora de World Music Network e da Rough Guides. Trata-se de compilações temáticas que representam a música de um país, um estilo musical ou ainda uma ideia específica que consiga agrupar vários artistas/bandas. Recentemente chegaram-me às mãos 8 destes discos, todos datados de 2008. Os discos promocionais que tenho em mãos incluem um interessante conteúdo multimédia no qual se faz a apresentação geral do país e/ou se descreve o material contido no CD. Não sei se esta faixa multimédia se encontra disponível no produto final, apenas sei que não está contido no livrete. De qualquer modo, podem sempre aceder ao website oficial da WMN ou da Rough Guide e por lá encontrarão o essencial para compreender estas “antologias” ou “samplers”.
Passo então a descrever sucintamente os 8 discos (sem qualquer ordem em especial).

“The Rough Guide To The Music Of Japan”: Tendo em conta o meu fascínio pelo Japão, a sua cultura, música, história, geografia, cultura Pop/moderna/urbana, este foi o que mais me chamou a atenção. 18 faixas para o mesmo número de artistas/colectivos representam estilos tão díspares como o Gagaku, Enka, boogie-woogie do pós-guerra, electrónica ou a música mais tradicional. Alguns mais interessantes e apelativos que outros, mas no geral um documento interessante do que se vai fazendo no Japão em termos de música tradicional e/ou da sua fusão com sonoridades modernas. Destaques: Michiko Suga, Chanchiki, Oki Dub Ainu Band, Seijin Noborikawa, Tadao Sawai, Kunaicho Gakubu, Tendai Shomyo / Tatsuya Koumazaki / Pangea, Kotsuru Tade, Shizuko Kasagi, Harumi Miyako, Shibusashirazu. 90%

“The Rough Guide To Klezmer Revolution”: Este volume, como o nome indica, é dedicado ao klezmer, ou música de origem Judia. No entanto, como o título também poderá indicar, estas são interpretações mais modernas do tradicional klezmer do século XIX. Usam-se instrumentos não tradicionais, ou mesmo nenhum instrumento; novas interpretações de letras tradicionais ou letras novas; fusão com sonoridades modernas/urbanas. Daí a revolução anunciada. É este ambiente progressista que atrai neste título da série Rough Guides. A seguir ao do Japão, um dos meus favoritos. Destaques: The Klezmatics, Daniel Kahn / Psoy Korolenko / Oy Division, Frank London’s Klezmer Brass All-Stars, Oi Va Voi, David Krakauer, Moguilevsky & Lerner, Shtreiml. 80%

“The Rough Guide To The Music Of Romanian Gypsies”: Mais uma vez, o título é bem explícito. São 20 nomes da nova música cigana da Roménia. Desde “brass bands” até intérpretes de címbalo, passando pela já habitual fusão do tradicional com elementos modernos (um dos atractivos nesta colecção), há um pouco de tudo, quase sempre com novas visões e adaptações do tradicional. Xenofobias à parte, abram a mente para um novo universo que lhes poderá agradar. Se não fosse a música dos fabulosos Fanfare Ciocarlia (que já tive a oportunidade de presenciar ao vivo) e os filmes do não menos importante Emir Kusturika, eu estaria neste momento a olhar para este CD de uma maneira bem distinta. Destaques: Taraf De Haïdouks, Fanfare Ciocarlia, Toni Iordache, Ion Petre Stoican, Shukar Collective, Ionel Cioaca, Andrei Mihalache, Ion Miu. 70%

“The Rough Guide To Calypso Gold”: Esta é uma antologia do tradicional Calypso de Trinidad que representa um período que vai desde a década de 20 até ao zénite do estilo nos 50s. Entre recuperações de algumas gravações raras e outras mais conhecidas, em 20 temas (com repetições de nomes) encontramos as pioneiras orquestras de cordas dos 20s, passando por King Radio nos 40s, e lendas do género nos 50s como The Mighty Bomber ou Lord Kitchener. O som “vintage” de algumas das gravações agrada-me e, quanto mais sujo e “abafado” o som, mais o carácter de “velha escola” se acentua e mais soa a verdadeiro e de raiz. Destaques (precisamente os que têm um som mais “vintage”): Sir Lancelot, King Radio, Caresser, Lion, Lord Kitchener, Duke Of Iron, Tiger, Atilla, Sam Manning, Houdini, Monrose’s String Orchestra. 70%

“The Rough Guide To The Music Of Mali”: Aqui já começo a entrar em terrenos que não vão de encontro aos meus gostos. Dentro do cenário “world music”, a música Africana nunca me atraiu particularmente. Esta colectânea de sonoridades tradicionais do Mali não me fez mudar muito de opinião. Alguns momentos puramente tradicionais intercalados com material de orientação Blues e fusão com sons urbanos é o que podemos ouvir. Dos 15 temas que fazem o alinhamento deste CD, os que me chamam mais a atenção, como habitual, são os mais estranhos e/ou experimentais. Destaques: Amadou & Mariam, Issa Bagayogo, Vieux Farka Touré feat Ali Farka Touré, Les Ambassadeurs Internationales, Boubacar Traore, Tinariwen. 55%

“The Rough Guide To Turkish Café”: Turquia. Em 19 temas passamos rapidamente de material tradicional para o Pop, da música cigana para ambientes dançantes. Não é o meu prato favorito, mas alguns dos sons, mais que os ritmos, agradam. No entanto, a maior parte do material soa demasiado “pop de eurovisão” para o meu gosto. Destaques: Ensemble Hüseyin Türkmenler, Sevval Sam, Ahmet Kusgöz Ve Arkandaslari, Hüsnü Senlendirici, Musa Eroglu, Selim Sesler, Burhan Öcal & The Trakya All Stars feat Smadj. 55%

“The Rough Guide To Arabic Café”: Na mesma linha do anterior. Fusão de tradicional com Pop e ambientes dançantes. Desta feita entramos no universo da música de países Árabes: Palestina, Israel, Síria, Egipto, Núbia, Líbano, Arábia Saudita e Algéria. Mas uma vez, não vai de encontro aos meus gostos. Os mais simples e com tom mais tradicional são os que mais me atraem. Os de fusão soam algo “pindéricos” para o meu gosto. Destaques: Amal Murkus, Amer Ammouri, Ghada Shbeir, Mohammed Roshdi, Louwi Tnnari, Oum Kalthoum, Mahmoud Fadl, Marwan Mesho / Salatin El Tarab Orchestra, Tony Hanna & The Yugoslavian Gipsy Brass Band. 60%

“The Rough Guide To Colombian Street Party”: Só o título já me assusta. Ainda bem que engana, em parte, e encontramos aqui não só as últimas tendências da música Latina (particularmente da Colômbia) mas também alguma tradicional. No entanto, infelizmente, as novas tendências urbanas (Reggaeton) também marcam presença. Mais uma vez, vou aos extremos, inclinando-me para as que me soam mais tradicionais., verdadeiras e puras, ou então as mais esquisitas e experimentais (que não há muitas aqui). Destaques: Sixto Silgado / Paito Y Los Gaiteros de Punta Brava, La Contundencia, Dr Krapula, Joe Arroyo Y La Verdad, David Dely & Tumba Y Quema, Calambuco. 65%

RDS

Wednesday

Gitane Demone – Life After Death (2DVD+CD) (2008) – Cult Epics

“Life After Death” é um duplo DVD que reúne gravações vídeo de Gitane Demone, a loira de tipo “femme fatale” que foi em tempos vocalista de Christian Death. As gravações datam de 1989 a 1998 e incluem videoclips, entrevistas, actuações ao vivo, reportagens de TV, performances “fetish”, entre outros. Entre estas pérolas incluem-se gravações com o malogrado Rozz Williams, tanto em dueto com G.D. como uma actuação da já referida banda Death Rock / Post-Punk / Goth. As gravações não têm imagem ou som perfeitos, pertencendo todas elas à geração VHS e HI8, exibindo as reportagens de TV, inclusive, os logótipos das estações e até legendas embutidas. Mas isso não é o mais importante neste registo, servindo o seu propósito maior de antologia visual e sonora desta senhora ainda no activo. Aliás, esse aspecto visual, ao qual podemos chamar retro, atribui ao conteúdo de “Life After Death” um certo ar “old school” e “undeground” que me agrada particularmente. E se 210 minutos de vídeo não bastassem, a caixa limitada a 2500 exemplares inclui ainda um CD intitulado “Times” e um livrete de 12 páginas com memórias contadas na primeira pessoa. “Times” inclui 40 minutos de versões, na sua maioria de “standards” do Jazz, inéditas até à data, e que abraçam um período que vai desde 1989 até 1996. Um documento indispensável para os amantes da cena Death Rock, Goth, Dark e Avantgarde Jazz. 90% http://www.cultepics.com/ / http://www.gitanedemone.com/
RDS
-
Rozz Williams & Gitane Demone - Sleepwalk

V/A – Raridades Vol.1 (7”) (2008)

Edição conjunta das independentes Infected, Zerowork, Can I Say e Your Poison. Em formato de vinil de 7” são apresentados 4 temas raros e/ou inéditos de Crise Total (ao vivo no RRV em 84, tema de uma compilação 7” de 89), Peste & Sida (ao vivo em 88), Censurados (ao vivo no RRV em 89) e Vómito (tema de uma maquete de 89), tudo dos finais dos 80s. Ao disco adiciona-se uma banda desenhada de Marcos Farrajota e Afonso C.P., bem “old school”, feita à mão e fotocopiada. Além disso, esta edição DIY é limitada a 500 cópias, numeradas à mão. O preço é de 7 euros (uma verdadeira pechincha) + portes. Por breves momentos voltei atrás no tempo ao escutar estas pérolas. Uma verdadeira preciosidade que se vai tornar em objecto de colecção para, não só os Punks lusos, mas todos os aficionados da MMP. O título refere que este é o volume 1. Haverá mais? Espero que sim, e o meu apoio vai todo para estas editoras. Força nisso!
Encomendas através do myspace www.myspace.com/infectedrecordsdiy ou pelo e-mail: infected_records@yahoo.com
A minha classificação só pode ser mesmo 100%. É pena saber a pouco.
RDS
-
Censurados - Coxa

-
Peste & Sida - Vamos Ao Tabalho

-
Crise Total - Assassinos No Poder

Sunday

"The Spiritual Significance of Music" - Online

After several years of research, "The Spiritual Significance of Music" is freely available online via Xtreme Music: www.xtrememusic.org
The portfolio includes exclusive interviews with musicians in Estradasphere (Kevin Kmetz), Faith No More (Billy Gould), and Fantômas (Trevor Dunn). Thanks for all.
Blessings and Best Regards, Justin St. Vincent Xtreme Music editor@xtrememusic.org http://www.xtrememusic.org

Concertos





















Monday

Nocte Obducta – Sequenzen Einer Wanderung (2008) – Supreme Chaos Records

Dois temas apenas fazem este disco. “Teil 1” tem 23m06s e “Teil 2” tem 20m53s. Metal vanguardista é o que nos apresenta esta banda Germânica no activo desde 1995. Infelizmente, este é o “canto do cisne” pois a banda separou-se oficialmente durante o ano de 2008. Mas, antes de morrer, o cisne canta por uma última vez, e esse é o mais belo de todos os seus cantos. Nestes 44 minutos de arte no seu estado mais puro, os Nocte Obducta levam-nos numa viagem inesquecível. Atmosférica, psicadélica, hipnótica, melódica, depressiva, intensa, experimental. É assim a música do extinto sexteto teutónico. Uma verdadeira obra-prima! Para os amantes de cenas Avantgarde, Post-Rock e Progressivas. 95% http://www.nocte-obducta.de/ / www.myspace.com/nocteobducta / http://www.s-c-r.de/
RDS

Cheeno – The Next Step Will Be The Hardest (2008) – Prevision Music

Cheeno resulta da colaboração de alguns membros de Autumnblaze com a vocalista Jennie Kloos. Este é o primeiro disco de longa duração e inclui 17 temas em cerca de 71 minutos de duração. Rock alternativo com alguns toques de Metal e voz feminina é o que nos apresentam neste disco conceptual com história ficcional. Guano Apes, Die Happy, The Gathering, Autumn ou a extinta banda Portuguesa Carbon-H são alguns dos nomes que me vêm à cabeça. Há aqui algumas ideias boas que poderiam ter sido melhor exploradas, além disso, a repetição das mesmas é levada ao extremo e cansa; a voz também não tem versatilidade e torna-se monótona ao fim de alguns temas. Ao 5º ou 6º tema já estamos saturados. Fora do leitor, já! 20% http://www.cheeno.de/ / www.myspace.com/cheenorock / http://www.prevision-music.com/
RDS

Crisis Never Ends – Kill Or Cure (2008) – Prevision Music

Começaram pelo Hardcore. Hoje em dia dizem tocar Metal moderno. É mais uma banda a fazer a fusão de Metal e Hardcore (não quero estar a usar o maldito termo mais uma vez!). São 11 temas. São 11 dores de cabeça. Extremamente insípido, derivativo, aborrecido. A voz sempre gritada rapidamente começa a tomar de assalto os nervos de qualquer um. Há muitas outras bandas do género a fazer isto de uma forma mais interessante. Fora! 10% http://www.crisisneverends.de/ / www.myspace.com/crisisneverends / http://www.prevision-music.com/
RDS

Transcending Bizarre? – The Serpent’s Manifolds (2008) – DissonArt Productions

Segundo longa-duração para os Gregos Transcending Bizarre?. 10 temas em cerca de 47 minutos fazem a fusão de um Black Metal orquestral com ideias vanguardistas e ambientes cinematográficos da área do terror e fantasia. As influências provêm de quadrantes tão distintos como Dimmu Borgir, Danny Elfman, Nightwish, Solefald, Arcturus, Laibach ou Amorphis. Pesado e brutal quanto baste mas com muita melodia; ideias interessantes bem executadas que mantêm o ouvinte atento; e os bem encaixados ambientes épicos e sinistros que dão outra dimensão ao som Transcending Bizarre. Não é uma obra-prima mas está bem perto disso. A banda apresenta muitas potencialidades e o próximo álbum pode mesmo vir a ser algo genial. É esperar para ver. Para já, este “The Serpent’s Manifolds” irá manter-vos bem ocupados. Aconselho vivamente! 90% http://www.transcendingbizarre.com/ / www.mysace.com/transcendingbizarre / www.myspace.com/dissonartproductions
RDS

Transcending Bizarre? - Cell (Live)

V/A – Trip In Time Vol. 3 – Psychedelic Adventures On Planet Earth (2008) – Trip In Time

Como o título indica, este é já o terceiro volume desta compilação da editora Trip In Time. As 18 bandas provenientes de vários cantos do globo preenchem quase 79 minutos de música. Psychedelia, Space Rock, Krautrock, Stoner, Rock ‘N’ Roll, Funk Rock e Folk Rock são os caminhos tomados pelas bandas, sempre com a ideia do ambiente retro 60s/70s bem presente. A colectânea serve o seu propósito, ou seja, dar a conhecer os nomes envolvidos a quem a ouve. Há um pouco de tudo e qualquer pessoa pode encontrar pontos de interesse. Deixo essa escolha à mercê de cada um. As minhas escolhas recaem em The People, Ginger, Fuzz Manta, Mother And Sun, The Magnificent Brotherhood ou Crystal Caravan, por exemplo. 65% http://www.tripintime.de/ / www.myspace.com/tripintime
RDS

Serpentina Satélite – Nothing To Say (2008) – Trip In Time

Novo trabalho para os Serpentina Satélite do Perú. Depois do EP auto-financiado “Long Play”, estes assinam com a Trip In Time e dessa união surgem 5 novos temas sob o título “Nothing To Say”. Maioritariamente instrumental, o som dos Serpentina Satélite navega nos mares do 70s Psychedelic, Krautrock e Space Rock, sempre com fortes influências de Hawkwind. Outros nomes a assinalar como influência podem ser Pink Floyd, Acid Mothers Temple ou Kyuss. Sinceramente, o que ouvi não me chamou muito a atenção, está bem feito, sem dúvida, mas soa algo derivativo. Quando puxam um bocado mais pelas guitarras conseguem um som mais roqueiro e agrada, mas na maior parte do tempo lida-se com ambientes psicadélicos com fórmulas levadas ao extremo da repetição. Não me surpreendeu, mas pode ser que agrade a fãs do género. 65% http://www.serpentinasatelite.com/ / www.myspace.com/serpentinasatelite / http://www.tripintime.de/ / www.myspace.com/tripintime
RDS


Sunday

Irmandade Metálica Vol. III (2008)

Já se encontra disponível para download mais uma compilação do fórum Irmandade Metálica.
-
Alinhamento:
01 Angriff - Killing for Living
02 Anonymous Souls – Patrimony
03 Artworx - My Promised Land
04 Atomik Destruktor - Atomik Destruktion
05 Deathland - Shadow of Chaos (Live)
06 Dinosaur - Noise On Peace
07 Disassembled - Just a Phase
08 Endamage - Of Truth and Wisdom
09 Fried Chicken & Gasoline - Hold me Tight
10 GoldenPyre - Crawl to the Abyss
11 Memorial Death – Freedom
12 PhaZer – Benediction
13 Powersource - My Inner Fears
14 PussyVibes - The Ourém Zombie Incident
15 Rorcal - Duplicate The Stream Theora
16 Scars Of The Mind - Skulls in the Grave
17 Slaughter Störm - Slaughterstorm (Usurper cover)
18 Vertigo Steps - Serpent's Irony

Link para download: http://www.rapidspread.com/file.jsp?id=w2xo7s41r6

Façam o download e apoiem as bandas.
http://irmandademetalica.com/
http://www.myspace.com/irmandademetalica
http://br.youtube.com/user/irmandademetalica

Thursday

The Firstborn – The Noble Search (2008) – Major Label Industries

Chegou-me às mãos finalmente o novo disco dos The Firstborn que, confesso, estava ansioso por ouvir depois de tantas boas críticas que li. “Será que a expectativa é tão alta que vou ter uma desilusão?”, pensei eu. Felizmente não foi o que aconteceu pois “The Noble Search” está a um nível superior a “The Unclenching Of Fists”. O disco anterior estava muito bom mas tinha pormenores que a mim me faziam repelir o epíteto de disco do ano, como muita gente o vaticinou. Uma delas era a produção pois “The Unclenching Of Fists” tinha um som algo “apagado”, sem força e vitalidade. Outra era a saturação de sons externos à banda base, com muitos “samplers” e sons adicionais. Essas duas falhas (na minha modesta opinião) foram aqui colmatadas e o disco soa forte e poderoso, mas limpo e audível. A componente étnica (musicalmente falando) é real e não “samplada”, está melhor encaixada e soa mais orgânica. Orgânica; é a essa a melhor palavra para descrever a produção deste álbum. Quanto à componente lírica, continua na mesma linha do anterior, com o vocalista Bruno Fernandes a apoiar-se na sua recente paixão pela filosofia Budista. Os diversos convidados especiais também ajudam ao colorido de “The Noble Search”: Vorskaath (Zemial) na percussão, Luis Simões (Saturnia) na cítara, Hugo Santos (Process Of Guilt) e Proscriptor (Absu) nas vozes. O que os Firstborn haviam prometido na anterior proposta está aqui concretizado na sua plenitude. Fica ainda a informação de que por cada CD vendido, 50 cêntimos reverterão a favor da luta de libertação do Tibete. 95% http://www.thenoblesearch.com/ / www.myspace.com/unclenchedfists / http://www.majorlabelindustries.com/
RDS
-
The Firstborn Live @ Caos Emergente 2008

Vertigo Steps – Vertigo Steps (2008) – Edição De Autor

Este é o disco de estreia homónimo dos Vertigo Steps, um projecto da responsabilidade de Bruno A. dos Arcane Wisdom. Bruno é aqui acompanhado pela bateria de Daniel Cardoso (Head Contol System, Sirius), o baixo fretless de Alexandre Ribeiro (Bleeding Display, Desire, Grog) e a voz do Finlandês Niko Mankinen (Misery Inc.). Como convidados especiais conta-se com Stein R. Sordal (Green Carnation, voz principal em um dos temas), Sophie (Understream), Rui Viegas e André Vasconcelos (ambos ex-vocalistas de Arcane Wisdom). Ao todo são 10 temas em cerca de 50 minutos de Dark Metal com passagens atmosféricas, progressivas, experimentais e certos toques de Post-Rock. “Vertigo Steps” pauta pelo ambiente intenso, carregado e melancólico das suas faixas. Peso, balanço e muita melodia marcam a música do projecto com aproximações ao universo de nomes como Green Carnation, Anathema, Arcturus, Winds, Opeth, Orphaned Land, Amorphis ou até Porcupine Tree. Mais um grande disco a surgir no panorama Underground nacional. Um nome a ter em conta no futuro. 85% http://www.vertigosteps.com/ / www.myspace.com/vertigosteps / http://cdbaby.com/cd/vertigosteps
RDS
-
Vertigo Steps - Fire Eaters

Waste Disposal Machine – Interference (2008) – Thisco

Já se encontra disponível o álbum de estreia dos Waste Disposal Machine, “Interference”. Este é composto por 13 faixas (uma introdução, 8 temas originais e 4 remisturas) e perfaz os 54m20s de duração. Depois de vários lançamentos em formato demo e participações esporádicas em compilações, os WDM assinam pela Thisco para a edição do primeiro longa duração. A fusão de Rock Industrial, Electro, Gótico, Metal e EBM faz a sonoridade WDM. As influências (ou aproximações ao universo de) são tão díspares como Nine Inch Nails, Front 242, Front Line Assembly, Das Ich, Young Gods, Skinny Puppy, Assemblage 23, Die Krupps, Ministry, Rammstein ou Deathstars. Os temas são tão diferentes entre si que o disco poderia resultar numa amálgama de sonoridades tão heterogéneas que comprometeriam o todo. Felizmente, não é isso que acontece, todas as ideias e influências foram tão bem digeridas e “Interference” soa coeso, forte, maduro, mantendo o ouvinte atento e interessado do início ao fim. Mais uma prova de que em Portugal também se fazem coisas interessantes e de alta qualidade, fazendo frente, e até suplantando, o lixo que vem lá de fora e que pulula nos tops nacionais. Agora, só falta mesmo o apoio por parte do público, porque a banda já fez a sua parte. Comprem o disco e vão aos concertos, apoiem os WDM para que não lhes aconteça o mesmo que muitas outras bandas Portuguesas exemplares que caíram no esquecimento e, eventualmente, desapareceram. Para colocar na prateleira dos discos nacionais ao lado de [F.ev.e.r.], Bizarra Locomotiva, Haus En Factor ou Sci-Fi Industries. 95% http://www.wdm-web.com/ / http://wastedisposalmachine.blogspot.com/ / www.myspace.com/wastedisposalmachine / http://www.thisco.net/
RDS
-
Waste Disposal Machine - I Sing The Body Electric (Excerto do Live VJing)

Divine Lust – The Bitterest Flavours (2008) – Deadsun Records

Lembro-me da estreia homónima em 2002 e desta me ter chamado a atenção para a fusão Doom e Gothic Metal de inspirações My Dying Bride, Anathema, Sentenced, Crematory e Sundown. Embora algo derivativa e lugar comum, tinha os seus pontos de interesse, assim como um certo cuidado na composição de temas com identidade (o tema de apresentação “Morrigan” vem à cabeça). Após 6 anos de espera (com um EP em 2004 do qual eu não tive conhecimento senão à minutos) surge o sucessor sob a forma desta colecção de 11 temas em 67 minutos. A sonoridade segue a mesma linha de sempre mas desta feita deram especial atenção aos pormenores, sons, ambientes e revelam um trabalho de composição elaborado. Nada foi deixado ao acaso e as ligações entre ideias, riffs, melodias, e mudanças de ritmos, está feita de um modo perfeito e com uma fluidez e à vontade que se espera de uma banda com 10 anos de existência. As colaborações especiais (violino, voz feminina, guitarra Portuguesa), assim como o uso inteligente dos teclados e algumas influências étnicas, ajudam bastante ao ambiente geral do disco. Pesado quanto baste mas com muita melodia; com a força e intensidade do Doom mas com a suavidade dos elementos góticos; sombrio e depressivo mas com o vislumbre da luz ao fundo do túnel. É assim este “The Bitterest Flavours”. Em 2008 os Divine Lust estão, além de mais maduros, bem mais interessantes. Para fãs das bandas acima citadas e outras como o Memory Garden, Candlemass, Lake Of Tears, Tiamat, Beseech, Saviour Machine, Lacrimosa, Depeche Mode (pareceu-me ouvir aqui umas ideias, em especial na voz) ou ainda os Portugueses Heavenwood, Secrecy e Desire. Se ainda havia dúvidas quanto às potencialidades do Divine Lust, estas estão dissipadas com o fabuloso “The Bitterest Flavours”. 95% http://www.divinelust.com/ / www.myspace.com/divinelustband / http://www.deadsunrecords.com/
RDS
-
Divine Lust - Morrigan ("Divine Lust", 2002)

Wednesday

Checksound #10

O número 10 da Checksound já está disponível para download em formato pdf ou visualização online. Mais uma vez a heterogeneidade é a palavra de ordem. Algumas das mais recentes críticas disponíveis na Fénix também figuram por lá.
http://checksound.eu/

Sunday

Jello Biafra: Carta Aberta a Barack Obama

Since Election Day, Jello Biafra has been hard at work composing an open letter to President-Elect Barack Obama, which will be submitted via Change.gov, the Obama administration transition site. We posted the letter in its entirety on the Alternative Tentacles website: http://www.alternativetentacles.com/page.php?page=jello_openletter

Concertos